
Reproduções em tamanho natural da própria relíquia; da Coroa com a qual foi crucificado o Salvador, feita com espinhos da mesma planta que foi usada na Paixão, colhidas nas proximidades de Jerusalém; dos cravos que pregaram o Redentor na cruz; dos dois tipos de flagelos usados pelos romanos na época; tudo isso apresenta uma imagem impressionante do que foi o indizível sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, como também o esplendoroso de sua Ressurreição.
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Percurso do Santo Sudário na História |
O trajeto foi cientificamente comprovado pela presença de pólen de plantas típicas de cada região percorrida.
A projeção de imagens que se superpõem apresenta um estudo comparativo, mostrando a semelhança das pinturas da face do Salvador feitas a partir do século IV, com a imagem obtida na fotografia do Santo Sudário.
Isto se explica pelo fato de o Concílio de Nicéia (325) ter determinado que, a partir de então, toda reprodução deveria ter como modelo aquela relíquia.
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Reprodução holográfica (tridimensional) |
O mais impressionante de toda a exposição, entretanto, é uma reprodução holográfica (tridimensional) projetada sobre duas placas de vidro paralelas, do corpo de Nosso Senhor em tamanho natural como estava na sepultura.
A imagem é vista de pé, pela frente e pelas costas. Tem-se a impressão de estar em presença do próprio Corpo Sagrado de Nosso Senhor.
“O Homem do Sudário” supera, do ponto de vista de recursos técnicos, o que se podia ver por ocasião da última mostra oficial da relíquia em Turim, se bem que a presença da própria relíquia torne a de Turim absolutamente insuperável e incomparável.
Os ateus, materialistas e agnósticos tinham a ilusão de que o avanço da ciência haveria de lhes dar as provas definitivas de que Deus foi uma invenção humana, para explicar aquilo que os homens não conseguem entender — um mito, portanto.
Todos os mistérios do universo iriam sendo desvendados, e por fim não haveria mais necessidade de apelar para um ser superior, misterioso, que estaria na origem de tudo.
O que aconteceu foi exatamente o contrário: quanto mais avança a ciência, tanto mais ela descobre que o número de mistérios não desvendados é hoje muito maior do que aquilo que já foi esclarecido.
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Coroa de espinhos |
Os exemplos são numerosos. Fatos como esses, cientificamente comprovados, só se encontram dentro da Igreja Católica. Os milagres de Lourdes talvez sejam os que há mais tempo vêm sendo comprovados pela ciência.
Mais recentemente, famosos institutos de pesquisas analisaram outros aspectos de milagres: os da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que apareceu em no México em 1531; o das Espécies Consagradas, por volta do ano 700, em Lanciano na Itália; o véu da Sagrada Face de Manoppello. Todos eles com resultados surpreendentes e, para os ateus, desconcertantes.

O Mistério do Santo Sudário
O significado de "Sudário" vem do Latim Sudarium, o lenço com que se enxugava o suor do rosto e pano e com que se cobria o rosto dos mortos e também o lençol usado para envolver cadáveres ou mortalha. O tecido, firme e forte é um puro linho de cor amarelada, este foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes de ser levado ao Santo Sepulcro. Com uma espessura do tecido de cerca de 34/100 de milímetros, macio e fácil de dobrar e com peso avaliado em 2,450 Kg. Conservado em Turim há mais de 4 séculos, o Sudário é um pano retangular de 4,36 metros de comprimento e 1,10 metros de largura. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a comprovação da existência de Cristo e do das toturas sofridas.
As Marcas do Sofrimento
O sudário foi colocado no sentido longitudinal em torno do corpo torturado, o cadáver que deixou as duas marcas foi deitado sobre uma metade do lençol, o qual depois foi passado por cima da cabeça e estendido até os pés. As duas figuras humanas foram formadas por manchas de dois tipos e de cores diferentes.
Segundo o engenheiro Kenneth E. Stevenson e o Filósofo Gary R. Habermas, assim definiram o homem do Sudário: "a imagem é de um homem com barba e com mais ou menos 1,80m de altura. A idade é calculada em 30-35 anos e o peso em cerca de 80 Kg. É um homem bem constituído e musculoso".
Na imagem, o rosto apresenta sinais bastante claros de muitos traumas: tumefações na testa, nas arcadas superciliares, nos zigomas, nas faces e no nariz, equimose no nível da omoplata esquerda e uma ferida no ombro direito; poderiam ser atribuídas ao transporte travessão da cruz ( patibulum );os joelhos, especialmente o esquerdo, estão escoriados por quedas violentas; fios de sangue estão presentes em todo crânio, e são mais evidentes na nuca e na testa. São bem visíveis os antebraços e as mãos, cruzadas sobre o abdômem, a esquerda sobre a direita. No pulso esquerdo há uma grande mancha de sangue causada por uma ferida grave. Embora a mão direita esteja parcialmente ocultada pela outra, o fio de sangue que escorre pelo antebraço indica que também o seu pulso devia ter ferida semelhante. São lesões provocadas por grandes cravos. Os dedos, bem visíveis estão alongados. nota-se que os dedos polegares não aparecem; isto porque a lesão do nervo mediano, provocada pelos cravos fincados nos pulsos, obrigou os polegares a se contraírem e oporem-se a palma das mãos. No lado direito do tórax - no Sudário, é o lado esquerdo, nota-se uma grande ferida causada por uma ponta de lança. Nas duas figuras, na anterior e na posterior o sangue se coagulou em lesões lácero-contusas ensangüentadas de modo diferente, muitas vezes aos pares em sentido paralelo, causadas por chicotadas repetidas, foram produzidas por dois homens (carrascos) postados um de cada lado. O pé direito devia estar apoiado diretamente no madeiro da cruz; o esquerdo estava posto sobre o direito; ambos foram pregados juntos nessa posição, e assim os fixou a rigidez cadavérica.
A Busca da Comprovação da Veracidade do Santo Sudário
Foto com a inversão positivo-negativo
| Sangue humano no tecido
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Uma Moeda de Pilatos Graças a elaboração tridimensional, notaram-se dois objetos arredondados postos sobre as pálpebras (costume da época) ; logo se supôs que poderia tratar-se de pequenas moedas. A confirmação veio dos estudos aprofundados de Francis L. Filas, docente na Loyola University de Chicago. Ele identificou a moeda que esteve sobre o olho direito do Homem do Sudário como um lepton, precisamente como um dilepton lituus, cunhado sob Pôncio Pilatos entre 29 e 32 d.C. Com a técnica da sobreposição em luz polarizada, foram contados 74 pontos de congruência entre a moeda de Pilatos e a imagem sobre o olho direito. Como comparação, pode-se considerar que, para identidade de duas impressões digitais são suficientes 14 pontos coincidentes em sobreposição.
| Incêndio Em 1532, sofreu um incêndio, o qual causou queimaduras que percorrem todo o lençol. Estava dobrado duas vezes no sentido da largura e quatro vezes no sentido do comprimento, formando 48 sobreposições. estava guardado num relicário revestido de prata, da qual fundida, caíram gotas que queimaram em um dos cantos as várias camadas do tecido. Quando foi desdobrado, viu-se que estava danificado de modo simétrico. Além disso, a água usada para apagar o incêndio e esfriar a caixa incandescente deixou muitos halos (marcas) na forma de losango, as quais circunscrevem as zonas que permaneceram enxutas. Os triângulos claros são os remendos dos pontos queimados completamente, feitos pelas irmãs clarissas de Chambéry.
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Reflexões O Sudário não é uma falsificação. Com nenhuma técnica se poderia fabricar na Idade Média (como alguns afirmam) alguma coisa semelhante, nem hoje, com toda técnica moderna. Esse pano tem as características de um tecido funerário hebraico do século I, proveniente da área palestinense. Esse Homem sofreu uma crucifixão romana do século I, com particularidades desconhecidas na Idade Média, mas em sintonia com as descobertas histórico-arqueológicas posteriores. Esse corpo sofreu os tormentos descritos nos evangelhos, também nas particularidades personalizadas. O sangue humano se coagulou sobre a pele ferida e passou para o tecido, com modalidades irreproduzíveis com pincel. Esse cadáver, posto no lençol cerca de duas horas depois da morte, permaneceu por 30 a 36 horas sem sinais de putrefação. Essa imagem em negativo não é pintura, nem estampa, nem chamuscadura. É uma projeção do corpo, a qual codificou em sí, a informação tridimensional e é como se houvera sido impressa no tecido por um fenômeno fotorradiante. Esse lençol não tem sinais de deslocamentos; ele se afrouxou e se abaixou porque ficou vazio. A questão do Sudário se torna uma questão aberta- dizia o escritor Ítalo A. Chiusano- O ônus da prova compete aos cientistas. Caberá a eles, explicar-nos todas as questões: dos pólens, da tridimensionalidade, da imagem em negativo, das coincidências históricas e arqueológicas, das moedas de Pôncio Pilatos sobre os olhos do cadáver, da ausência de decomposição, da impossibilidade de que a imagem tenha sido pintada, etc. | Acesse também os Sites que tem belos trabalhos sobre o assunto. "A verdade sobre o Sudário" Stevenson, K. e Habermas, G. Tradução: Ferreira, Isabel Fontes Leal -São Paulo, Paulinas, 1983, 3! edição "0 Sudário de Turim" Hei ler, John H. Tradução: Fonseca, Thea Rio de Janeiro, José Olympio, 1985
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Dra. Emanuela Marinelli
Com a segurança de quem conhece em detalhes toda a história do Santo Sudário, bem como as provas de sua autenticidade obtidas em rigorosas análises científicas, a Dra. Emanuela Marinelli responde às questões levantadas pelo Sr. Julio Loredo, correspondente de Catolicismo na Itália.
E a conclusão inescapável é que a imagem impressa na sagrada relíquia ‒ que se encontra em Turim, para veneração dos fiéis do mundo inteiro ‒ corresponde à imagem completa de um homem crucificado, estritamente de acordo com as narrativas dos Evangelhos sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Emanuela Marinelli é graduada em ciências naturais e geológicas, com habilitação para lecionar Matemática, Ciências Naturais, Química e Geografia. Trabalhou como contratada pelo Instituto de Estudo de Mineralogia da Universidade de Roma em 1974 e 1975.
Leciona desde 1976 em escolas públicas, e a partir de 1981 ensina Geografia física, política, econômica e turística no Instituto Profissional para Serviços Comerciais e Turísticos Júlio Verne, de Roma. Também lecionou iconografia, iconologia e simbologia cristã na Universidade Assunção, de Orvieto.
Entre 1977 e 1985, tornou-se membro do Centro Romano de Sindonologia. Nesse centro, freqüentou o curso bienal de estudos do Sudário sobre a Paixão de Cristo, tornando-se depois professora dos referidos cursos. Após ter participado de um subseqüente curso bienal de catequese ministrado pelo Vicariato de Roma, este lhe outorgou em 1987 o diploma de catequista especializada em Catequese da Paixão.
Como professora, participou em 1987 do primeiro curso de Sindonologia, realizado em Roma pelo Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor.
Entre 1988 e 1992, promoveu cursos de aperfeiçoamento para professores de Religião da diocese de Roma, sobre os tópicos relativos ao Sudário, tendo feito o mesmo em outras dioceses da Itália. A partir de 1977, profere conferências em diversas regiões da Itália e no exterior, escreve artigos em jornais e revistas, e participa de programas de rádio e televisão.
Participou dos congressos sobre o Sudário realizados em Turim (1978), Bolonha (1981), Trani (1984), Siracusa (1987), Paris (1989), Cagliari (1990), Roma (1993), Nice (1997), Turim (1998), Richmond (1999), Rio de Janeiro (1999), Orvieto (2000), Dallas (2001), Paris (2002), Rio de Janeiro (2002) e Dallas (2005).
Em 1990, em colaboração com Orazio Petrosillo, escreveu para a Editora Rizzoli o livro La Sindone - Un enigma alla prova della scienza, traduzido para o inglês, francês, espanhol e polonês. Em 1996, para a Editora S. Paolo, o livro La Sindone, un immagine “impossibile”, traduzido para o português e o polonês.
Em 1997, para a Editora S. Paolo e em colaboração com Maurizio Marinelli, elaborou os textos para o CD-Rom Sindone viva, além de trabalhar para a sua realização. Escreveu em 1998 para a Editora Rizzoli, em colaboração com Orazio Petrosillo, o livro La Sindone - Storia di un enigma, edição atualizada daquela publicada em 1990; e para a Editora S. Paolo, em colaboração com Maurizio Marinelli, o livro Cosa vuoi sapere sulla Sindone?.
Em colaboração com Giulio Fanti, escreveu em 1999 o livro Cento prove sulla Sindone - Un giudizio probabilistico sull'autenticità. Em 2002, redigiu para a Editora Delta 3, em colaboração com Maurizio Marinelli, a obra La Sindone - Un incontro con il misterio. E em 2003, para a Editora Progetto Editoriale e em colaboração com Giulio Fanti, o livro La Sindone rinnovata - Misteri e certezze.
Ela figura entre os promotores do movimento Collegamento pro Sindone e da revista bimestral homônima, agora na internet, iniciativas para as quais trabalhou ativamente desde o início.* * *
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Abgar, rei de Edessa, recebe cópia do Santo Sudário na época de Cristo |
Profa. Marinelli — No século II, existia em Edessa (atual Urfa, na Turquia) uma imagem especial da face de Jesus em tecido. Na Doutrina de Addaï, provavelmente do Apóstolo Judas Tadeu (uma composição siríaca que remonta ao fim do século IV), lê-se que Abgar V Ukama (o Negro), rei de Edessa na época de Cristo, estava doente.
Abgar enviou então seu arquivista e pintor Hannan a Edessa, o qual voltou dessa cidade com uma cópia da imagem de Cristo, pintada por ele, com uma carta que continha uma promessa de Jesus assegurando a incolumidade da cidade (foto ao lado).
No século VI, foi descoberta essa imagem da face de Jesus em tecido (acheropita, ou seja, que não foi feita por mãos humanas), dita Mandylion (lenço).
Em 944, após intenso assédio, os bizantinos arrebataram o Mandylion da autoridade islâmica do sultanato árabe de Edessa, e no dia 15 de agosto a relíquia chegou a Constantinopla.
Numerosas testemunhas e descrições relacionam o Mandylion com o Sudário, e com toda probabilidade ele era o próprio Sudário dobrado de outra maneira, permitindo que se visse somente a face.
Em 1204, Roberto de Clary, cronista da IV Cruzada, em sua obra A conquista de Constantinopla, registra que logo após a queda de Constantinopla em mãos dos cruzados ocidentais (14 de abril de 1204), um Sudário era exposto toda sexta-feira na igreja de Santa Maria de Blachernae; e que sobre aquela tela a figura de Cristo era claramente visível.
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Santo Sudário e Cristo Pantocrator do mosteiro de Santa Catarina no Sinai, século V |
Em 1205, Teodoro Angelo-Comneno, irmão de Miguel I, déspota de Epiro e sobrinho de Isaac II, imperador de Bizâncio quando do assédio da cidade pela Cruzada latina, afirma que o Sudário se encontrou em Atenas.
Em 1208, Pons de la Roche doou ao arcebispo de Besançon, D. Amadeus de Tramelay, o Sudário que seu filho Othon de la Roche, duque latino de Atenas, lhe havia enviado de Constantinopla.
Em 1314, os Templários (ordem de cavalaria de cruzados) foram condenados como hereges, sob a acusação de praticar um culto secreto a uma face que parece ter sido reproduzida do Sudário. Um deles chamava-se Geoffroy de Charny.
Em 1356, Geoffroy de Charny, cavaleiro cruzado homônimo do precedente, arrebatou o Sudário dos cônegos de Lirey, localidade próxima de Troyes, na França. A preciosa tela permaneceu em sua posse pelo menos três anos. Sua esposa, Jeanne de Vergy, é bisneta de Othon de la Roche.
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Passou pela mão dos templários |
Em 1532, a urna de madeira revestida de prata, que guardava o Sudário na Santa Capela do castelo dos Sabóia, teve um dos lados arrebentado, sofrendo a relíquia danos notáveis.
Em 1578, o rei Emanuele Filiberto transferiu o Sudário para Turim a fim de abreviar a viagem de São Carlos Borromeu, que desejava venerá-lo para cumprir um voto. Este é o itinerário conhecido do Santo Sudário.
Catolicismo — Quais são as características do tecido do Sudário?
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Ampliação do tecido |
Outros indícios importantes de autenticidade: grande abundância de pólen de origem médio-oriental, de aloé e mirra; presença de um tipo de carbonato de cálcio (aragonite) similar ao encontrado nas grutas de Jerusalém; uma costura lateral idêntica à existente nos tecidos hebraicos do séc. I provenientes de Masada, um local vizinho do Mar Morto.
Franco Testore, professor de tecnologia têxtil do Politécnico de Turim, sublinha que esse tipo de textura já era bem conhecido no Egito em 3400 a.C. E
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Uma das flores identificadas: variedade de crisântemo |
Pietro Savio, arquivista do arquivo secreto do Vaticano, publicou em 1973 as fotografias das guarnições em espinha de peixe das duas cruzes funerárias encontradas na necrópole de Antinoe (Alto Egito, início do século II).
Mechthild Flury-Lemberg, especialista em tecidos, nota que nos tecidos judaicos descobertos em Masada (atualmente no Estado de Israel) é documentada, no período compreendido entre 40 a.C. e a queda de Masada em 74 d.C, uma especial tipologia da borda igual àquela presente no Sudário.
Além disso, a costura longitudinal que une o tecido do Sudário à linha lateral assemelha-se a fragmentos de tecido das citadas descobertas de Masada.
O santo Sudário
O Santo Sudário não é um sudário
M.I.Rollemberg
Na realidade é um lençol mortuário, que mede 4,20 metros de comprimento por 1,15 metros de largura. O corpo do morto após ser lavado era deitado sobre uma das metades e em seguida coberto de mirra e aloés. Após, era recoberto pela outra metade do lençol. Desta forma os judeus costumavam enterrar seus mortos. ( Figura 1)
A denominação deste lençol na lingua inglesa é "shroud", em espanhol "sábana"e em italiano "sindone", todas significando mortalha. A lingua portuguesa consagrou-o como sudário, a tal ponto que nos dicionários além do significado "pano para limpar suor", definem igualmente como "mortalha de Cristo".
Nesta época, nas pessoas que haviam sofrido morte violenta ou com alterações importante das feições, costumava-se colocar piedosamente um sudário ( pano usado para limpar o suor, cujas origens remontam ao termo "sudarium", de origem latina). Mesmo entre nós em tempos pretéritos usava-se em tais casos lencinhos de seda, tafetá ou linho muito fino. Curiosamente , existe um pano com estas características guardado em Oviedo - capital das Asturias na Espanha, ali conservado desde o século VIII, com particularidades semelhantes ao lençol mortuário de Turim.
Em 1305, ao tempo do reinado de Felipe - o Belo na França a sede do papado havia se transferido para Avignon devido à insegurança de Roma ( qualquer semelhança com esta sofrida São Paulo é mera coincidência), além dos próprios papas serem franceses. Estava então no poder Clemente V, o anti-papa. Como a França estivesse falida, graças aos desmandos de seu monarca, resolveu ele em conjunto com o papa extorquir os Templários, então a organização mais rica existente. Como nada tivessem conseguido, apesar das torturas e mortes infligidas, resolveram prender seus chefes Jacques de Mollay e Godofredo de Charny. Por não terem conseguido "dobrá-los, condenaram-nos à morte na fogueira. Para tanto foram acusados, entre outras coisas, de idolatria. "Adorariam", segundo seus esbirros," uma enorme figura pintada em um pano..." Quarenta e tres anos depois, em 1348, aparece em mãos de um nobre Cavaleiro chamado Godofredo de Charny um pano com as características de um antiquíssimo lençol mortuário, que segundo suas palavras, teria envolvido o corpo do Jesus Cristo. Pouco depois, como porta-estandarte do rei de França, veio a falecer na "guerra dos cem anos" contra a Inglaterra. Ficou então desconhecida a origem do pano. Sua viuva, também nobre, por questões de segurança ou outro motivo pouco claro, confiou a guarda do pano aos reis da Casa de Savoia, que construíram uma capela especial para o mesmo na cidade de Chambery, a 90 quilômetros de Lyon na França, onde foi guardado em uma caixa de prata. Em 1532 irrompeu um incêndio na capela que derreteu parte da caixa , tendo o metal derretido perfurado o pano dobrado em seu interior.
Milagrosamente a imagem estampada foi poupada, queimando apenas as partes laterais.
Posteriormente os "buracos" foram remendados, como podem ser vistos até hoje. Em 1578 grassava em toda Europa uma epidemia de "peste negra" ou "peste bubônica", que dizimou milhares de pessoas. O arcebispo de Milão e posteriormente S. Carlos Borromeu, homem em torno de oitenta anos, fez uma promessa de ir a pé até Chambery para agradecer ao "pano", se a peste acabasse.
Coincidência ou não, cessou o martírio. Sabedor da pretensão do prelado e levando em consideração às enormes dificuldades para uma pessoa desta idade fazer um percurso de mais de trezentos quilômetros a pé, além de atravessar os Alpes, o Arquiduque Filisberto da Casa Real de Savoia providenciou a ida do pano de Chambery até Turim. Assim o bispo cobriu a distancia entre as duas cidades em cerca de quinze dias com seu séquito. Desde então encontra-se na catedral de S.João Batista em Turim.
O pano passou a ser exibido publicamente somente em ocasiões especiais. Construíram uma capela especial dentro da própria catedral, onde tem permanecido guardado em uma caixa especial de madeira, revestida de prata ricamente adornada. Em 1899 durante as festividades para o casamento do príncipe herdeiro Vittorio Emmanuele , novamente expuseram o "pano" e permitiram sua fotografia pela primeira vez. Tal não foi o espanto de Segundo Pio ao se deparar com o negativo da figura, que apresentava uma imagem positiva. Imediatamente foram enviadas para Paris, afim de serem analisadas pela maior autoridade da época , o anatomista Delage da Sorbonne. Depois de examina-los atestou sua autenticidade, relatando que a imagem era de um crucificado segundo o método romano, com o condenado pregado na cruz pelos punhos e não pelas mãos como as imagens iconográficas tradicionalmente representavam. Demonstrou inclusive a existência de um espaço anatômico na região do punho, chamado espaço de Destot, por onde pode passar facilmente um prego. Outro cirurgião francês - Barbet , demonstrou experimentalmente que uma pessoa de 1,80 metros de altura e peso de 80 quilos teria suas mãos rasgadas se fosse pregado pelas mãos.
Os estudos em torno deste "pano" e da figura impressa foram se intensificando, sobretudo após a exposição de 1978 - quatrocentos anos após sua chegada a Turim , em que a equipe da NASA teve à disposição de seus cientistas 109 horas, nas quais todos os aspectos do lençol foram analisados exaustivamente. Estes estudos continuam até hoje, utilizando-se os mais aperfeiçoados computadores, assim como estudos de DNA, luz polarizada e outros. Desta forma foi possível a autenticação das manchas de sangue do lençol, provenientes de um ser humano do sexo masculino e tipo sangüíneo AB. Este tipo, raro no mundo ocidental onde alcança cerca de 3% da população é encontrado em 18% dos judeus sefarditas! Este e outros achados tornam o estudo deste "pano" cada vez mais emocionante e perturbador.
A Impressão Tridimensional do Tecido do Santo SudárioEssa matéria já foi vista 6975 vezes Em 1977 foi descoberta a tridimensionalidade do Santo Sudário pelo grupo de cientistas do Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim (STURP). Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário, perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo de Nosso Senhor, o que não acontece numa fotografia comum. Assim, partes do corpo que não estiveram em contato com o tecido também se achavam misteriosamente impressas na fotografia da mortalha. Normalmente os cientistas só conseguem reconstituir uma imagem tridimensional a partir de fotos, quando tiradas de enormes distâncias, como as de planetas longínquos. De tal modo que a distância possa influenciar, de maneira mensurável, a intensidade de luz recebida ou refletida pelos objetos. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8. Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Santo Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional da Sagrada Face de Nosso Senhor A Série de Acurados Exames no Santo Sudário Começou em 1978Essa matéria já foi vista 2121 vezes A Santa Igreja não teme a ciência. Pelo contrário, abre possibilidades para que ela, usando seus métodos de pesquisa e análise, diga o que lhe compete para comprovar a veracidade de um fato ou a autenticidade de um objeto. Assim como São Tomé só acreditou na Ressurreição de Nosso Senhor quando meteu o dedo no lugar dos cravos e a mão na chaga aberta pela lança, o mesmo aconteceu com a ciência a propósito do Santo Sudário. Partindo da hipótese de que poderia ser uma falsidade, os cientistas ocuparam-se em estudá-lo. E a cada progresso nas pesquisas, novas maravilhas foram sendo descobertas. Nos Estados Unidos, formou-se um grupo de investigação denominado Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim (STURP). Em 1978 uma equipe de cientistas desse grupo efetuou uma série de exames num total de 120 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas. Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas e que não se tratava de uma pintura. Um criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de quarenta e nove plantas diferentes presentes no tecido, sendo algumas delas européias e trinta e três originárias da Palestina e da Turquia. Este fato confirma o percurso do Santo Sudário de Jerusalém a Turim nos seus vinte séculos de existência. Dois físicos da Força Aérea norte-americana notaram a presença de objetos circulares colocados sobre os olhos e levantaram a hipótese de que fossem moedas. Francis Filas, professor da Universidade Loyola, de Chicago, comprovou por análise de computador que se tratavam realmente de moedas de Pôncio Pilatos, cunhadas entre os anos 29 e 32 de nossa era. Estudos arqueológicos em cemitérios judaicos confirmam que os judeus no primeiro século costumavam colocar moedas sobre os olhos dos mortos para manter as pálpebras cerradas. A Polêmica em Torno do Teste do Carbono 14Essa matéria já foi vista 3084 vezes Outro argumento contra a credibilidade dos resultados do teste do Carbono 14 é que a parte do tecido utilizada para o teste não seria adequada para o mesmo, por estar danificada. Esse é o depoimento do químico Alan Adler, professor na Western Connecticut State University. Cientistas que analisaram com olho crítico os resultados do teste do carbono 14 chegaram à conclusão de que são insustentáveis. Além do mais, o próprio Michael Tite, coordenador dos testes científicos e diretor do Museu Britânico, reconheceu em carta dirigida ao prof. Luigi Gonella, consultor técnico do Arcebispado de Turim, que o carbono 14 não oferece prova alguma a favor de sua tese. E para completar ele confessou que “houve intenção deliberada de enganar o público” (AICA, nº 2084, 27/11/1996). Em 1993 o cientista russo Dmitri Kouznetsov, entusiasticamente apoiado por John Jackson, um dos líderes das pesquisas de 1978, afirmou que os dados do teste do carbono 14 estavam errados, em conseqüência do incêndio a que esteve exposto o Sudário em 1532. Pois este muito provavelmente teria alterado a quantidade de carbono 14 na venerável mortalha. Dr. Leoncio Garza-Valdes, um pediatra especialista em microbiologia e arqueologia, demonstrou que existem determinados tipos de bactérias que produzem uma espécie de verniz sobre tecidos, em condições especiais. Ao examinar a região em que foi extraída a amostragem para o exame do carbono 14, verificou que este fenômeno ali se produziu, o que poderia ter alterado os resultados do teste. Segundo o diário Los Angeles Times de 17 de agosto, John e Rebecca Jackson, um casal de cientistas de Colorado Springs, EUA, obteve o apoio da Universidade de Oxford para solicitar ao Vaticano novas analises do Santo Sudário de Turim utilizando o Carbono 14. Em 1988, certos cientistas apresentaram resultados de análises com Carbono 14 que contestavam a antiguidade, e portanto a autenticidade do Santo Sudário. O professor Jackson foi um dos eminentes especialistas que não acreditaram. Ele insistiu que esses resultados não faziam sentido. Sua desconfiança mostrou estar certa. A fraude daquela análise foi oficialmente denunciada. Agora com 62 anos, John Jackson, quer fazer seriamente análises com Carbono 14. Para isso tem o apoio da Universidade de Oxford, que participou no desconsiderado estudo anterior. Jackson ensina na Universidade de Colorado, e pleiteia que o Santo Sudário foi contaminado por elevados níveis de carbono no incêndio sofrido há séculos, fato que pede maior prudência nos critérios utilizados. Christopher Ramsey, chefe da Unidade do Acelerador de Radiocarbono de Oxford acrescenta: “Há um mundo de outras evidências que sugerem a muitos que o Sudário é mais velho do que as datas apontadas pelo radiocarbono”. Numa conferência promovida pelo Shroud Science Group da Universidade Estadual de Ohio, o Los Alamos National Laboratory apresentou provas de que os resultados do teste de 1988 foram falseados. A razão foi que as amostras foram tiradas não do Sudário original, mas do tecido acrescentado para remedar os estragos do incêndio que o danificou na Idade Média. Em 1978, Jackson e um grupo de cientistas fizeram uma série de testes inclusive com raios X e análises químicas. Eles concluíram que o Santo Sudário não está pintado, tingido ou manchado e que as marcas de sangue eram genuínas. O estudo do Santo Sudário levou Rebecca, que foi judia ortodoxa, a se converter à Igreja Católica. Seu marido John se fez suspender de uma cruz de 2,4 metros para estudar como o Sangue de Nosso Senhor pode ter escorrido nessa posição. O caso do Carbono 14Alguns cientistas efetuaram exames mal feitos com Carbono 14 manipulando as amostras do preciosíssimo tecido. Eles anunciaram a guisa de conclusão que o Santo Sudário era da época medieval e não do tempo de Nosso Senhor. O artifício não resistiu à crítica. Por fim, o diretor do Museu Britânico, Michael Tite, reconheceu que "houve intenção deliberada de enganar o público". Altura do Redentor: Revelação Baseada no Santo SudárioEssa matéria já foi vista 3236 vezes Qual era a altura de Nosso Senhor Jesus Cristo?“Um metro e 87 centímetros”, concluiu com segurança o professor Nicolò Cinquemani, baseado na análise de fotos do Santo Sudário de Turim. Cinquemani — neurocirurgião e ex-chefe da divisão de traumatologia do Hospital de San Giovanni, em Roma — conferiu os resultados com os relatos evangélicos, segundo o diário “Il Giornale” de Milão. Mais uma vez, o Santo Sudário fornece dados preciosos sobre nosso Salvador. O Santo Sudário em Altíssima Resolução FotográficaO Santo Sudário de Turim foi objeto de um mapeamento fotográfico digital que rendeu uma foto de 12.8 bilhões de pixels. A imagem foi solicitada pelo Vaticano para ter a mais detalhada reprodução da relíquia. “Nós fusionamos 1.600 fotos para criar uma grande imagem que é quase 1.300 vezes maior que uma simples fotografia tirada com uma câmara digital de 10 megapixels” explicou Mauro Gavinelli, supervisor de HAL9000, a empresa especializada em arte fotográfica que foi contratada para essa finalidade. O feito permite analisar o Santo Sudário com um pormenor sem precedentes. “É como olhar o Sudário através de um microscópio. Podem-se ver os fios, as fibras que compõem os fios, e os danos que o sudário sofreu durante anos”, explicou Gavinelli. A expectativa é que a imagem de alta definição acrescente novos dados ao conhecimento desta relíquia única. A BBC preparou um documentário com base nestas fotos HD. “O Sudário deu surpresas cada vez que foi submetido a uma nova forma de reprodução”, disse David Rolfe, diretor de documentários da BBC. “A primeira vez que foi fotografado, revelou características nos negativos. Quando foi scaneada foi possível fazer uma imagem tridimensional. Agora nós o filmamos com alta definição e já estamos vendo alguns efeitos interessantes”, concluiu. Santo Sudário: As Primeiras Surpresas e Constatações
Há 100 anos, em 1898, um devoto do Santo Sudário, o advogado italiano Secondo Pia, não imaginava que um simples e despretensioso gesto seu iria mudar substancialmente a história daquela sagrada relíquia. Sendo fotógrafo amador, foi ele quem pela primeira vez fotografou o venerável tecido durante uma exposição pública, no período de 25 a 28 de maio daquele ano. Qual não foi sua surpresa ao constatar, quando revelou o filme, ter aparecido no negativo a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, imperceptível na observação direta do pano. Diante desse acontecimento, o Santo Sudário saiu do quase anonimato, a que estava reduzido, para a glória. A descoberta foi considerada como "a revelação de fim de século", reacendendo o antigo fervor na devoção ao Sagrado Linho. Esta devoção, até então apenas popular, passou a ser um verdadeiro desafio à ciência. Pesquisadores dos mais diversos países acorreram a Turim e debruçaram-se sobre o misterioso lençol para tentar decifrar o seu enigma. Afinal, qual a origem daquele tecido? O que ele representava? Como foi estampada aquela figura na foto? Para a piedade católica, porém, não havia dúvidas. Aquela imagem impressa no negativo era a prova mais evidente da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. E por isso a relíquia era digna de toda veneração. O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo Dr. Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião (Ed. Loyola, São Paulo, 1976), foram impressionantes: na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado e a cartilagem descolada do osso;no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima;o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades;duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;os dois joelhos estavam chagados;havia um sinal de sangramento, produzido por grande ferida, no lado direito do tórax;por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da cruz para ser sepultado. Sobre o Contestado Teste do Carbono 14 no Santo Sudário |
No dia 21 de abril de 1988, o Arcebispo de Turim, Cardeal Anastácio Ballestrero, com o auxílio do microbiólogo italiano Giovanni Riggi, cortou uma pequena amostra de 10x70 mm do tecido do Sudário, bem distante da figura central e de qualquer área queimada ou remendada.
Partiu-a em três pequenas amostras e as distribuiu para representantes de três centros de estudos - Zurich, Oxford e Arizona - a fim de que fossem submetidas à análise da idade, por meio do teste do carbono 14. O carbono existe em todas substâncias orgânicas e começa a decrescer em quantidade após a morte delas, sendo assim possível estabelecer a idade aproximada do objeto analisado.
No mês de outubro daquele ano a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390!
A ciência parecia entrar em contradição com tudo o que ela própria demonstrara anteriormente.
Entretanto, o que mais abalou os fiéis foi um desconcertante comunicado oficial do mesmo cardeal, publicado no 14 de outubro daquele ano, no "Osservatore Romano":
“Por intermédio do Dr. Tite, do British Museum, coordenador do projeto ... comunicaram finalmente em 28 de setembro de 1988 ao guardião pontifício do Santo Sudário os resultados de suas pesquisas.
“Este documento estabelece, com uma taxa de confiabilidade de 95%, que o tecido do Sudário tem sua origem entre 1260 e 1390.”
O que era tão evidente nas análises anteriores parecia cair por terra.
Por que aceitar assim, sem maiores discussões, o resultado apresentado por esses laboratórios?
Por que não realizar outros exames de partes diferentes do tecido?
O Sudário não teria sofrido alterações na quantidade de carbono 14, por ter sido atingido por dois incêndios, o de 1532 e outro anterior, cujos vestígios podem ser detectados na sagrada mortalha?
Foi o que se perguntaram muitos cientistas. A polêmica apenas estava começando.
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