Intenções do Santo Padre em Julho![]() | |
10:40 - 30/06/2011 | |
Intenção Geral MOBILIZAÇÃO CONTRA A AIDS A AIDS é, hoje em dia, a doença mais difundida pelo mundo e para a qual não existe cura total. Uma vez contraída, acompanhará o(a) paciente para toda a vida. Contudo, o uso dos retrovirais pode reduzir a actividade e a influência da AIDS, enquanto esses medicamentos se forem tomando. Mas existe o perigo de uma série de efeitos secundários e há também o perigo da resistência do organismo. Investir na prevenção Certamente que o melhor trabalho que se pode fazer, em relação a esta doença crónica da humanidade, é investir na sua prevenção. Como diz o refrão: «Uma grama de prevenção equivale a um quilo de cura». Por isso, ao mesmo tempo que se tratam os doentes que já contraíram esta doença, é necessário tomar medidas para manter o contágio à distância. O fundamental para enfrentar a pandemia da AIDS é a educação. Existem provas e evidências de que é, de facto, a educação que mais protege do contágio. Esta educação deve incidir no respeito sagrado da vida e na formação de uma prática correcta da sexualidade. Com efeito, as doenças transmitidas por via sexual são mais numerosas que aquelas em que o contágio acontece por outras vias, por exemplo, pelo sangue. A AIDS pode também ser evitada por meio de um comportamento responsável e a observância da virtude da castidade no matrimónio. Como recordaram os Bispos africanos no «Sínodo para a África»: «A alegria, a felicidade e a paz, assim como a segurança que dá a castidade, devem ser sempre apresentadas aos fiéis». AIDS, doença do corpo e do espírito Corpo, espírito, mente e alma formam a única realidade homem e isto deve ser tido em conta, sobretudo no caso de doença, e nomeadamente nos infectados e afectados pela AIDS. Com efeito, o ser humano não aspira apenas a um bem-estar físico ou até espiritual, mas a uma «saúde» que se expresse em harmonia total consigo mesmo e com os que o rodeiam. É precisamente na altura da doença que se apresenta com mais urgência a necessidade de encontrar respostas adequadas aos problemas relativos à vida do homem, tais como: as questões acerca do sentido do sofrimento e da própria morte como um enigma com o qual o doente se enfrenta. Por outras palavras, o espírito é afectado por esta doença, por exemplo, pela marginalização a que são votados aqueles que sofrem esta pandemia. Esta rejeição não pode deixar de produzir efeitos negativos no interior da pessoa. Com efeito, a saúde, no seu sentido mais completo, significa uma situação de harmonia do ser humano, consigo mesmo e com o mundo que o rodeia, harmonia que é perturbada pela doença, sobretudo pela AIDS. Todos responsáveis Todos estamos implicados na prevenção e luta contra a pandemia da AIDS, cada um segundo os meios de que pode dispor, mas são sobretudo os governantes e as autoridades civis em geral que devem, por exemplo, proporcionar informações claras e concretas sobre esta doença. Devem também proporcionar recursos suficientes para a educação dos jovens e para os cuidados da saúde em geral. Maior responsabilidade cabe também aos organismos internacionais em promover iniciativas inspiradas na solidariedade, procurando sempre defender a dignidade da pessoa humana e proteger o direito inviolável à vida. Concretamente, é necessário que as multinacionais farmacêuticas fomentem preços mais baixos dos medicamentos e não ponham obstáculos a que esses medicamentos sejam fornecidos por organizações humanitárias, como tem acontecido em muitos casos, porque vêem os seus lucros prejudicados. Acção da Igreja A atenção que a Igreja dedica a esta doença, sobretudo nos países mais pobres, não é motivada apenas por razões de compaixão filantrópica para com o homem necessitado; é também estimulada pela adesão a Cristo Redentor, cujo rosto ela reconhece em cada pessoa humana. É, por conseguinte, a fé que a leva a comprometer-se seriamente na cura dos doentes, como fez sempre ao longo da história. É ainda a esperança que a torna capaz de perseverar nesta missão, apesar dos obstáculos de todo o género que encontra no seu caminho. Por meio desta atitude de partilha profunda, a Igreja vai ao encontro dos feridos da vida, para lhes oferecer o amor de Cristo, mediante numerosas formas de ajuda. Com o apoio dos dadores dos países mais ricos, os cristãos, sobretudo nos países mais carenciados, conseguem organizar-se em pequenos centros e comunidades cristãs, para atender às pessoas com AIDS e tornando Cristo presente. Os cristãos vêem este Cristo como Aquele que atende as necessidades, esperanças, alegrias, angústias e dores daqueles que Ele redimiu. Pelas religiosas que trabalham em territórios de missão, para que sejam testemunhas da alegria do Evangelho e sinal vivo do amor de Jesus Cristo. Ao princípio, como também agora e sempre, aquilo que impele os apóstolos (cf. 2 Cor 5, 14) é o amor de Cristo. Fiéis servidores da Igreja, dóceis à acção do Espírito Santo, inumeráveis missionários e missionárias seguiram, ao longo dos séculos, as pegadas dos apóstolos. O Concílio Vaticano II sublinha que ainda que a tarefa de evangelizar incumbe a todos os discípulos de Cristo, segundo a sua condição, Cristo continua a chamar dentre os seus discípulos aqueles que deseja que estejam com Ele para os enviar a pregar a todos os povos. Assim, verificamos que sempre houve na Igreja muitos homens e mulheres que, movidos pela acção do Espírito Santo, escolheram viver o Evangelho na sua radicalidade, fazendo a profissão dos votos. Esta multidão de religiosos e religiosas, pertencentes a numerosos Institutos, tiveram e continuarão a ter grande participação na evangelização do mundo. São numerosas as mulheres que, desde os primeiros séculos, quiseram viver esta profunda união e conformidade com Cristo e a sua missão. São também muitas aquelas que o fazem nos seus países, dedicando-se a missões em diferentes âmbitos da vida, na educação, na promoção humana, na justiça, etc. Mas, este mês, o Papa convida-nos a agradecer e a rezar por tantas mulheres que, com alegria, esperança e amor, ofereceram a sua vida ao Senhor e o fizeram concretamente entregando-se à missão, longe da sua terra natal. Estas, por um chamamento particular do Senhor, deixaram o conforto do seu ambiente, para partir para aqueles lugares onde a Palavra de Deus ainda não foi anunciada ou ainda tem que ser dada a conhecer mais profundamente. Estas mulheres vivem a sua tarefa missionária com entusiasmo, generosidade e entrega, mas precisam da nossa oração para que continuem, com entusiasmo, a grande missão evangelizadora em que se comprometeram. |
sexta-feira, 1 de julho de 2011
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