sexta-feira, 1 de julho de 2011

O mistério de Maria Na Igreja

Para com Maria temos que nos dirigir com o coração emocional, não no sentido moderno, mas bíblico, do coração que intui, adivinha, discerne e decide. Deve-se levar em conta a lei do amor. Assim, a devoção à Maria é fruto do afeto, da admiração, do entusiasmo e da exaltação. S. João Damasceno confessa: “Que haverá de mais doce do que a Mãe de Deus? Ela cativou meu espírito, seduziu minha língua; penso nela dia e noite”.

Para o apaixonado, tudo o que se refere à pessoa amada é maravilhoso. As mais profundas intuições mariológicas surgiram de um entranhado amor a Maria, no entanto, deve-se evitar uma carga emocional excessiva, pois nos alerta S. Bernardo e S. Boaventura, dois grandes expoentes de reflexão sobre Maria: “A Virgem não precisa de nossas mentiras para se fazer honrar”. Portanto, o mistério de Maria na Igreja leva em consideração o campo da razão e o campo da emoção e é preciso ter mais dons para se oferecer do que dogmas para se impor, entra-se nisso no campo da experiência. Assim é preciso levar em consideração as seguintes dimensões:

1)Intelectual: compreender corretamente o lugar e a missão de Maria na História da Salvação.

2)Espiritual: crescer em amor e em piedade para com a Mãe do Senhor.

3)Moral: ser levado a imitá-la como exemplo de vida, especialmente de fé e de amor.

4)Cultual: poder celebrá-la de modo adequado na liturgia e nas práticas da devoção popular.

5)Pastoral: ser capas de comunicar o sentido de Maria ao Povo de Deus e à sociedade de hoje.

Que, sustentada por Maria, a mulher eucarística, a Igreja encontre novo impulso para a missão e reconheça sempre mais a Eucaristia a fonte e o vértice de toda sua vida.

Fonte: Pe. Carlos Luiz Bacheladenski,cm

Nenhum comentário:

Postar um comentário