quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quinta-feira, dia 08 de Abril de 2010

5ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


Hoje a Igreja celebra : Santa Júlia Billiart, virgem, fundadora, +1816

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Santo António de Lisboa : «Tocai-Me e olhai»


Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.

E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o domingo e as festas dos santos (a partir da trad. Eds. Franciscaines 1944, p. 139)

«Tocai-Me e olhai»


«Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo». A meu ver, são quatro as razões pelas quais o Senhor mostra o lado, as mãos e os pés aos apóstolos. Em primeiro lugar, para mostrar que tinha ressuscitado verdadeiramente e afastar qualquer espécie de dúvida do nosso espírito. Em segundo lugar, para que «a pomba», ou seja, a Igreja ou a alma fiel, fizesse o ninho nas Suas chagas como «nos recessos dos rochedos» (Ct 2, 14) e aí encontrasse abrigo contra o gavião que a espreita. Em terceiro lugar, para imprimir no nosso coração, quais insígnias, as marcas da Sua Paixão. Em quarto lugar, para nos advertir e nos pedir que tivéssemos piedade Dele e não O trespassássemos de novo com os cravos dos nossos pecados.

Ele mostra-nos as mãos e os pés: «Eis as mãos que vos formaram», diz-nos (cf Sl 118, 73): vede os cravos que as trespassaram. Eis o Meu coração, onde nascestes, vós, os fiéis, vós, a Minha Igreja, como Eva nasceu do lado de Adão: vede a lança que o abriu, a fim de que vos fosse aberta a porta do Paraíso, que o Querubim de fogo mantinha encerrada. O sangue que correu do Meu lado afastou este anjo, embotou-lhe a espada: a água extinguiu o fogo (cf Jo 19, 34). [...] Escutai com atenção, ouvi estas palavras, e tereis paz em vós.


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EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 09 de Abril de 2010

6ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


Hoje a Igreja celebra : Beata Celestina Faron, mártir, 1944, Santa Cacilda, princesa moura, eremita, +1007

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São Gregório Magno : Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra


Evangelho segundo S. João 21,1-14.

Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório Magno (c. 540-604), Papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, nº 24 (a partir da trad. Le Barroux rev.)

Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra


Depois de terem apanhado tantos peixes grandes, «Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra.» Tereis compreendido por que motivo foi Pedro quem puxou a rede para terra; com efeito, foi a ele que foi confiada a Santa Igreja, foi a ele que foi pessoalmente dito: «Filho de João, tu amas-Me? Apascenta os meus cordeiros.» Assim, aquilo que foi claramente enunciado em palavras foi primeiramente significado pela acção.

É o pregador da Igreja que nos separa das correntes deste mundo; é, pois, necessário que Pedro puxe para terra a rede cheia de peixes. Foi ele quem puxou os peixes para a terra firme da margem, porque foi ele que dá a conhecer aos fiéis, pela sua santa pregação, a imutabilidade da pátria eterna. E fê-lo, quer pelas suas palavras, quer pelas suas epístolas; e continua a fazê-lo todos os dias, pelos seus milagres. Sempre que nos conduz ao amor do repouso eterno, sempre que nos distancia do tumulto das coisas deste mundo, nós somos os peixes apanhados nas redes da fé, que ele puxa para a margem.

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