sábado, 12 de fevereiro de 2011

Vos sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal

leitura: Gênesis (Gn 3, 1-8)

Vos sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal

1A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha feito. Ela disse à mulher: “É verdade que Deus vos disse: 'Não comereis de nenhuma das árvores do jardim?"' 2E a mulher respondeu à serpente: "Do fruto das árvores do jardim, nós podemos comer. 3Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus nos disse: 'Não comais dele nem sequer o toqueis, do contrário, morrereis"'. 4A serpente disse à mulher: "Não, vós não morrereis. 5Mas Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal".

6A mulher viu que seria bom comer da árvore, pois era atraente para os olhos e desejável para obter conhecimento. E colheu um fruto, comeu e deu também ao marido, que estava com ela, e ele comeu. 7Então, os olhos dos dois se abriram; e, vendo que estavam nus, teceram tangas para si com folhas de figueira. 8Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava pelo jardim à brisa da tarde, Adão e sua mulher esconderam-se do Senhor Deus no meio das árvores do jardim. Palavra do Senhor!

Comentando a I Leitura

O Senhor Deus formou a mulher e conduziu-a a Adão

O amor humano entre marido e mulher, valor to sublime e grande, tem-se tornado frequentemente instrumento de dominação e causa de ódio e divisão. Mas “no princípio não era assim”: Não é esta a intenção de Deus. O homem deve contestar a realidade presente, e construir uma nova conforme o desígnio de Deus. Diz o Vaticano II: “Justamente porque ato eminentemente humano, realizando-se diretamente de pessoa para pessoa com um sentimento que nasce da vontade, o amor entre marido e mulher abrange o bem de toda a pessoa e, por isso, tem a possibilidade de enriquecer com particular dignidade os sentimentos do espírito e suas manifestações físicas, e de nobilitá-las como elementos e sinais especais da amizade conjugal. O Senhor mesmo corrigiu e elevou este amor com um dom especial de graça a caridade”. [Extraído do COMENTÁRIO BÍBLICO, Vol. III, p-297, ©Edições Loyola, 1997]

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