sábado, 23 de julho de 2011

Liturgia do Domingo — 24.07.2011

Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos (clique aqui...)
(Caríssimos, após meditar as leituras deste dia, rezem o Terço ao Vivo - Mistérios Gloriosos - com os Freis Agostinianos do Seminário Santa Mônica e se preferir, clique aqui para baixar o Santo Rosário e gravar no seu celular, MP3 ou CD e rezar onde desejar)

ATENÇÃO: Para complementar os estudos da Liturgia dos Domingos - visite as páginas Homilias e Sermões e Roteiro Homilético - pois elas contém um estudo detalhado das Leituras do Domingo, posicionando-as no tempo, indicando as origens das palavras e das idéias implícitas nos textos bíblicos. Ideal para Catequistas, Ministros da Palavra, Líderes de Grupo de Estudo Bíblico e Leigos interessados em conhecer e praticar a Palavra de Deus.


— São Charbel

O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.

Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós!


17º Domingo do Tempo Comum ANO A
(Verde, Glória, Creio – I Semana do Saltério)
"O REINO DE DEUS"

Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Existe um evidente contraste entre a riqueza do ensinamento bíblico sobre o "Reino" e a pobreza da idéia que dele têm os cristãos. A imagem do Reino não lembra mais quase nada às nossas mentes. E mesmo que continuem a persistir algumas expressões no vocabulário eclesial corrente (construção do Reino, vinda do Reino...), parece que perderam seu dinamismo interior e um conteúdo claro e definido. No entanto, o Reino constitui o objeto primário da pregação do NT. João Batista e Jesus iniciam sua pregação com o anúncio de alegria: "Está próximo o Reino de Deus". A Boa-nova proclamada por Jesus é, em suma, a vinda do Reino de Deus. O que quer dizer-nos Jesus?. Entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL DO FOLHETO TRANSCRITO ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

• SÃO PAULO • 24 DE JULHO DE 2011 • ANO 35 • Lt. 06 • Nº 44 • A •

Anim. A liturgia continua apresentando as parábolas do Reino para nos ajudar na compreensão do mistério da vida. O Reino de Deus torna-se presente em Jesus Cristo, e esse é o valor que dá o eixo da nossa vida. O mundo é o palco onde o Reino se revela em meio às contradições da história, até que o próprio Deus aplique a sua justiça definitiva. Façamos desta celebração um ato de fé na misericórdia infinita de Deus.

RITOS INICIAIS

1. ABERTURA Sl 33(32) (Fx 24)
Acolhe os oprimidos, * em sua casa, o Senhor, é seu abrigo! * Só Ele se faz temer, * pois a seu povo dá força e poder!
1. A nação que Ele governa * é feliz com tal Senhor. * Lá do céu Ele vê tudo, * vê o homem e seu valor. * Fez o nosso coração * forte e contemplador.
2. O que dá a vitória ao rei * não é ter muitos soldados. * O valente não se livra * por sua força ou seus cuidados. * Quem confia nos cavalos * vai, no fim, ser derrotado.
3. Ó Senhor protege sempre * quem espera em seu amor, * pra livrar da triste morte, * e, na fome, dar vigor. * No Senhor é que esperamos, * Ele é escudo protetor.
4. Nele, nosso coração * encontrou sempre alegria. * No seu nome sacrossanto * quem é bom sempre confia. * Traze, Senhor, com teu amor, * esperança e alegria!

2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo,
esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. ATO PENITENCIAL
P. Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
(Silêncio)
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.

Kyrie
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.

4. GLÓRIA (preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai o amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por N.S.J.C.
T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Anim. Ouçamos as leituras sagradas, para acolher o caminho que as parábolas de Jesus propõem à humanidade.
6. PRIMEIRA LEITURA (1Rs 3,5.7-12)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, 5em Gabaon o Senhor apareceu a Salomão, em sonho, durante a noite, e lhe disse: “Pede o que desejas e eu te darei”. 7E Salomão disse: “Senhor meu Deus, tu fizeste reinar o teu servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, que não sabe ainda como governar. 8Além disso, teu servo está no meio do teu povo eleito, povo tão numeroso que não se pode contar ou calcular. 9Dá, pois, ao teu servo, um coração compreensivo, capaz de governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal. Do contrário, quem poderá governar este teu povo tão numeroso?” 10Esta oração de Salomão agradou ao Senhor. 11E Deus disse a Salomão: “Já que pediste estes dons e não pediste para ti longos anos de vida, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim sabedoria para praticar a justiça, 12vou satisfazer o teu pedido; dou-te um coração sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti, nem haverá depois de ti”.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

7. SALMO RESPONSORIAL 118(119)(HL3, p. 141 - Fx 21)
Como eu amo, ó Senhor, * vossa lei, vossa palavra!
1. É esta a parte que escolhi por minha herança: * observar vossas palavras, ó Senhor! * A lei de vossa boca, para mim, * vale mais do que milhões em ouro e prata.
2. Vosso amor seja um consolo para mim, * conforme a vosso servo prometestes. * Venha a mim o vosso amor e viverei, * porque tenho em vossa lei o meu prazer.
3. Por isso amo os mandamentos que nos destes, * mais que o ouro, muito mais que o ouro fino! * Por isso eu sigo bem direito as vossas leis, * detesto todos os caminhos da mentira.
4. Maravilhosos são os vossos mandamentos, * eis, porque meu coração os observa! * Vossa palavra, ao revelar-se me ilumina, * ela dá sabedoria aos pequeninos.

8. SEGUNDA LEITURA - (Rm 8,28-30)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos: 28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus. 29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, a esses ele predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (HL 3, p. 214 - Fx 20)
Aleluia, Aleluia, Aleluia! (bis)
Eu te louvo, ó Pai Santo, * Deus do céu, Senhor da terra: * os mistérios do teu Reino * aos pequenos, Pai, revelas!


10. EVANGELHO (Mt 13,44-52)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola. 47O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”.
— Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.

11. HOMILIA

... (VER SUGESTÕES DE HOMILIA MAIS ABAIXO NA SEÇÃO COMENTÁRIOS DO EVANGELHO) ...

12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, /que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna.

13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Irmãos e irmãs, elevemos ao Pai nossos corações em prece, suplicando que as parábolas do Reino iluminem as escolhas que temos de fazer por causa da fé. Rezemos:
T. Senhor, escutai a nossa prece!
1. Iluminai o Santo Padre o Papa Bento XVI no esforço de conduzir a humanidade ao encontro de Cristo.
2. Fazei que os cristãos sejam um diferencial na cultura da solidariedade.
3. Consolai as vítimas da violência com a esperança do amor.
4. Fortalecei os que buscam um mundo novo e lutam pela paz.
5. Curai os doentes, convertei os maus e fazei brilhar a justiça no mundo.
(Outras preces comunitárias)
P. Tudo isso vós pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (Fx 23)
1. A mesa santa que preparamos, * mãos que se elevam a Ti, ó Senhor. * O pão e o vinho, frutos da terra, * duro trabalho, carinho e amor: * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô recebe, Senhor!
2. Flores, espinhos, dor e alegria, * pais, mães e filhos diante do altar. * A nossa oferta em nova festa, * a nossa dor vem, Senhor, transformar! * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!
3. A vida nova, nova família, * que celebramos aqui tem lugar. * Tua bondade vem com fartura, * é só saber reunir, partilhar! * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!

15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Acolhei, ó Pai, os dons que recebemos da vossa bondade e trazemos a este altar. Fazei que estes sagrados mistérios, pela força da vossa graça, nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
(Pref. MR, p. 432)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação, dar-vos graças, sempre em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vós criastes o universo e dispusestes os dias e as estações. Formastes o homem e a mulher à vossa imagem, e a eles submetestes toda a criação. Libertastes os fiéis do pecado e lhes destes o poder de vos louvar, por Cristo, Senhor nosso. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo...
CP. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
CC. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo V e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo Odilo e todos os ministros do vosso povo.
T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!
2C. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!
CP ou CC. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.

RITO DA COMUNHÃO

17. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

18. CANTO DE COMUNHÃO (HL3, p. 253 - Fx 22) Sl. 119(118)
Quando os tempos chegarem ao fim, * enviados, os anjos virão * separar os que mal procederam * dos que bons declarados serão! (bis)
1. Feliz quem anda com a verdade, * na lei de Deus, com integridade! * Feliz quem guarda seu mandamento * no coração, no pensamento!
2. Ah! Quem me dera, que, em meu andar, * teus mandamentos possa eu guardar! * Se os mandamentos obedecer, * não vai o mal acontecer!
3. Quando tuas leis eu aprender, * vou te louvar e agradecer! * Eu vou guar­dar teu mandamento, * mas, não me deixes no esquecimento.
4. Os que as maldades sabem evitar, * a estrada certa vão encontrar! * Senhor, tu deste os teus mandados, * para que sejam sempre guardados!

19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso Filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

20. ORAÇÃO AO NOSSO PATRONO
Ó São Paulo, /Santo Patrono de nossa Arquidiocese, /discípulo e missionário de Jesus Cristo:/ ensina-nos a acolher a Palavra de Deus / e abre nossos olhos à verdade do Evangelho./ Conduze-nos ao encontro com Jesus, / contagia-nos com a fé que te animou/ e infunde em nós coragem e ardor missionário, / para testemunharmos a todos / que Deus habita esta Cidade imensa /e tem amor pelo seu povo! /Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, / ó santo apóstolo de Jesus Cristo! Amém.
T. Amém.

RITOS FINAIS

21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA MR 526
P. Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os vossos dias e vos conceda as suas bênçãos.
T. Amém.
P. Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor.
T. Amém.
P. E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna.
T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho V e Espírito Santo.
T. Amém.
P. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!
T. Demos graças a Deus!

22. CANTO FINAL — (HL 3, p. 370) (CO 1383)
Se eu não tiver amor eu nada sou, Senhor. (bis)
1. O amor é compassivo, o amor é serviçal. O amor não tem inveja, o amor não busca o mal.
2. O amor nunca se irrita, não é nunca descortês. * O amor não é egoísta, o amor não é dobrez.
3. O amor tudo desculpa, o amor é caridade. * Não se alegra na injustiça, é feliz, só na verdade.

Comemoração do Dia do Padre — 25 de julho – Confraternização do clero da Arquidiocese
Rezemos pelo clero da nossa Arquidiocese!

9º Curso de Aprofundamento Teológico e Pastoral do Clero da Arquidiocese
1º a 4 de agosto: A paróquia, comunidade de comunidades. Participe com seu apoio e suas orações!

Músicas:
• CD Liturgia VI (Ed. Paulus)
• CO Cantos e Orações (Ed. Vozes)

LEITURAS DA SEMANA: de 25 a 31 de Julho de 2011
2ª-: 2Cor 4, 7-15; Sl 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 (R/. 5); Mt 20, 20-28
3ª-: Eclo 44, 1.10-15; Sl 131 (132), 11. 13-14. 17-18 (R/. Lc 1, 32a); Mt 13, 16-17
4ª-: Ex 34, 29-35; Sl 98 (99), 5. 6. 7. 9 (R/. cf. 9c); Mt 13, 44-46
5ª-: Ex 40, 16-21.34-38; Sl 83 (84), 3. 4. 5-6a e 8a. 11 (R/. 2); Mt 13, 47-53
6ª-:. 1Jo 4, 7-16; Sl 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11 (R/. 9a); Jo 11, 19-27 ou Lc 10, 38-42
Sab.: Lv 25, 1.8-17; Sl 66 (67), 2-3. 5. 7-8 (R/. 4); Mt 14, 1-12
18º DTC Is 55, 1-3; Sl 144 (145), 8-9. 15-16. 17-18 (R/. cf. 16); Rm 8, 35. 37-39; Mt 14, 13-21


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "O TESOURO DO REINO"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Certa ocasião, eu quase caí no “conto do vigário”: era final de ano e uma mulher com aparência humilde me abordou em uma rua próxima à rodoviária de Sorocaba, oferecendo-me duas barras de ouro, enroladas em uma toalha e guardadas em uma caixa de sapatos. “Olha moço, o senhor vai passar um natal muito abençoado, vai poder comprar o que quiser, faço um precinho bom, só para eu matar a fome das minhas netinhas, que hoje ainda não se alimentaram”. Apresentou-me Nota Fiscal e ainda o certificado de garantia, emitido por uma mineradora do Pará, de onde acabara de chegar.

Um pouco levado pela chantagem emocional, das crianças que choramingavam de fome, pedindo para comer, mas também e principalmente, pela possibilidade de eu ficar rico em questão de minutos, a imaginação começou a trabalhar, admitindo o que eu poderia fazer com aquele ouro, caso as barras fossem mesmo verdadeiras, coisa que eu já estava começando a acreditar.

Se fosse mesmo verdade, o negócio seria excelente, ali estava naquele caixa de papelão, a minha sonhada casa própria, o carro novo, as dívidas todas quitadas, um natal e primeiro de ano de muita fartura, e ainda uma boa “gordura” para aplicar no mercado, pois o preço do ouro, naquele tempo estava alto. Mas o problema era o valor pedido pela compra, que eu não tinha, e vendo que ainda vacilava um pouco, a “generosa” mulher disse de modo muito humilde “Deus está me revelando que o senhor será abençoado, vamos fazer uma coisa, quanto o senhor tiver eu aceito, nem que seja metade da metade desse valor..., barras de ouro depois meus filhos que são garimpeiros, me arranjam mais, mas a fome dessas crianças, não pode esperar...”

Para minha sorte estava com cheque, e tinha acabado de sair do banco onde peguei o saldo, composto do salário do mês, mais o abono completo e metade do valor das férias, com um pouco de dor na consciência, falei para ela que o valor que eu tinha era irrisório, mas ela aceitou e deu um sorriso; “fazê o que, né moço, pode ser...”. Mas neste momento uma viatura parou perto de nós e a pobrezinha da mulher saiu em disparada, levando para sempre minhas sonhadas barras de ouro...

Uma pessoa ingênua, mas também ambiciosa de um lucro fácil, acaba caindo facilmente nesse conto do vigário, aplicados por malandros e malandras muito bem treinados, a gente fica até indignado quando vê isso acontecer, e perguntamo-nos como é que pode uma pessoa cair em um conto desses... Acontece, porém, que o golpista só aborda as pessoas certas, isso é, aquelas que sonham em ficar ricas da noite para o dia, apossando-se de grande fortuna. Em se tratando da nossa vida de fé, como discípulos de Jesus, corremos esse mesmo risco, e muita gente convertida cai em cada golpe, pior do que o conto do vigário.

Quando se trata de bens materiais, buscamos aquilo que vale mais, nem que isso signifique dar em troca, tudo o que temos, no meu caso, toda minha economia de final de ano, achava que era pouco, perto do que aquelas barras de ouro iriam me oferecer, caso fossem mesmo verdadeiras...

A pessoa que não tem o discernimento do espírito, dado pela sabedoria que vem do alto, facilmente deixa de lado os valores do Reino de Deus, para correr atrás de quinquilharias que nada valem, e o que é pior, muitos passam a vida inteira iludidos, em função de algo que parece ser um tesouro, mas que um dia descobrem como eu descobri a tempo, graças a Deus, que se trata de um ouro falso e sem nenhum valor.

Os dois personagens da parábola do evangelho, quando descobrem a preciosidade do tesouro escondido, e a beleza de uma pérola rara, escondida no meio das outras, não pensam duas vezes para colocar aquilo que realmente é valioso, como a única prioridade em sua vida.

O que mais vale nesta vida não é a riqueza, prestígio, fama, sucesso, poder, luxo e conforto, mas sim o amor de Deus, que na salvação oferecida em Jesus, nos dá a alegria da sua graça. Mas para entender isso, é necessário ter o discernimento do espírito, e a sabedoria que vem do alto, Salomão compreendeu que o mais importante é ser sábio diante de Deus, para saber fazer as escolhas certas, e fazer nesta vida, a opção certa, a favor do Reino de Deus.

É esse discernimento que nos permite separar na rede da vida, aquilo que realmente é bom e tem valor, entendendo que o resto é peixe estragado, que não serve para nada.

Tudo parece diante de nós um único tesouro, é preciso tirar apenas aquilo que é novo, esse novo é Jesus Cristo, Salvador e Redentor nosso, o único e verdadeiro tesouro, pelo qual vale a pena dar tudo o que temos e somos, para que em nossas relações com o próximo, sejamos cada vez mais imagem e semelhança daquele que nos predestinou.

José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP

e-mail: cruzsm@uol.com.br

2. Jesus fala em parábolas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Os evangelistas usam as parábolas de Jesus, que circulavam como tradição das comunidades primitivas, adaptando-as e acrescentando explicações, para o entendimento de suas comunidades. No evangelho de Mateus encontramos duas parábolas que são seguidas de detalhadas explicações (Mt 13,18-23; 36-43). No evangelho de João encontramos apenas a parábola da porta do redil das ovelhas, seguida, no estilo de metáfora, da proclamação de Jesus de que ele próprio é a porta do redil e é o bom pastor. Mateus reúne, no capítulo 13 de seu evangelho, sete parábolas com o objetivo de elucidar o mistério do Reino dos Céus.

Os evangelistas sinóticos, Marcos, Mateus, Lucas, registram uma explicação, de difícil interpretação, do porque Jesus fala em parábolas (Mt 13,10-15; Mc 4,10-12; Lc 8,9-10). Uma interpretação desta explicação levaria, por um lado, à conclusão de que haveria um prévio propósito de Deus em salvar alguns e condenar outros. Tal interpretação corresponde à perspectiva de povo eleito, do judaísmo, que deu origem à seletiva teologia da predestinação (segunda leitura), por um lado, e da condenação dos inimigos, por outro lado. Outra interpretação é a de que aqueles que se indispõem em acolher a palavra de Jesus não compreenderão as parábolas e se excluirão da salvação. Porém a misericórdia de Deus é universal e perene para com todos. Deus cria por amor, e, com amor, sustenta sua criação, glorificando-a.

No evangelho de hoje temos a narrativa das três últimas parábolas, da coletânea do capítulo 13. As duas primeiras parábolas, a do tesouro encontrado no campo e a da perola de grande valor encontrada, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena. A descoberta do imenso valor do Reino, revelado por Jesus, gera uma tal alegria que a pessoa abre mão de tudo para aderir e participar, já, deste Reino. A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo. Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é decorrente da reinvidicação de povo eleito, e foi descartada e superada por Jesus. Particularmente, a descrição própria de Mateus quanto ao destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, expressa um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus.

Na primeira leitura encontramos uma bela apologia de Salomão, o que entra em contradição com a sua ambição desmedida, revelada em seu reinado. Por um lado, no Primeiro Testamento, Salomão é exaltado em suas posses, em seu harém, em sua haras, no seu poder, caracterizado por sua opressão sobre o povo. Por outro lado o texto de hoje lhe atribui grande sabedoria, dando-lhe grande projeção na tradição de Israel e judaica. Na comparação final, pode-se pensar que tenhamos uma identificação do autor do evangelho, atribuído a Mateus. Seria o autor este escriba que se tornou discípulo do Reino e reviu suas tradições, tirando delas coisas novas e velhas?

Oração
Pai, meu grande anseio é deixar-te ser o senhor de minha vida. Faze-me suficientemente audacioso para renunciar a tudo quanto me afasta deste objetivo.

3. O ABSOLUTO DO REINO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O centro de convergência da parábola do tesouro escondido e da pérola preciosa encontra-se na decisão do agricultor e do comerciante, de desfazer-se de todos os seus bens para adquirir o bem encontrado, por ser sobremaneira precioso. O bom senso mostrou-lhes a conveniência de investir tudo na aquisição do bem maior. A perda redundaria em ganho, a loucura revelar-se-ia sabedoria.

Assim comporta-se o discípulo em relação ao Reino. Sua descoberta leva-o a redimensionar toda a sua vida, dando um sentido novo a cada um de seus aspectos, subordinando-os ao absoluto do Reino. O discípulo predispõe-se a qualquer sacrifício. Nada lhe parece demasiadamente pesado, quando se trata de colocar o Reino e seus valores no centro de sua existência.

O discípulo vê-se confrontado com a responsabilidade de fazer uma opção que revolucionará toda a sua vida. Nem sempre estará seguro do passo que deverá dar. Daí a possibilidade de se deixar levar pelo medo e pela incerteza. A convicção do discípulo, ao tomar esta decisão, dependerá do modo como foi tocado pelo Reino. Quanto mais profunda for a experiência tanto mais seguro estará o discípulo.

Uma experiência superficial dificilmente levará a uma opção radical. Aí se revela quem, de fato, fez-se discípulo do Reino.

Oração
Espírito de radicalidade, reforça minha opção pelo Reino e seus valores, para que eu o coloque sempre mais como o centro de minha vida.


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