sábado, 30 de julho de 2011

Liturgia do Domingo — 31.07.2011

Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos (clique aqui...)
(Caríssimos, após meditar as leituras deste dia, rezem o Terço ao Vivo - Mistérios Gloriosos - com os Freis Agostinianos do Seminário Santa Mônica e se preferir, clique aqui para baixar o Santo Rosário e gravar no seu celular, MP3 ou CD e rezar onde desejar)

ATENÇÃO: Para complementar os estudos da Liturgia dos Domingos - visite as páginas Homilias e Sermões e Roteiro Homilético - pois elas contém um estudo detalhado das Leituras do Domingo, posicionando-as no tempo, indicando as origens das palavras e das idéias implícitas nos textos bíblicos. Ideal para Catequistas, Ministros da Palavra, Líderes de Grupo de Estudo Bíblico e Leigos interessados em conhecer e praticar a Palavra de Deus.


— Santo Inácio de Loyola

Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".

Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".

Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".

Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!


18º Domingo do Tempo Comum ANO A
(Verde, Glória, Creio – II Semana do Saltério)
"A FOME DO MUNDO"

Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! O trecho evangélico deste domingo pertence a um complexo que os exegetas designam convencionalmente com o nome de "seção dos pães", porque gira em torno da narrativa das duas multiplicações dos pães. Toda seção é concebida de modo que Jesus apareça como o novo Moisés, que oferece um maná bem superior ao antigo, domina as águas do mar como Moisés, livra o povo do legalismo em que caíra a lei de Moisés e abre o acesso para a terra prometida não só aos membros do povo eleito, mas também aos pagãos. Entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL DO FOLHETO TRANSCRITO ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

• SÃO PAULO • 31 DE JULHO DE 2011 • ANO 35 • Lt 06 • Nº 45 • A •

Anim. Nesta reunião dominical, o Senhor nos alimenta gratuitamente com o Pão do Céu, realizando, assim, a profecia dos novos tempos, quando todos poderão comer e beber com fartura sem nada pagar. O milagre da multiplicação dos pães já é indício de que o tempo da graça chegou. Celebremos, pois, esta Eucaristia, e alimen­temo-nos com o Pão da vida e da imortalidade.

RITOS INICIAIS
1. ABERTURA Sl 32(33) (HL 3, p. 124) (Fx 24)
Meu Deus, vem libertar-me, * não demores, Senhor, em socorrer! * Só tu és o meu arrimo, * libertador, vem depressa me valer!
1. A nação que ele governa * é feliz com tal Senhor. * Lá do céu ele vê tudo, * vê o homem e seu valor. * Fez o nosso coração * forte e contemplador.
2. O que dá a vitória ao rei * não é ter muitos soldados. * O valente não se livra * por sua força ou seus cuidados. * Quem confia nos cavalos * vai, no fim, ser derrotado.
3. Ó Senhor protege sempre * quem espera em seu amor, * pra livrar da triste morte, * e, na fome, dar vigor. * No Senhor é que esperamos, * ele é escudo protetor.
4. Nele, nosso coração * encontrou sempre alegria. * No seu nome sacrossanto * quem é bom, sempre confia. * Traze, Senhor, com teu amor, * esperança e alegria!

2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. ATO PENITENCIAL
P. No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.
(Silêncio)
P. Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.

4. GLÓRIA (preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por N.S.J.C.
T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
Anim. Assim como as multidões ouviam com prazer as palavras de Jesus, ouçamos as leituras sagradas, para que possamos nos transformar em novas criaturas.

6. PRIMEIRA LEITURA (Is 55,1-3)
Leitura do Livro do Profeta Isaías

Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite, sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi”.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

7. SALMO RESPONSORIAL 144 (145)
(HL3 p. 141 - Fx 21)
Vós abris a vossa mão * e saciais os vossos filhos.
1. Misericórdia e piedade é o Senhor, * ele é amor, é paciência, é compaixão. * O Senhor é muito bom para com todos * sua ternura abraça toda criatura.
2. Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam * e vós lhes dais no tempo certo o alimento. * Vós abris a vossa mão prodigamente * e saciais todo ser vivo com fartura.
3. É justo o Senhor em seus caminhos, * é santo em toda obra que ele faz. * Ele está perto da pessoa que o invoca, * de todo aquele que o invoca lealmente.

8. SEGUNDA LEITURA (Rm 8,35.37-39)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos: 35Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? 37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! 38Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer, será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(HL 3, p. 213-214 - Fx 25)
Aleluia, Aleluia, Aleluia. (bis)
O homem não vive só de pão * mas de toda palavra que sai * da boca de Deus, não só de pão. * Amém! Aleluia! Aleluia!


10. EVANGELHO (Mt 14,13-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram:
“Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
— Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.

11. HOMILIA

... (VER SUGESTÕES DE HOMILIA MAIS ABAIXO NA SEÇÃO COMENTÁRIOS DO EVANGELHO) ...

12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, /que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna.

13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
Irmãos e irmãs, elevemos nossas preces a Deus Pai, que, além do pão de cada dia, não nos deixa faltar a Eucaristia, a fim de nos fortalecer para a luta cotidiana e nos alimentar com o Pão da eternidade. Rezemos:
T. Atendei, Senhor, ao nosso clamor.
1. Ó Pai, olhai a Igreja, para que multiplique o pão e fomente a comunhão.
2. Abençoai os que se esforçam para que todos vivam dignamente.
3. Iluminai as nossas pastorais, para que tenham como fonte e cume a Eucaristia.
4. Dai-nos a graça de vivermos nossa fé em profunda solidariedade com os excluídos.
5. Ajudai-nos a construir uma sociedade baseada na comunhão e na partilha.
(Outras preces comunitárias)
P. Tudo isso vós pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA
14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (Fx 23)
1. A mesa santa que preparamos, * mãos que se elevam a Ti, ó Senhor. * O pão e o vinho, frutos da terra, * duro trabalho, carinho e amor: * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô recebe, Senhor!
2. Flores, espinhos, dor e alegria, * pais, mães e filhos diante do altar. * A nossa oferta em nova festa, * a nossa dor vem, Senhor, transformar! * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!
3. A vida nova, nova família, * que celebramos aqui tem lugar. * Tua bondade vem com fartura, * é só saber reunir, partilhar. * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!

15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-D (MR. p. 860)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação, dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Pai misericordioso e Deus fiel. Vós nos destes vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor. Ele sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a vida e a palavra anunciou ao mundo que sois Pai e cuidais de todos como filhos e filhas. Por essa razão, com todos os Anjos e Santos, nós vos louvamos e bendizemos, e proclamamos o hino de vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo...
CP. Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na ver­­­dade, é bendito o vosso Filho, pre­­sente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como ou­­trora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.
T. O vosso Filho permaneça entre nós!
CC. Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e V o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
T. Mandai o vosso Espírito Santo!
Na véspera de sua paixão, durante a última Ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, vos deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé.
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso Salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção.
CC. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresenta-mos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.
T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
1C. Senhor Deus, conduzi a vossa Igreja à perfeição na fé e no amor, em comunhão com o nosso Papa Bento, o nosso Bispo Odilo, com todos os Bispos, presbíteros e diáconos e todo o povo que conquistastes.
T. Confirmai o vosso povo na unidade!
2C. Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo, e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo novo.
T. Ajudai-nos a criar um mundo novo!
3C. Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (N.e N.), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.
T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
4C. Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada Virgem Maria, com os Apóstolos e Mártires, São Paulo, Patrono da nossa Arquidiocese, e todos os Santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso Filho.
CP ou CC. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.

RITO DA COMUNHÃO
17. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
T. Pai nosso...
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

18. CANTO DE COMUNHÃO Sl 118(119)
(HL3, p. 253 - Fx 22)
Cinco pães e dois peixes tomou, * aos discípulos deu peixe e pão. * Os discípulos vão e repartem * e se farta a maior multidão. (bis)
1. Feliz quem anda com a verdade, * na lei de Deus, com integridade! * Feliz quem guarda seu mandamento * no coração, no pensamento!
2. Ah! Quem me dera, que, em meu andar, * teus mandamentos possa eu guardar! * Se os mandamentos obedecer, * não vai o mal acontecer!
3. Quando tuas leis eu aprender, * vou te louvar e agradecer! * Eu vou guardar teu mandamento, * mas, não me deixes no esquecimento.
4. Os que as maldades sabem evitar, * a estrada certa vão encontrar! * Senhor, tu deste os teus mandados, * para que sejam sempre guardados!

19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

20. ORAÇÃO AO NOSSO PATRONO
Ó São Paulo, /Santo Patrono de nossa Arquidiocese, /discípulo e missionário de Jesus Cristo:/ ensina-nos a acolher a Palavra de Deus / e abre nossos olhos à verdade do Evangelho./ Conduze-nos ao encontro com Jesus, / contagia-nos com a fé que te animou/ e infunde em nós coragem e ardor missionário, / para testemunharmos a todos / que Deus habita esta Cidade imensa /e tem amor pelo seu povo! /Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, / ó santo apóstolo de Jesus Cristo! Amém.

RITOS FINAIS
21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA MR 526
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os vossos dias e vos conceda as suas bênçãos.
T. Amém.
P. Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor.
T. Amém.
P. E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna.
T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho V e Espírito Santo.
T. Amém.
P. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
T. Amém.

22. CANTO FINAL (HL3, p. 441 CO, Nº795)
1. Quero ouvir teu apelo, Senhor, * ao teu chamado de amor responder. * Na alegria te quero servir, * e anunciar o teu Reino de Amor!
E pelo mundo eu vou, cantando teu Amor, * pois disponível estou, * para servir-te Senhor! (bis)
2. Dia a dia, tua graça me dás, * nela se apóia o meu caminhar. * Se estás a meu lado, Senhor, * o que, então, poderei eu temer?

OPCIONAL (CO Nº 1201)
1.Maria de Nazaré, Maria me cativou. * fez mais forte a minha fé e por filho me adotou. * Às vezes eu paro e fico a pensar, * e sem perceber me vejo a rezar, * e meu coração se põe a cantar, * pra Virgem de Nazaré. * Menina que Deus amou e escolheu * pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus. * Maria que o povo inteiro elegeu. * Senhora e Mãe do céu.
Ave, Maria, Ave, Maria! * Ave, Maria, Mãe do Senhor!
2. Maria que eu quero bem, Maria do puro amor. * Igual a você ninguém, Mãe pura do meu Senhor. * Em cada mulher que a terra criou * um traço de Deus Maria deixou, * um sonho de mãe Maria plantou * pro mundo encontrar a paz. * Maria que fez o Cristo falar, * Maria que fez Jesus caminhar. * Maria que só viveu pra seu Deus, * Maria do povo meu.

Músicas:
• CD Liturgia VI (Ed. Paulus) • CO Cantos e Orações (Ed. Vozes)

LEITURAS DA SEMANA: de 1º a 7 de Agosto de 2011

2ª-: Nm 11, 4b-15; Sl 80 (81), 12-13. 14-15. 16-17 (R/. 2a); Mt 14, 22-36
3ª-: Nm 12, 1-13; Sl 50 (51), 3-4. 5-6a. 6bc-7. 12-13 (R/.cf. 3a); Mt 15, 1-2.10-14
4ª-: Nm 13, 1-2.25 – 14, 1.26-30.34-35; Sl 105 (106), 6-7a. 13-14. 21-22. 23 (R/. 4a); Mt 15, 21-28
5ª-: Nm 20, 1-13; Sl 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9 (R/. 8ab); Mt 16, 13-23
6ª-: Dt 4, 32-40; Sl 76 (77), 12-13. 14-15. 16 e 21(R/. 12a); Mt 16, 24-28
Sáb.: Dn 7, 9-10.13-14 ou 2Pd 1, 16-19; Sl 96 (97), 1-2. 5-6. 9 (R/. 1a e 9a); Mt 17, 1-9
19ª DTC-:1Rs 19, 9a.11-13ª; Sl 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14 (R/. 8); Rm 9, 1-5; Mt 14, 22-33 (Jesus e Pedro)


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Confesso que quando reflito este evangelho, conhecido como da multiplicação dos pães, fico intrigado com algo bem simples: o milagre poderia ser muito mais espetacular, se Jesus tivesse mandado as pessoas sentarem-se em grupos, e depois, ao fazer o ritual da benção, os pães e os peixinhos, aparecessem como em um passe de mágica, na mão das pessoas, surgindo do nada. Mas neste milagre há uma palavra chave, de significado muito profundo, trata-se do milagre da multiplicação... Deus criou tudo do nada, diz o livro do Gênesis, mas quando se trata do pão, ele faz questão de multiplicar.

Alguém cedeu o seu lanche, fazendo parceria com Jesus, no ato prodigioso! Mateus nos dá a entender que esse alimento pertencia aos próprios discípulos “Só temos aqui, cinco pães e dois peixes”. A fome da multidão é muito maior do aquilo que podemos dar, será sempre assim, o que temos para dar é muito pouco, para resolver o problema da família, da comunidade, os problemas sociais, a violência, as drogas, o desamparo aos idosos, as crianças pobres, as tristezas do outro, a depressão do irmão, suas angústias e desgraças, doenças e mortes, a idade avançada, diante de tudo isso, a gente até se comove, mas justificamos com aquele pensamento tão nefasto: Sinto muito, nada posso fazer!

Por que dizemos isso, em tantas situações da nossa vida, diante de um irmão que sofre, que chora, que se desespera? Porque não confiamos no que temos, por acharmos muito pouco, vamos ter de nos separar, vou ter de abortar, vou ter de me omitir, vou ter que ficar quieto, nos sentimos impotentes, sem força alguma para mudar a situação, se tivéssemos muito, se tivéssemos poder, se fóssemos respeitados, se estivéssemos no comando, seu fossemos ricos, ah! Tudo seria diferente... Daríamos um jeito nessa situação, resolvendo o problema.

Mas,como nada somos ,e ainda termos tão pouco, é melhor ficar no velho e conhecido “cada um por si, Deus por todos”, queremos sempre despedir as pessoas para que cada uma se vire do seu jeito. É o comodismo e o egoísmo, que domina este mundo da nossa modernidade onde o espírito consumista afirma que, somente quem tem muito, consome muito, pode realizar sonhos e projetos de vida. Jesus desmonta este esquema mesquinho e centralizador, que concentra a riqueza material, nas mãos de uma minoria.

Dái-lhes vós mesmos de comer, eles não precisam ir embora! Após a oração de graças e a benção, começa a ocorrer o milagre: os discípulos começam a distribuir aquele pouco que têm, às multidões. Nos projetos e empreendimentos humanos, quem mais tem é que decide o que fazer só quem tem muito, poderá fazer grandes coisas, no projeto de Jesus a palavra de ordem é partilhar, mesmo que seja o pouco, acreditando que esse pouco, para o próximo vai ser muito.

O milagre, portanto, não está na quantia de pães e peixes, mas no gesto de partilhar, acreditando que naquele momento, o pouco que eu posso dar ou fazer, é exatamente tudo o que o meu próximo precisa. Nesse sentido, os cinco pães e dois peixinhos desse evangelho, pode ser um simples sorriso, dado a quem está triste, um abraço, um beijo ou um aperto de mão, em quem está sofrendo alguma dor, uma mão no ombro de quem está desanimado, uma palavrinha de consolo a quem chora, uma palavra de coragem a quem perdeu a vontade de viver. E pronto, está feito o milagre!

“Você não sabe como foi importante para mim, a sua presença, o seu gesto, naquela hora!” Todos nós já escutamos esta frase, entretanto o que demos ou fizemos foi tão pouco e parecia tão insignificante. Chegamos ao ponto chave da reflexão, quando acreditarmos na força do nosso “pouco“, iremos conseguir mudanças prodigiosas na família, na comunidade e na sociedade, mas não precisa ficar cobrando para que o outro faça a sua parte, um gesto de partilha já é por si suficiente, para promover grandes mudanças, para transformar a miséria em fartura, pois quando dizemos – eu já fiz a minha parte, espero que cada um faça a sua, estamos nos colocando acima das outras pessoas e, portanto no direito de cobrar, e se seguíssemos essas lógica, ditada pelo orgulho e a prepotência, estaríamos perdidos diante de Jesus, que nos ama sempre com um amor sem medidas, sem nunca nos cobrar.

Dos pedaços que sobraram encheram-se doze cestos, e a multidão ficou saciada, o projeto de Jesus de Nazaré parecia tão pouco e ridículo diante da grandeza do Messianismo, sonhado e esperado pelos seus compatriotas, entretanto, a graça que nasceu da Salvação, libertou não só a Israel, mas a todas as nações da terra. Há alguém faminto ao seu lado, de uma fome que vai bem além do estomago vazio, ofereça o seu “pouquinho” com alegria, e creia nesse milagre!

José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP

e-mail: cruzsm@uol.com.br

2. A benção liberta também o coração
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Esta narrativa da partilha dos pães entre Jesus, seus discípulos, e a multidão, é encontrada nos quatro evangelistas. Contudo Marcos e Mateus apresentam a narrativa de uma segunda partilha, bastante semelhante, como que em reprise desta primeira, porém diferenciando-se na medida em que a primeira acontece na Galiléia e a segunda em território exclusivo de gentios, fora da Galiléia.

João Batista, que com seu anúncio do Reino de justiça atraia a si as multidões, foi preso e executado por Herodes, no que teve o apoio dos chefes religiosos das sinagogas e do Templo de Jerusalém. Eles temiam João por seu anúncio libertador, conclamando à prática da justiça, e pela sua grande acolhida entre as multidões.

Jesus percebe que ele próprio também é passível de sofrer o mesmo processo repressivo. Assim retira-se para um lugar isolado com seus discípulos, indo de barco através do lago da Galiléia (chamado Mar da Galiléia).

As multidões sabendo da partida de Jesus seguiram a pé, pela margem do lago acompanhando-o. Quando Jesus desembarca já encontra a multidão e vendo sua carência e suas necessidades, tem compaixão dela, curando os doentes.

A presença dos doentes entre as multidões exprime uma situação de exclusão social, que favorece o surgimento e a proliferação das doenças. É muito expressiva a compaixão que invade Jesus diante destas multidões. A menção das curas sugere o empenho de Jesus em promover a vida entre estas multidões excluídas.

Ao entardecer, os discípulos percebem as necessidades das multidões e sugerem que sejam enviadas para comprar comida. Jesus, porém, apresenta-lhes outra solução: "Vós mesmos dai-lhes de comer". Os discípulos alegam, então, que têm apenas alguns pães e alguns peixes. Jesus pede que sejam trazidos e, em seguida, são abençoados e partidos por Jesus. Os discípulos os distribuem. O gesto toca os corações dos demais, que traziam reservadamente seu alimento. Eles também partilham e todos são satisfeitos.

A partilha é o gesto concreto do amor. O amor é contagioso e transforma a comunidade. A visão messiânica, a partir do Primeiro Testamento, deu origem à interpretação desta passagem como um espantoso milagre pelo qual os pães são multiplicados.

Se o objetivo de Jesus fosse o de praticar gestos espantosos, então maior efeito teria se transformasse as pedras em pães, o que ele rejeitou na tentação que lhe foi feita em seguida ao recebimento do batismo por João Batista.

Na partilha se dá a abolição de uma sociedade escrava do mercado pela implantação da nova sociedade livre, justa e fraterna (cf. primeira leitura).

A benção de Jesus sobre os pães e peixes que os discípulos lhe trazem significa redirecionar a Deus aquilo que é de Deus. Significa desvincular os bens da posse excludente para libertar o dom de Deus em sua criação colocando-o ao alcance de todos. A benção liberta também o coração e a generosidade leva à partilha e à saciedade de todos.

A sobra indica a eficiência da generosidade. A partilha é a expressão do amor de Jesus. Nada nos separa deste amor que se manifesta, hoje, nas pessoas e comunidades que buscam a justiça e constroem a fraternidade.

Oração
Pai, abre meu coração para a solidariedade, a fim de que, diante de meu semelhante necessitado eu sinta a alegria de partilhar com ele o que me deste.

3. DÊEM-LHES DE COMER!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A ordem dada aos discípulos - "Dêem-lhes de comer!" - pode ter-lhes soado como uma ironia. Havia condições de saciar uma multidão, reunida num lugar deserto para escutar Jesus? Não seria mais lógico despedi-la para que pudesse comprar alimentos nas aldeias vizinhas?

A ordem do Mestre parecia impossível de ser executada. Contudo, começou a ser superada, quando os discípulos apresentaram a quantidade de alimento disponível: cinco pães e dois peixes. Bastou-lhes colocá-los à disposição de todos, para que ninguém voltasse para casa faminto.

Assim aconteceu! Num gesto quase litúrgico, Jesus tomou os pães e os peixes, ergueu os olhos para os céus, abençoou-os, partiu-os, deu-os aos discípulos e estes, à multidão. A pequena porção de alimento começou a ser condividida. E todos comeram até à saciedade. E mais, sobraram doze cestos cheios, apesar da enorme quantidade de gente.

Este episódio contém um claro ensinamento. O problema da fome resolve-se com a partilha. Se tivessem ido às aldeias, quem tivesse dinheiro e fosse mais esperto, fartar-se-ia. Quanto aos pobres e os menos ágeis ficariam em desvantagem, permanecendo famintos.

Esta situação é incompatível com o Reino, cujo projeto de fraternidade supera todo tipo de desigualdade.

Oração
Espírito de fraternidade, não permitas que eu me apegue àquilo que possuo, quando tantas pessoas estão à espera da minha generosidade para sobreviver.

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