domingo, 21 de fevereiro de 2010

* Resistência alemã antinazista pediu a Pio XII que não interviesse diretamente contra Hitler.

domingo, fevereiro 14th, 2010

O L’Osservatore Romano publicou um artigo no que, através de uma série de documentos históricos, comprova-se que a resistência alemã antinazista pediu ao Papa Pio XII não intervir diretamente contra Hitler; em uma clara resposta aos caluniadores do Papa Pacelli que o acusam falsamente de haver mantido-se em “silencio” ante o holocausto, quando, em realidade ajudou a salvar a vida de mais de 800 mil judeus.

O artigo escrito pelo historiador e catedrático italiano Roberto Pertici, explica que o documento 242 que faz parte de uma relação dedicada ao Vaticano e os Estados Unidos publicada em Milão em 1978, elaborada por Ennio Di Nolfo, dá a conhecer o testemunho do advogado católico alemão Josef Müller, que fazia parte da resistência alemã antinazista e que foi o contato com a Santa Sé entre 1939 e 1940.

“Müller era parte dos serviços secretos alemães (Abwehr)” que constituía “um dos centros ocultos da oposição anti-hitleriana. Foi enviado a Roma com uma desculpa, mas com a missão de tomar contato com o entorno do Papa (no qual havia vários bispos alemães) e informar a Pio XII sobre o projeto da oposição alemã para derrocar Hitler e construir uma Alemanha democrática”, explica o artigo.

As vitórias de Hitler na Noruega e na França fizeram abortar a operação, ainda que a não tenha impedido de gerar um contato claro.

Müller foi detido em 1943 para logo ser conduzido a um campo de concentração. Depois de sua liberação, por parte do exército americano em 5 de maio de 1945, o advogado chegou ao Vaticano em 2 de junho e escutou o Papa Pio XII condenar enérgica e publicamente o nazismo.

“Podem ver –disse o Pontífice naquela ocasião– o que fica atrás de uma concessão e uma atividade do Estado que não tem em conta os sentimentos mais sagrados da humanidade, que pisoteia os invioláveis princípios da fé cristã. O mundo inteiro, estupefato, contempla hoje a ruína” gerada pelos nazistas.

Naquela ocasião o Papa Pacelli também recordou sua contribuição na encíclica “Mit brennender Sorge” de 1937 que condena o nazismo e sua mensagem radial de natal de 1942 contra a perseguição nazista.

De tudo isto e outros temas relacionados, Müller conversou em 3 de junho de 1945 com Harold H. Tittmann, o jovem encarregado dos assuntos americanos perante a Santa Sé. Depois do diálogo enviou um completo relatório a seu superior Myron Taylor, o representante pessoal do Presidente dos Estados Unidos ante o Pontífice.

O relatório de Harold Tittmann dizia à letra: “o doutor Müller disse que durante a guerra sua organização antinazista na Alemanha tinha insistido muito que o Papa evitasse qualquer declaração pública especificamente dirigida como condena contra os nazistas, e tinha recomendado que as observações do Papa se mantivessem entre os limites das considerações gerais”, como efetivamente fez Pio XII.

“O doutor Müller –prosseguia Tittmann– afirmou que foi obrigado a dar este conselho porque se o Papa tivesse sido específico, os alemães o teriam acusado de ceder às pressões de potências estrangeiras e isso teria gerado mais suspeita sobre os que não era católicos alemães e haveria restringido grandemente sua liberdade de ação em seu trabalho de resistência ao nazismo”.

Tittmann também disse que “o doutor Müller disse que a política da resistência católica na Alemanha era que o Papa devia manter-se à parte, enquanto a hierarquia alemã (os bispos) levava adiante a luta contra o nazismo ao interior da Alemanha, sem que as influências externas se manifestassem”.

Finalmente, no relato de 3 de junho de 1945, Tittmann explicava que “o Papa seguiu este conselho durante toda a guerra”. Müller pensava que “o Papa tinha decidido falar agora abertamente contra os nazistas porque as implicâncias de suas denúncias são atualmente muito importantes e o faz tomando em conta uma grande quantidade de considerações”.

Zenit
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* Igreja não teme a verdade! Arquivos secretos vaticanos sobre 2ª Guerra Mundial serão publicados.

sexta-feira, fevereiro 12th, 2010
O Vaticano aceita a proposta da “Pave the Way Foundation”

Por Jesús Colina

Em breve estará disponível na internet, para acesso gratuito, uma quantidade imensa de documentos da Santa Sé relativos à 2ª Guerra Mundial.

A iniciativa acontece em resposta, por parte do Vaticano, a uma petição da Pave the Way Foundation(PTWF) para digitalizar e publicar 5.125 documentos dos Arquivos Secretos Vaticanos, datados entre março de 1939 e maio de 1945.

Gary Krupp, fundador e presidente da Pave the Way Foundation, anunciou oficialmente : “As Actes et Documents du Saint Siège relatifs a la Seconde Guerre Mondiale (Atas e Documentos da Santa Sede relativos à 2ª Guerra Mundial) estarão disponíveis em breve para o estudo mundial online, sem custo algum”.

Os documentos estarão disponíveis tanto no site da Pave the Way Foundation (www.ptwf.org) como no do Vaticano (www.vatican.va), revela Krupp.

A Pave the Way Foundation é uma organização surgida para eliminar os obstáculos entre religiões, fomentar a cooperação e acabar com o abuso da religião para fins partidaristas.

“No desenvolvimento da nossa missão, constatamos que o papado de Pio XII (Eugenio Pacelli) durante a 2ª Guerra Mundial é um motivo de atritos, provocando um impacto em mais de um bilhão de pessoas. A controvérsia se centra em se ele fez o suficiente para prevenir o massacre dos judeus nas mãos dos nazistas”, reconhece Krupp, judeu de Nova York.

“Nossa investigação revelou que, cinco anos depois da morte de Pio XII, os serviços secretos soviéticos, o KGB, organizaram um complô para desacreditar seu inimigo, a Igreja Católica, chamado Seat 12. Um truque sujo, que condenou o Papa Pio XII pelo seu ‘silêncio’ durante o Holocausto, baseado na obra de teatro ‘O vigário’, de Rolf Hochhuth, em 1963”, acrescenta o fundador.

O Papa Paulo VI, em 1964, pediu a uma equipe de três historiadores jesuítas – os padres Pierre Blet, Burkhart Schneider e Angelo Martini – que realizasse uma intensa investigação para procurar documentos relevantes dos anos da guerra, na seção não aberta ao público do Arquivo Secreto Vaticano. Poucos anos depois, o sacerdote americano Robert Graham se uniu ao grupo. Aquela investigação foi recolhida nas atas que agora serão publicadas online. O primeiro dos onze volumes foi publicado em 1965; o último, em 1981.

“Em 1999, o cardeal Edward Cassidy criou uma comissão especial de acadêmicos judeus e católicos para estudar os documentos conjuntamente. Esta iniciativa fracassou no dia 21 de julho de 2001, pois os professores não eram capazes de ler os idiomas dos numerosos documentos. Publicaram uma lista de 47 perguntas e exigiram a abertura dos arquivos entre os anos 1939 e 1958, apesar de não estarem ainda catalogados”, informa Krupp.

Para abrir todos os documentos relativos à 2ª Guerra Mundial do Arquivo Secreto Vaticano, a Santa Sé precisa terminar sua catalogação: cerca de 16 milhões de documentos.

“No cumprimento da nossa missão de divulgar o maior número possível de documentos, para eliminar este obstáculo entre judeus e católicos à luz da verdade documentada, nossa Fundação pediu uma autorização para digitalizar esta coleção e colocá-la à disposição de quem quiser estudá-la.”

Gary Krupp, presidente da Fundação, acrescenta: “Esta iniciativa procura simplesmente mostrar com clareza os esforços de Pio XII para mitigar o sofrimento de tantas pessoas durante a guerra; e mostrar que a ‘lenda negra’ que sujou seu nome simplesmente não é verdadeira”.

“Este acesso que estamos oferecendo não pretende substituir o pleno acesso aos arquivos da 2ª Guerra Mundial, mas mostrará, de maneira única, os esforços de Pio XII e os perigos que ele enfrentou sob a ameaça direta do regime nazista”, indica o fundador.

“Os arquivos secretos vaticanos concernentes até 1939, que foram abertos há dois anos e que mostram 65% do ministério de Pacelli, foram ironicamente ignorados pelos críticos que exigiram sua abertura durante anos”, acrescenta Krupp.

A Pave the Way Foundation agradece à Secretaria de Estado e à Livraria Editora Vaticana pela sua “confiança em nós, ao permitir-nos este privilégio sem precedentes”.

“Esperamos sinceramente que os historiadores internacionais estudem com muita atenção estes documentos. Calculamos que a digitalização destas mais de 9 mil páginas leve cerca de quatro semanas e, quando terminarmos, publicaremos tudo na internet”.

“Enquanto isso, já temos online (www.ptwf.org) milhares de documentos e vídeos de testemunhas para o estudo.”

“Pedimos que os investigadores franceses, italianos e alemães nos ajudem a traduzir documentos para o inglês e enviem este trabalho à Pave the Way Foundation, para que coloquemos a informação ao alcance do maior número possível de acadêmicos, para o estudo. Também gostaríamos de receber todo tipo de comentários, positivos ou negativos, sobre o conteúdo destes documentos”, conclui Krupp.

***

Antes que alguém imagine bobagens, vale-se ressaltar que os “arquivos secretos” não são secretos porque são errados ou porque escondem segredos “inconfessáveis”, mas porque fazem parte da História do Vaticano – como qualquer Estado soberano do Mundo que também tem seus arquivos.

Nem todos no entanto o abrem para a pesquisa como o Vaticano valentemente o faz.

Para entender melhor essa questão, vá ao link abaixo:( copie e cole)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivos_Secretos_do_Vaticano

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* Papa Pio XII: Erro por parte de pequisadores fundamenta falsas acusações.

sexta-feira, fevereiro 5th, 2010

Equivocam a data de um documento e acusam o Papa de algo que não tinha acontecido

Por Jesús Colina

Um documento apresentado como suposta prova da indiferença de Pio XII frente ao sofrimento dos judeus de Roma contém um grave erro de datação da parte dos pesquisadores que o apresentaram: o texto é anterior ao início dos terríveis ataques nazistas contra a comunidade judaica na capital italiana.

Contrariamente ao que afirmam os pesquisadores, o documento, apresentado como uma “revelação”, nem sequer é inédito: foi tornado público em 1964, e é amplamente conhecido pelos historiadores.

No domingo passado, a agência ANSA publicou uma nota na qual apresentava as supostas “revelações” de Giuseppe Casarrubea e Mario Cereghino, os quais teriam encontrado, em arquivos britânicos, um documento – segundo eles datado de 19 de outubro de 1943 – no qual o representante dos Estados Unidos junto à Santa Sé, Harold Tittman, reportava ao governo dos EUA seu encontro com o Papa Eugenio Pacelli. Segundo a interpretação da ANSA, Pio XII, “ao invés de se indignar com a deportação em massa de mais de mil judeus de Roma, mostrava-se preocupado apenas com os bandos comunistas posicionados ao redor de Roma’”.

Mas, conforme explica em uma mensagem enviada à ZENIT Ronald Rychlak, professor da Universidade do Mississipi e autor de estudos sobre Pio XII, os pesquisadores teriam cometido um grave erro na datação do documento.

“A mensagem enviada a Washington por Harold Tittmann é datada de 19 de outubro, mas há um erro. Os relatórios do Vaticano mostram que a reunião entre Tittmann e o Papa ocorreu na verdade em 14 de outubro”, afirma.

De fato, a edição do L’Osservatore Romano de 15 de outubro de 1943 noticiava, na primeira página, que Tittmann havia sido recebido por Pio XII em audiência privada no dia 14 de outubro, enquanto que os ataques contra a comunidade judaica se iniciariam em 16 de outubro daquele ano.

“Ao que parece, um ‘14’ foi lido por engano como ‘19’”, observou Rychlak. “O Papa não mencionou os ataques à comunidade judaica em sua conversa com Tittmann porque ainda não haviam ocorrido”!

“Sua preocupação no momento era com possíveis ações violentas por parte dos grupos comunistas – o que, como se sabe, acabou por ocorrer na primavera seguinte”, disse o professor.

Um arquivo “inédito” publicado há 46 anos

No referido estudo figura ainda outro erro grave, uma vez que os documentos apresentados são considerados inéditos pelos autores. Na verdade, o documento é amplamente conhecido pelos historiadores, tendo sido publicado em 1964. Consta na série “Foreign Relations of United States”, no volume referente ao ano de 1943.

Em seu blog, Andrea Tornielli, vaticanista do “Il Giornale”, lembra que esta não é a primeira vez que os pesquisadores Casarrubea e Cereghino apresentam “revelações” do gênero.

Em outubro de 2008, de acordo com Tornielli, tomaram como inédito outro documento, para usá-lo contra Pio XII, mas seu estudo também foi contestado (detalhes do caso podem ser obtidos no site vaticanfiles.splinder.com, em italiano).


* A “prova viva” da existência da rede clandestina de Pio XII em auxílio dos judeus.

sexta-feira, janeiro 15th, 2010
Entrevista com um de seus membros, o padre Giancarlo Centioni – Por Jesús Colina

Alguns setores da opinião pública têm pedido, em semanas recentes, provas da ajuda oferecida por Pio XII aos judeus durante a perseguição nazista. O sacerdote italiano Giancarlo Centioni, 97 anos, é uma das provas vivas, já que é o último membro vivo da rede clandestina criada pelo Papa Pacelli.

Entre 1940 a 1945, Centioni foi capelão militar em Roma na Milícia Voluntária pela Segurança Nacional, tendo vivido com sacerdotes alemães da Sociedade do Apostolado Católico. “Na condição de capelão fascista, era mais fácil para mim ajudar os judeus “, disse ele, explicando por que foi escolhido para participar da arriscada operação.

“Meus colegas sacerdotes palotinos provenientes de Hamburgo tinham fundado uma sociedade denominada “Verein Rafael ‘(Society of San Raffaele), criada para prestar auxílio aos judeus”, revelou.

Um dos objetivos da rede era dar suporte à fuga de judeus da Alemanha, através da Itália, em direção à Suíça ou Portugal, motivo pelo qual a rede contava com membros nos quatro países.

Na Alemanha, lembra o padre Centioni, a sociedade era dirigida pelo padre Josef Kentenich, conhecido em todo o mundo como o fundador do Movimento Apostólico de Schönstatt.

Posteriormente, este sacerdote acabou sendo preso e mantido num campo de concentração até o final da guerra.

“Em Roma, o líder de todas estas atividades era o padre Anton Weber, o qual tinha contato direto com Pio XII e sua secretaria”, explicou.

Uma das principais atividades da rede consistia em obter passaportes para que as famílias judias pudessem deixar a Alemanha.

“Estes passaportes eram obtidos diretamente da Secretaria de Estado de Sua Santidade, pela intervenção direta do próprio Pio XII”, acrescentou.

“Comigo atuavam ao menos 12 sacerdotes alemães em Roma”, prosseguiu o padre, explicando que a rede recebia também uma ajuda decisiva da polícia, em particular do chefe adjunto de Mussolini, Romeo Ferrara, que lhe informava o local onde estavam escondidas as famílias judias para que pudessem levar os passaportes ” – “mesmo à noite”.

Padre Centioni lembra uma dessas ocasiões, em que o policial o enviou durante a noite, advertindo-o para ir vestido com os trajes de Capelão para que “não fosse preso por soldados alemães”, a uma casa na qual estava escondida uma família judia de nome Bettoja.

O sacerdote diz lembrar “nitidamente” do medo e das dificuldades na operação, inclusive por parte das famílias que ajudava. “Bati à porta, mas não quiseram abrir. Disse então que não temessem, pois era um capelão e vinha para ajudar, para trazer os passaportes”; “juro, vocês podem ver através do olho-mágico da porta”, e então foi finalmente recebido pela senhora Bettoja com as crianças.

“Disse a ela: saiam amanhã antes das 7 em seu automóvel, porque às 7 poderão cruzar a fronteira pelo Lácio em direção a Gênova”. Fugiram e se salvaram. “Foi uma das tantas famílias”, disse.

As atividades da rede se iniciaram antes mesmo da invasão alemã na Itália, lembra o padre Centioni, e prolongou-se “até onde eu sei, até depois de 45, porque as relações do padre Weber com o Vaticano e os judeus eram muito vivas”.

“Entre aqueles que posteriormente colaboraram conosco, havia dois judeus que escondemos: um homem de letras, (Melchiorre) Gioia, e um grande músico e compositor de Viena, autor de canções e operetas, Erwin Frimm”.

“Todas pessoas de coragem”, disse. “Nos ajudaram muito com informações precisas” – reconheceu” – “mesmo colocando sua própria vida em risco”.

“Ajudei Ivan Basilius, um espião russo, que eu não sabia que era russo nem espião; era judeu. Foi preso pela SS e nas revistas, encontraram meu nome em suas anotações. Então, convocou-me a Santa Sé, sua excelência Hudal [alto e influente prelado alemão em Roma], dizendo: “venha para cá, pois a SS quer prendê-lo”. Perguntei: “Mas o que fiz?” – “Você ajudou um espião russo”. “Eu? Quem é?” – Então escapei.

Pe. Centioni, como capelão, conheceu pessoalmente o oficial alemão Herbert Kappler, comandante da Gestapo em Roma e autor do massacre das Fossas Ardeatinas, no qual 335 italianos foram assassinados, entre os quais muitos civis e judeus.

“Durante a invasão alemã, logo após a carnificina, perguntei a Kappler, a quem via com freqüência: por que não chamaram os capelães militares para as Fossas Andreatinas? E ele me respondeu: porque teria eliminado também eles”.

Pe. Centioni assegura que as centenas de pessoas que pôde ajudar tinham conhecimento de quem estava por trás de tudo. “Quem os ajudava era o Papa Pio XII, por meio de nós sacerdotes e da Raphael’s Verein”, e através dos Verbitas, sociedade alemã em Roma.

A entrevista foi concedida à Agência ZENIT e à Agência H2ONews (www.h2onews.org) e publicada nesta quinta-feira.

O caso do padre Centioni foi descoberto e investigado pela fundação Pave the Way (http://www.ptwf.org), criada pelo judeu nova-iorquino Gary Krupp.

Os relatos de Centioni são corroborados pela condecoração a ele concedida pelo governo polonês (“a cruz de ouro com duas espadas”, “pela nossa e pela vossa liberdade”).

O sacerdote citou outras expressões de gratidão por parte de algumas das pessoas que ajudou: os senhores Zoe e Andrea Maroni, os professores Melchiorre Gioia e Aroldo Di Tivoli, e as famílias Tagliacozzo e Ghiron, cujos filhos puderam se salvar, alcançando os EUA, com passaportes e recursos disponibilizados pelo Vaticano.

A entrevista pode ser assistida no site: www.h2onews.org.

Fone: Zenit

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