segunda-feira, 23 de maio de 2011

S. Julião (Juliano), hospedeiro, mártir, +308

Um casal para figurar na história da Igreja com louvores. Julião era filho de um casal cristão da Antioquia, muito devotado. Para realizar o sonho dos pais, o jovem futuro santo - então com 18 anos - casou-se com Basilissa, uma moça cuja família seguia os mesmos preceitos do clã de seu noivo. O casal resolveu fazer um pacto de consagração a Deus, para poder se dedicar a Seu serviço, apesar do casamento. A união carnal não se concretizou e Basilissa permaneceu virgem. Somente após a morte dos pais é que ambos puderam viver a vida espiritual que queriam. Usaram seus bens para fundar um mosteiro cada um - um masculino, outro feminino - e o restante empregaram em obras de caridade. Mas o Cristianismo vivia os tempos trágicos da perseguição mortal feita pelos imperadores Diocleciano e Maximiniano. Assim, Julião abrigou em seu mosteiro dezenas de cristãos refugiados. Aos poucos, foi vendo um a um ser julgado e condenado ao martírio e à morte, até que chegou sua vez. Como se recusasse a adorar os ídolos pagãos, foi martirizado por longo período, época em que os Escritos registam como de muito sofrimento, mas também de muitos milagres ocorridos através de suas mãos. São Julião foi finalmente assassinado em 9 de Janeiro de 308 (ou 313) e pôde descansar em paz. Quanto a Santa Basilissa viveu seus últimos dias rodeada de pobres a quem tratou como filhos.

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