terça-feira, 24 de maio de 2011

São João Batista de Rossi, presbítero, +1764

São João Batista de Rossi

João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698, em Voltagio, na província de Gênova, Itália. Aos dez anos, foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova como pajem, para poder estudar e manter-se. Três anos depois, transferiu-se, definitivamente, para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em filosofia, convivendo com os melhores e mais preparados de sua geração de clérigos. Depois, os cursos de teologia ele concluiu com os dominicanos de Minerva.

A todo esse esforço intelectual João Batista acrescentava uma excessiva carga de atividade evangelizadora, mesmo antes de ser ordenado sacerdote, junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico tão intenso que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos. Nunca mais se recuperou e teve de conviver com essa situação o resto da vida. Contudo ele nunca deixou de praticar a penitência, concentrada na pouca alimentação, minando ainda mais seu frágil organismo.

Recebeu a unção sacerdotal em 1721. Nessa ocasião, devido à experiência adquirida na direção dos grupos de estudantes, decidiu fundar a Pia União de Sacerdotes Seculares, que dirigiu durante alguns anos. Por lá, até o final de 1935, passaram ilustres personalidades do clero romano, alguns mais tarde a Igreja canonizou e outros foram eleitos para dirigi-la.

Entretanto João Batista queria uma obra mais completa, por isso fundou e também dirigiu a Casa de Santa Gala, para rapazes carentes, e a Casa de São Luiz Gonzaga, para moças carentes. Aliás, esse era seu santo preferido e exemplo que seguia no seu apostolado.

O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças. João Batista era incansável, dirigia tudo com doçura e firmeza, e onde houvesse necessidade de algum socorro ali estava ele levando seu fervor e força espiritual.

Quando seu primo cônego morreu, ele foi eleito para sucedê-lo em Santa Maria, em Cosmedin, Roma. Mas acabou sendo dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior autonomia aos seus compromissos apostólicos.

Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos. João Batista de Rossi foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1881, que marcou sua celebração para o dia de sua morte. [www.paulinas.org.br]


São João Batista de Rossi

Nasceu em 1698 em Voltaggio, Diocese de Genova, Itália.

Um de quatro filhos de Carlos de Rossi e Francisca Anfossi. Educado por um casal nobre de Genova. Lá ele conheceu alguns frades que o ensinaram e o ajudaram a continuar sua educação em Roma. Estudou com os jesuítas no Colégio Romano com 13 anos. Membro da Comunidade Solidária da Virgem Maria e da “Ristreto dos 12 Apóstolos”. Era epilético. Ele se impôs vários atos de austeridade que quase o levaram a morte e enfraqueceu em muito a sua saúde. Estudou filosofia e teologia sob os dominicanos. Ordenado em 3 de março de 1721 a enviado para trabalhar em Roma.

Ajudou a construir um hospital para mulheres sem casa, perto do Hospício de Santa Galla em Roma. Cânon de Santa Maria Cosmedin em 1737, ele usou o que ganhou para comprar um órgão para a igreja. Missionário e catequista para os fazendeiros, pastores, sem casa, doentes, pobres, prostitutas e prisioneiros na região de Campagna.
Por muitos anos João não ouvia a confissão com medo de ter um ataque epilético no confessionário, mas o Bispo de Civita Castellana o convenceu que era parte de sua vocação, e ele e se tornou um dos mais procurados confessores em Roma.Diz a tradição que ele conseguia ler as mentes no confessionário e por isso conseguia as mais completas confissões dos devotos. Certa vez disse que o melhor caminho para o céu era guiar outros para o confessionário e a Eucaristia. Sempre procurado para pregar. Indicado como catequista pelo governo para os prisioneiros, oficiais, carcereiros e até mesmo para o carrasco. Vários milagres foram creditados a ele quando em vida.

Tinha uma devoção especial por Santo Aloísio Gonzaga.

Faleceu em 23 de maio em Trinita dei Pellegrini, Itália. Suas reliquias foram trasladadas para a igreja de São Batista de Rossi, em Roma em 1965.

Beatificado em 13 de maio de 1860 pelo Papa Pio IX.

Canonizado em 8 de dezembro de 1881 pelo Papa Leão XIII.

Sua festa é celebrada no dia 23 de maio.


Nasceu em Voltaggio, província de Génova, em 1698, e morreu em 1764. Aos 13 anos foi para Roma, onde se estabeleceu definitivamente. Em 1721, foi ordenado sacerdote. Criou a Pia União de Sacerdotes Seculares, a Casa de São Luiz Gonzaga (para moças carentes), Casa de Santa Galla (para rapazes). São João Baptista de Rossi foi um mestre de espiritualidade. Sua acção apostólica fez-se notar sobretudo junto ao povo simples. A sua gente eram os pobres, os presos, os marginalizados e os desvalidos.

Morreu tão pobre que o seu enterro foi custeado pela caridade alheia.


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