segunda-feira, 23 de maio de 2011

Segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quinta Semana da Páscoa e 1ª do Saltério (Livro II), cor Litúrgica Branca

Santos: Casto, Marciano (bispo de Ravena), Quitéria (virgem mártir), João Forest (mártir franciscano da 1ª Ordem), Vasto e Emílio (mártires), Romão (abade), Júlia (jovem cristão africana, crucificada na Córsega), Folco, Aton (abade beneditino de Valumbrosa), Casto e Emílio (mártires), Quitéria (Virgem e mártir), Romano (ou Romão), Júlia (mártir), Aigulfo (Bispo de Bourges), Humildade (viúva), Joaquina de Mas y de Vedruna (viúva, fundadora das Carmelitas da Caridade).

Antífona: Ressuscitou o bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!

Oração: Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, daí ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontrem as verdadeiras alegrias. Que convosco vive e reina, na unidade dói Espírito Santo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Leitura: Atos (At 14, 5-18)

Paulo e Barnabé, instrumentos de Deus

Naqueles dias, em Icônio 5pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé. 6Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia, e seus arredores. 7Aí começaram a anunciar o evangelho. 8Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha fé para ser curado,10disse em alta voz: 10disse "Levanta-te direito sobre os teus pés". O homem deu um salto e começou a caminhar.

11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: "Os deuses desceram entre nós em forma de gente!" 12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios.14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15"Homens, o que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe.

16Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações". 18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.Palavra do Senhor!


Comentando a Leitura

Anunciamos que vos convertais desses ídolos

Até em sua brevidade e forma esquemática, o sermão de Paulo aos habitantes de Listra é um exemplo de como a pregação dos apóstolos sempre se adapta ao auditório. Ela envia os judeus à Escritura para que nelas descubram as profecias, realizadas por Cristo, e se arrependam de não o haverem conhecido. Envia os pagãos à leitura dos sinais da presença de Deus na natureza. Os pagãos estavam dispostos a ler esses sinais, porque acreditavam em Deus; apenas se enganavam em identificá-lo. Eram fundamentalmente (naturalmente) religiosos.

Bem diverso é o discurso que se há de fazer ante o ateísmo do mundo moderno. Como falariam hoje os apóstolos a um auditório ateu, parra quem os sinais criados já não falam de Deus? Descobrir os sinais que possam falar de Deus ao ateu de hoje é o grande problema da evangelização e da reflexão teológica. Num mundo secularizado, o sinal será talvez o de uma Igreja despojada, pobre, a inteiro serviço do homem, purificada de todo conceito demasiado materialista de Deus... Poderão ser sinais os cristãos engajados na construção de uma cidade mais humana e fraterna, pacífica e justa. [Missal Cotidiano, © Paulus, 1997]

Salmo: 113B (115), 1-2.3-4.15-16 (R/. 1)
Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao

vosso Nome, porém, seja a glória

Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos: "Onde está o seu Deus, onde está?"

É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas.

Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu para os homens.

Evangelho: João (Jo 14, 21-26)

O defensor, o Espírito Santo, vós ensinará tudo

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21"Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele". 22judas, não o Iscariotes, disse-lhe: "Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?" 23Jesus respondeu-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito". Palavra da Salvação!

Comentário o Evangelho

Amar e observar os mandamentos

O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos. Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.


As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus, recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão.


O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma contínua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1997]


Oração da assembleia (Liturgia Diária)

Para que reconheçamos nas palavras de Cristo a vontade do Pai, rezemos. Senhor, ouvi-nos.

Para que os doentes e aflitos encontrem alento em suas dificuldades, rezemos.

Para que os falsos ídolos não nos desviem de nossa fé e vivência cristã, rezemos.

Para que saibamos conduzir nossa vida conforme os mandamentos de Jesus, rezemos.

Para que a solidariedade e o amor sejam dons constantes em nossa comunidade, rezemos.

(preces espontâneas)

Oração sobre as Oferendas:

Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos, cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão:

Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o mundo, diz o Senhor, aleluia! (Jo 14,27)

Oração Depois da Comunhão:

Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário