quinta-feira, 8 de setembro de 2011



Reduzir dívida é um dever




10:10 - 06/09/2011
Os bispos dos EUA recordam ao governo que reduzir a dívida é um dever moral e que não depende do partido que ganhar, mas de como os pobres são tratados.
DomHoward Hubbard, bispo de Albany (Nova York), e Dom Stephen Blaire, bispo de Stockton (Califórnia), representantes dos comitês de política internacional e nacional da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), fizeram esta afirmação na última quarta-feira, em uma declaração.
Dirigindo-se ao Comitê Especial Conjunto da Redução do Déficit, os bispos afirmaram: “A medida moral deste processo histórico não depende de que partido ganhar ou de que interesses de poder prevalecerem, mas de como são tratados os desempregados, os famintos, os sem-teto e os pobres”.
“Entendemos que esta situação fiscal é insustentável, com um déficit que aumenta e uma crescente dívida para os nossos filhos – escrevem os bispos. Reconhecemos a importância econômica e moral da criação de empregos que tenham um salário decente e que estimulem o crescimento econômico, assim como as estratégias essenciais que melhorem a nossa economia, reduzam a pobreza e os déficits e dívidas futuras.”
“A pergunta é como responder diante das exigências da justiça e das obrigações morais com as gerações futuras, e proteger as vidas e a dignidade dos pobres e vulneráveis.”
Não é a hora

Os bispos advertiram contra os recortes substanciais a “programas que ajudam as famílias a trabalhar para ganhar a vida e escapar da pobreza”.
Também afirmaram que não é o momento de “debilitar a rede de segurança nacional ou de fazer desproporcionados recortes a programas que podem ajudar as famílias de baixa renda ou moderados a evitar a crise e a viver com dignidade”.
Além disso, falaram do perigo de socavar os programas de ajuda internacional, “uma ferramenta essencial para promover a vida humana, a dignidade, a solidariedade com as nações mais pobres e melhorar a segurança mundial”.
Outra advertência é contra os recortes nos fundos para a admissão dos refugiados e os programas de assistência aos refugiados no exterior.
Os bisposHubbard e Blaire observaram que “o sacrifício compartilhado de todos” é necessário e advogaram pela eliminação de “gastos militares desnecessários e de outros similares, assim como enfrentar os custos a longo prazo dos planos de saúde e dos planos de aposentadoria justos”.
Fonte: Zenit

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