DEUS ESTÁ SEMPRE EM ACTIVIDADE !
“Eu multiplicarei os Meus sinais e os Meus prodígios no Egipto”Êx.7,3).
Os sinais e os prodígios de Deus observar-se-ão, especialmente através das chamadas Pragas do Egipto.
O Livro do Êxodo não lhe chama Pragas, mas sim “sinais e prodígios” :
- “Mas Eu endurecerei o coração do Faraó e multiplicarei os Meus sinais e os Meus prodígios no Egipto”. (Êx.7,3).
Eles têm a sua finalidade de convencer o Faraó a deixar os Israelitas sair em liberdade para fora do Egipto.
Apesar de Moisés e Aarão falarem das ordens de Deus para o Faraó, a sua resistência cresce cada vez mais.
Esta expressão a respeito do Faraó “endurecimento do coração “ aparece repetida vinte vezes durante a ocorrência das pragas do Egipto.
O drama aumenta à medida que a vontade de opressão do Faraó se opõe à vontade de Deus para que deixe sair o povo de Israel.
O encontro de Moisés com Deus, que se repete duas vezes neste capítulo 7, é uma previsão de tudo o que vai acontecer depois.
- “O Senhor disse a Moisés e a Aarão”.(Êx.7,8).
- “Todavia, como o Senhor tinha predito”.(Êx.7,13).
Isso obriga Deus e os Seus servos Moisés e Aarão a agir contra o Faraó e os seus feiticeiros.
E obriga também o Faraó a pedir para ver os prodígios de Deus.
E Deus corresponde aos seus pedidos numa série de sinais e prodígios.
As narrativas das dez pragas do Egipto são apresentadas de maneira épica.
Acontecimentos que seriam muito mais complexos historicamente, são apresentados em dramáticos e extensivos e arrebatamentos generalizados.
Ao recontarem estes acontecimentos, os Israelitas proclamam a natureza dos prodígios de Deus para libertarem o seu povo e os desafios que nos fazem para que vejamos o poder das mãos de Deus para os livrarem da escravatura.
Algumas pragas são até humorísticas.
Por exemplo, a história das rãs, saltando e coaxando por toda a parte :
- “Se te recusares a deixá-los partir, flagelarei com rãs todo o teu território (...) elas subirão para invadir a tua casa, o teu quarto, o teu leito, as residências dos teus servidores e do teu povo”.(Êx.7,27-28).
Seria realmente um espectáculo digno de se ver, ao mesmo tempo humorístico e severo..
O mesmo se poderia dizer das pragas dos mosquitos e dos gafanhotos.
E falando dos prodígios de Deus, não precisamos de evocar nenhuma das pragas, para sentirmos em quantas circunstâncias da vida de todos nós, Deus se tem manifestado com todo o Seu poder e todo o Seu amor, pelas maravilhas da natureza, que normalmente é tão pródiga para nos dar tudo quanto precisamos para termos uma vida feliz, se as soubermos utilizar convenientemente.
E quando a natureza se apresenta adversa, em revolta sem qualquer explicação e com enormes prejuízos para muitos de nós e para o nosso ambiente, não as podemos classificar como castigos de Deus, mas ao menos, aceitá-las como um aviso de que a mão poderosa de Deus é que nos guia e nos mostra que Ele ainda é o Senhor do Seu Povo e que só a Ele devemos prestar o culto de adoração.
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