quinta-feira, 11 de março de 2010

Quinta-feira, 11 de março de 2010

Terceira Semana da Quaresma - 2ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa

Santos do Dia: Adolfo de Osnabrück (monge, bispo), Ardano de Tournus (abade), Bento de Aniane (abade, eremita), Calógero de Ravena (bispo), Castrense de Cápua (bispo), Gregório II (papa), Jonas de Demeskenyanos (eremita), Lázaro de Milão (bispo), Lúcio (bispo de Adrianópolis) e Companheiros (mártires), Pascoal I (papa), Saturnino, Dativo, Félix, Ampélio e Companheiros (mártires),Severino de Agaunum (abade), Teodora (imperatriz), Isabel Salviati (monja camaldulense, bem-aventurada), Heloísa de Coulombs (virgem, bem-aventurada).

Santo Eulógio

11 de Março


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Santo EulógioMártir
Nascido em Córdova, Espanha, no século VIII, descobriu seu chamado ao sacerdócio e fez um ótimo caminho formativo, também nas aŕeas da ciência, aprofundando-se nas ciencias teológicas.

Era um homem de muito estudo, oração e amor.

A Espanha foi afetada por invasões e o príncipe perseguia cruelmente a Igreja, prendendo e matando a muitos cristãos.

Eulógio deixou muitos escritos, com testemunhos de mártires e santos, assim como obras apologéticas e a 'Exortação ao martírio', que escreveu na prisão.

Ele foi decapitado no dia 11 de março de 859, recebendo a coroa da vida imortal.

Santo Eulógio, rogai por nós!

Antífona Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor: quando, em qualquer aflição, clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Oração do Dia: À medida que se aproxima a festa da salvação, nós vos pedimos, ó Deus, que nos preparemos com maior empenho para celebrar o mistério da Páscoa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.

Escuta eficaz da Palavra*

Postado por: padrepacheco

O texto da primeira leitura, tirada do profeta Jeremias, pertence ao seu terceiro oráculo contra o culto vazio da adesão interior, a qual brota da escuta da Palavra de Deus. Na boca do Senhor, a passagem é cheia de amargura a respeito do Seu povo, obstinado na infidelidade: “A fidelidade perdeu-se, arrancaram-na da boca”. Por isso Jeremias teve que proclamar da parte de Deus a ruína iminente da nação. Mas como o Senhor mantém as Suas promesas, salvará um resto do povo judeu, apesar da sua dureza de coração, como recorda o salmo responsorial.

A história repete-se. Quando Cristo chegou a Israel, encontrou a mesma obstinação, como vemos no Evangelho de hoje. Se os contemporâneos do grande profeta [Jeremias] eram surdos à Palavra de Deus, os de Jesus são cegos aos Seus sinais. Depois de Cristo expulsar um demônio de um mudo, há alguns que dizem: “Se expulsa os demônios, é por arte de Belzebú, o príncipe dos demônios”. Absurdo, responde Jesus: Se Satanás luta contra si mesmo, como manterá o seu Reino? “Se eu expulso os demônios com o dedo de Deus, então o reino de Deus já chegou a vós”.

Mas os críticos do Senhor, Seus inimigos, não detêm a sua má-fé diante de nada, até O ponto de caluniarem como cúmplice do demônio. Calúnia que é classificada por Marcos como imperdoável: “blasfêmia contra o Espírito Santo”. Os judeus, como em geral os antigos, atribuíam à possessão diabólica as doenças mentais e os casos de epilepsia. Frequentemente Jesus se conformou com tal mentalidade, sem disso fazer problema, pois não invalidava o alcance de Suas curas milagrosas.

Nessa ocasião, Ele acrescentou: “O que não está comigo, está contra mim”, concretizando a profecia do velho Simeão, que proclamava Cristo como sinal de contradição e pedra de tropeço. Na opção que temos de fazer entre os dois espíritos – para seguir a mentalidade semita -, entre o bem e o mal, isto é, a favor ou contra Cristo e o Seu Reino, não temos outra escolha válida, senão a obediência à Palavra de Deus, porque este é o único caminho que conduz à vida.

Somente optando pelo Senhor, que é o mais forte e venceu o mal, será possível também a nossa vitória sobre o pecado que tenta tomar conta de nós. Toda escolha supõe um sacrifício e uma renúncia a alguma coisa. Assim, em vez de sermos escravos do egoísmo tenebroso, que quer fazer-se senhor do nosso desprezível mundo, poderemos derrotá-lo à base do amor, vencendo o mal com o bem.

Para consolidar esta opção por Cristo temos de pôr em prática a Palavra escutada. Porque o perigo do culto vazio, fruto da surdez à Palavra escutada, como denunciava o profeta Jeremias, tem aplicação também hoje nas nossas comunidade cristãs. A Palavra de Deus é eficaz, certamente, mas não de maneira automática, isto é, sem a nossa colaboração.

A manifestação mais profunda de Deus, a Sua palavra mais pessoal, não se esgota na proclamação das leituras bíblicas nem na pregação e comentários destas, embora sejam ambas importantes. O nível mais fundo da eficácia da Palavra de Deus alcança-se no mistério da fé, ou seja, no mesmo acontecimento salvador que celebramos e que a Palavra atualiza misteriosa mas realmente, graças à presença de Cristo ressuscitado atuando pelo seu Espírito na comunidade congregada na fé e na escuta da Palavra.

A nossa geração, que consome ruídos e sons em quantidade, apenas não ouve porque não escuta. Temos de voltar à oração do silêncio, dando-lhe prioridade em muitos momentos da nossa vida, especialmente na celebração litúrgica, para escutar interiormente a palavra eficaz de Deus e atuar em conformidade com ela.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

I Leitura: Jeremias (Jr 7, 23-28)

Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor

Assim fala o Senhor: 23"Dei esta ordem ao povo dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar para serdes felizes.

24Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para frente, 25desde o dia em que seus pais saíram do Egito até o dia de hoje. A todos enviei meus servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; 26mas não ouviram e não prestaram atenção; procedendo ainda pior que seus pais.

27Se falares todas essas coisas, eles não te escutarão, e, se os chamares, não te darão resposta. 28Dirás, então: Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus, e não aceitou correção. Sua fé morreu, foi arrancada de sua boca". Palavra do Senhor!

Comentando a I Leitura

Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus

Ao formalismo do tempo de Sião pode corresponder; no culto cristão, o formalismo da Palavra. Ao escutá-la, portanto, cumpre ter disposição interior para aceitá-la como expressão da vontade de Deus e norma de ações. A palavra de Deus não pode encontrar esta resposta se não for lida no acontecimento que se cumpre, se não revelar a presença de Deus no mundo atual. Caso contrário, permanece abstrata e ineficaz. De fato a Palavra de Deus, mesmo inspirada, e sobretudo a palavra da pregação, não são absolutas, porquanto são apenas a interpretação e o comentário de uma Palavra mais profunda que é a manifestação de Deus através do acontecimento. (Os relatos da ressurreição de Jesus são palavras de Deus, como são palavras de Deus, embora em outro nível, as alocuções dos sacerdotes na Páscoa; mas a verdadeira Palavra de Deus é a ressurreição de Cristo, o acontecimento entrelaçado na vida dos homens mediante o qual Deus falou). A Palavra de Deus, por conseguinte é mais profunda do que tudo o que dela se diz. A obediência à palavra é, por isso, comunhão com Deus, presente em nossa vida e em nossos atos, verificada à luz objetiva das palavras ditas sobre a Palavra. [MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]

Salmo: 94(95), 1-2.6-7.8-9 (R/.8)
Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: não fecheis os vossos corações

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! 2A seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!

6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! 7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor; e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.

8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: "Não fecheis os corações como em Meriba, 9como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras".

Evangelho: Lucas (Lc 11, 14-23)

Todo reino dividido contra si mesmo será destruído

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios". 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.

21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa". Palavra da Salvação!

Recomendamos as seguintes leituras paralelas: Mt 12, 22-30.43-48 e Mc 3, 20-27 (Jesus e Belzebu).

Comentário do Evangelho


"O PÃO NOSSO DE CADA DIA" TRANSMITIDO PELA REDE VIDA DE TELEVISÃO DIA 11/03/10.

Padre Fernando J. C. Cardoso

Arquidiocese de São Paulo

Hoje, Lucas, no texto evangélico proposto, mostra a alta defesa de Jesus ao ser iniquamente acusado de expulsar demônios pelo poder e autoridade do príncipe dos demônios chamado Belzebu.

A seguir Jesus - sempre no texto - narra uma parábola: “Quando um homem forte guarda a sua casa, seus bens estão todos em segurança”. Esta pequena parábola, nos seus inícios, refere-se exatamente a Belzebu, refere-se a Satanás. Quando Satanás guarda uma casa, tudo o que ali se encontra está sob sua jurisdição. Quantos de nós estivemos acorrentados e vivendo, quem sabe, meses e anos sob a custódia, sob a guarda de Belzebu. Não éramos capazes de um ato que agradasse a Deus.

Quantos de nós vivemos anos a fio no pecado grave, e no pecado grave consciente, isto é, sem nenhuma atenuante - sabíamos que estávamos na desgraça de Deus. Quando um homem forte, armado, guarda a sua casa, seus bens estão em segurança. Muitos passam tempo não desprezível sob a tutela, a guarda de Satanás.

Porém, a parábola continua neste tempo quaresmal: “Quando surge um mais forte do que ele, amarra-o, lança-o para fora e toma tudo aquilo que anteriormente era seu”.

E, queira Deus que esta segunda parte da parábola - também neste tempo quaresmal - diga respeito a nós, ou a diversos de nós que, após passar algum tempo sob a guarda de Satanás - ou mansos e obedientes às suas insinuações malévolas em nossa vida - abrimos as portas a um mais forte – ou, quem sabe, ele mesmo irrompeu dentro de nós, expulsou para longe de nós o primeiro homem forte, a primeira criatura forte, Satanás, e pôs ordem na nossa casa.

A Quaresma é um tempo extremamente favorável para que Deus ponha ordem em diversas casas, em diversos corações, e ninguém diga que seus pecados são de tal monta, e que esteve tão unido e vinculado a Satanás que Jesus Cristo não tem mais possibilidade de desvinculá-lo. Tem, sim, Ele pode e quer realizar esta ação - basta que neste tempo O invoquemos de todo coração: “Senhor, não quero mais ser presa do mal. Senhor, não quero mais continuar com aquele vício pecaminoso que me avilta. Senhor, concede-me a graça do arrependimento e do perdão. Convertei-nos, Senhor, e nós seremos salvos.

O Reino está entre nós

A presença do Reino de Deus na história da humanidade revelava-se no poder de Jesus de expulsar os demônios, libertando todo ser humano desse poder opressor. Essa libertação significava a retomada do senhorio de Deus na vida de quem era dominado pelo maligno, possibilitando-lhe, novamente, a vivência do amor e da solidariedade.


Jesus personificava o Reino de Deus na medida em que estava todo centrado no Pai, cujas obras buscava realizar. Em suas ações, revelava-se “o dedo de Deus” na vida de tantas pessoas privadas de sua dignidade.


Contudo, isto não era evidente! Só quem estava sintonizado com Jesus tinha condições de perceber Deus agindo por meio dele. Caso contrário, corria-se o risco de interpretá-lo mal e fazê-lo objeto de falsas acusações.

Foi o que aconteceu quando o acusaram de agir com o poder de Belzebu, o chefe dos demônios. Ou quando exigiam dele sinais sempre mais mirabolantes, como prova da autenticidade do seu messianismo.


O fato de ser incompreendido não impedia Jesus de seguir adiante. Movia-o somente a consciência de dever ser fiel ao Pai. Por isso, não cessava de dar testemunho do amor que Deus derramava sobre a humanidade.
[O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas]

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Catecismo da Igreja Católica, §§ 547-550


«O Reino de Deus já chegou até vós»


Jesus acompanha as suas palavras com numerosos «milagres, prodígios e sinais» (Act 2, 22), os quais manifestam que o Reino está presente n'Ele. Comprovam que Ele é o Messias anunciado. Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou. Convidam a crer n'Ele. Aos que se Lhe dirigem com fé, concede-lhes o que pedem. Assim, os milagres fortificam a fé n'Aquele que faz as obras do Seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus. Mas também podem ser «ocasião de queda» (Mt 11, 6). Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos. Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns; chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demónios.

Ao libertar certos homens dos seus males terrenos – da fome, da injustiça, da doença e da morte –, Jesus realizou sinais messiânicos; no entanto, Ele não veio para abolir todos os males deste mundo, mas para libertar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado, que os impede de realizar a sua vocação de filhos de Deus e é causa de todas as servidões humanas.

A vinda do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás: «Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então é porque o Reino de Deus chegou até vós» (Mt 12, 28). Os exorcismos de Jesus libertam os homens do poder dos demónios. E antecipam a grande vitória de Jesus sobre «o príncipe deste mundo» (Jo 12, 31). É pela cruz de Cristo que o Reino de Deus vai ser definitivamente estabelecido: «Regnavit a ligno Deus – Deus reinou desde o madeiro».

Para sua reflexão: Jesus expulsa o demônio, liberta o mudo e o restitui à comunidade. Alguns, para desacreditar Jesus ou para justificar sua rejeição, atribuem o êxito do exorcismo a um pacto com o “chefe dos demônios” cujo nome é Belzebu, o deus de Acaron (vide 2Rs 1,2). Quem tem fé não tem a ousadia de pedir um sinal ao Senhor; espera com paciência e respeito a Sua santa vontade. A fé firme do cristão o arremete para o lado óbvio, o de Deus; não há alternativa. A dúvida deixa margem para pensar na possibilidade de outras forças, passaporte para o fracasso; quem não é amigo de Jesus, e, portanto, de Deus Pai, é seguidor de Belzebu, direta ou indiretamente, e deve arcar com as consequências da opção. A fé é um pressuposto de firmeza na caminhada rumo à salvação, sempre por misericórdia de Deus e quase nunca por nossos méritos.

São Constantino

Constantino faz parte da heróica história do cristianismo na Escócia. Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra e se casou com a filha do rei da Bretanha. Depois se tornou o maior evangelizador de sua pátria e o responsável pela conversão do país.

O rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão. No início da vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, em sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados. Mas quando soube da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois se converteu, recebendo o batismo. Em seguida se isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.

Os ensinamentos de Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão apostólica, o levaram a se ordenar sacerdote. Assim, partiu para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. As atitudes de Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade Média.

A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e santo pela Igreja, e outros religiosos. Constantino que recebera orientação espiritual de Columbano não usava os mantos ricos dos reis e sim o hábito simples e humilde dos padres. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou, converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o país dos Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda.

Porém, antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública, um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer, não sem antes abraçar e abençoar a cada um de seus seguidores. Morreu no dia 11 de março de 598, e se tornou o primeiro mártir escocês.

O seu culto correu rápido entre os cristãos de língua anglo-saxônica, atingiu a Europa e se propagou por todo o mundo cristão, ocidental e oriental. Sua veneração litúrgica foi marcada para o dia de seu martírio. [www.paulinas.org.br]


S. Ramiro, abade, mártir, +555

Mártir da Espanha . Viveu no século sexto. Serviu como Prior no Monastério de São Cláudio em Leon, onde todos os monges foram massacrados pelos Visigodos enquanto cantavam o Credo de Niceia no coro da igreja da Abadia. São Ramiro foi martirizado dois dias depois de seu abade São Vicente ter sido martirizado, no ano de 555.

Beato João Batista de Fabriano, presbítero, +1539

Nasceu em Fabriano, na nobre famíla Righi, por volta de 1470, João viveu a espiritualidade cristã no seio da família, num ambiente verdadeiramente medieval. Professou na ordem franciscana e viveu no convento de Forano; mais tarde, para alcançar maior perfeição, fez-se eremita numa gruta chamada «La Romita», em Massaccio. Viveu na penitência e na austeridade, rezando, lendo os Padres da Igreja e entregando-se às pessoas com quem contactava. Morreu em 1539 e está sepultado na igreja franciscana de S. Tiago della Romita em Ancona, onde é venerado.

Julgareis em vão dar grandeza à vossa alma se não a fazeis crescer em virtude. (Platão)

"Fortaleça sua fé dia após dia, mês após mês. Se enfraquecer mesmo

um pouco, os demônios aproveitar-se-ão." (Nitiren Daishonin)

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