sexta-feira, 24 de junho de 2011

Padre Pio e o dom de ciência – Parte 2

Espera para a Confissão
Uma senhora que era da Inglaterra foi para o confessionário, mas Padre Pio fechou a janela do confessional:
- “Eu não estou disponível para você.”

Por que Padre Pio não a quis confessar?…
Atordoada com isso, aquela mulher regressou todos os dias durantes duas semanas. Durante estas semanas ela tentou ser escutada por Padre Pio no confessionário.

Finalmente Padre Pio a confessou. Ela então perguntou para Padre Pio, por qual razão ele a tinha feito esperar todo aquelo tempo, ao qual Padre Pio responde:

- “E você? Quanto tempo você deixou nosso Deus esperar?
Você deveria desejar saber como Jesus poderia dar-lhe boas-vindas, depois que você cometesse tantos sacrilégios.
Ao lado de seu marido e sua mãe, você recebeu tanto tempo a Sagrada comunhão em pecado mortal.”

A mulher exposta diante de Deus, ficou atordoada, e recebeu a absolvição chorando. Quando, alguns dias depois ela partiu para a Inglaterra, ela já estava muito contente com o cuidado e o perdão de Deus.

Figos
Um homem contou:
- “Uma vez eu comi muitos figos. E tive a dúvida de se cometi um pecado da gula.”
- “Amanhã, sendo meu dia de confissão com Padre Pio, eu confessarei isto.”

No dia seguinte, entrando lentamente na estrada do convento, fiz o exame de consciência. O pecado da gula não me veio a lembrança. Eu me confessei mas antes de concluir a confissão, antes da absolvição, eu falei para Padre Pio:
- “Acho que estou esquecendo de alguma culpa, talvez a mais séria, mas não me recordo o quê”.
- “Não se preocupe” – ele me respondeu sorrindo – “foram poucos figos “.

Os pecados mais íntimos
Deus vê tudo, e diante dele teremos toda nossa vida visível. Os espetáculos de história seguintes mostram que Deus sabe até os nossos pensamentos mais íntimos.

Um homem, em 1920 foi para o convento dos capuchinhos confessar-se com Padre Pio.
Ele não era um grande penitente, como tantos outros. Pensava que tudo se excluiria no perdão. Pertencendo a uma gangue de criminosos inveterados, este homem decidiu dar fim a sua esposa e juntar-se a uma outra mulher. Ele queria matar sua esposa e ao mesmo tempo ter um álibi. Sabendo que sua esposa era devota de um Monge que vivia em uma pequena cidade do Gargano e que ninguém o conhecia lá, poderia pôr o plano homicida em ação.

Um dia ele a convence com uma desculpa para ir junto com ela. Quando eles chegaram lá, ele a convidou para visitar aquele homem de quem todo o mundo fala tanto. Deixou a esposa sozinha em um Hotel da cidade, para ir depois ao convento em vistas da confissão.

Quando a esposa dele for falar com o monge ele terá um álibi na cidade. Procurou um bar e convidou alguns dos clientes para beber com ele. Depois, com uma desculpa sairia e mataria a esposa ao sair da confissão.

Tudo ao redor do convento é rural e na luz lânguida da noite ninguém reconhecerá qualquer coisa, até mesmo alguém que enterra um corpo morto. Então poderia voltar para o bar e continuar bebendo com os companheiros. O plano estava perfeito, mas, não imaginava enquanto planejava o homicídio, que alguém estaria escutando.

Quando chegou ao convento ele viu Padre Pio, que estava confessando. Neste momento ele teve um impulso, ajoelhou-se em frente ao confessionário de Padre Pio, mesmo não tendo ainda cometido o homicídio.

Ele mal terminou o sinal da Cruz, ouviu uivos inconcebíveis que saíam do confessionário:
- “Vá embora! Vá embora! Vá embora! Você não sabe que é pecado matar alguém?”
- “Vá embora! Vá embora! “

Então Padre Pio o toma pelo braço e o despacha dali. O homem estava atordoado, incrédulo, desanimado. O homem corre para fora do mosteiro onde caindo próximo a um pedregulho, com a face na lama, reconhece os horrores de sua vida, cheia de pecado. Em um instante vê todo sua existência e, entre tormentos da mente, entende a maldade que tencionava cometer.

Atormentado na profundidade do coração, volta a Igreja e pede Padre Pio para o confessar. Padre Pio o concedeu a confissão, com doçura infinita fala-lhe como tivesse o conhecido por muito tempo. O bastante para o ajudar a não esquecer nada daquela vida perdida, Padre Pio cita momento a momento de vida dele, pecado por pecado, crime por crime com abundância de detalhes.

Até chegar a esta última trama de matar sua esposa. O homem escuta Padre Pio que fala sobre o possível homicídio que só ele conhecia em sua mente e que nenhuma outra sabia. Esvaziado, mas finalmente livre, se lança aos pés do monge, que o abençoa.

Mas ainda não acabara. Ao término da confissão, Padre Pio lhe falou:
- “Você desejou ter filhos, não foi?
- “Bem, não ofenda Deus mais e você terá uma criança!”.
Aquele homem voltara exatamente depois um ano a Padre Pio, totalmente convertido, e já pai de uma criança que nasceu pela mesma esposa que ele quisera matar.

Doença maior
O padre Guardião do convento de São Giovanni Rotondo contou: – “Certo dia, um comerciante de Pisa veio pedir ao Padre Pio para curar sua filha. O padre fixou-o e disse:
- “Tu estás mais doente a que tua filha. Eu te vejo morto”.
- “Não é possível, eu estou muito bem”…
- “Infeliz!” – Gritou o Padre Pio – “Desgraçado! Como pode dizer que estás bem com tantos pecados na consciência?”
- “Vejo pelo menos trinta e dois”!
Imagine o susto do comerciante. Depois da confissão ele contou a todos os que quisessem escutar: “Ele já sabia tudo e me disse tudo”!

O Valor da Missa
Um sacerdote contou, um fato ocorrido com um dos seus confrades, que veio de muito longe para se confessar com o Padre Pio. Ele teve que esperar muitas horas em Bolonha.

Depois da confissão, o Padre Pio lhe perguntou:
- “Meu Filho, lembra de mais algo?”
– “Não, Padre!”
– “Vamos, pense um pouco…”
Este examinou sua consciência, porém não encontrou nada. Então o Padre Pio lhe disse com extrema doçura:
- “Meu filho, ontem quando você chegou às 5 da manhã em Bolonha, as Igrejas ainda estavam fechadas. Porém, você em vez de esperar, resolveu ir para um hotel descansar um pouco antes da Missa.

Deitou na cama e dormiu tão profundamente que só veio despertar as 15 horas . Àquela hora, era muito tarde para celebrar a missa. Eu sei, que você não fez por maldade, porém foi uma negligência que feriu a nosso Deus”.

Despedir-se
No tempo em que grandes multidões recorriam ao Padre Pio, foram enviados ao convento dois guardas civis que sempre o protegeram. Certo dia, na Sacristia, enquanto ele retirava-se, antes da celebração da Santa Missa, o Padre se dirigiu sorrindo a um dos guardas civis:
- “Assim que terminar a celebração, depois dos agradecimentos, venha aos meus aposentos, pois tenho que falar contigo”.
O guarda civil se alegrou, e esperou que o Padre acabara e logo o procurou.
- “Sente-se”, disse o Padre Pio, “Daqui a oito dias você irá à casa de teu pai e lá morrerás, meu filho”.
- “Mas Padre, eu estou me sentindo muito bem”, disse o guarda civil.
- “Não te preocupes”, acrescentou o capuchinho. “Você estará melhor se morreres em oito dias, pois, o que é esta vida? Uma romaria; estamos num trem! Peça licença a teu superior e vá a tua casa despedir-se dos seus parentes, pois irá morrer. Porque se ficar aqui, você morrerá e seus parentes não saberão”.

O guarda civil, transtornado com estas palavras perguntou:
- “Padre, posso contar o que você me disse?”
- “ Não, agora não, disse o Padre, só falarás quando estiver em casa”.
O jovem pediu uma licença para ir para sua casa. Mas, não quiseram concedê-la porque não havia nenhuma justificativa adequada, porém pela intercessão do Padre Pio, o guarda civil conseguiu a licença.

Chegando em casa o guarda civil contou a seus pais:
- “O Padre Pio me disse que eu irei morrer, então vim para despedir-me de vocês”.

Depois de oito dias o guarda civil morreu.

Intenções da missa
Os religiosos do convento de Venafro, que hospedaram o Padre Pio por algum tempo, foram testemunhas de visões e de outros fenômenos inexplicáveis. Quando esteve gravemente enfermo, o Padre Pio demonstrou estar em absoluta capacidade de por dom de ciência saber os pensamentos das pessoas.

Certo dia, o Padre Agostino foi visitá-lo.
- “Esta manhã faça uma oração particular por mim”, disse o Padre Pio.

Indo para a Igreja, o Padre Agostino decidiu rezar de maneira muito especial pelo frei durante a Santa Missa, mas chegada à missa ele esqueceu.

O Padre Pio lhe perguntou:
- “Rezaste por mim?”
- “Esqueci!”. Disse o Padre Agostino.
Então o Padre Pio respondeu:
- “Ainda bem que o bom Deus aceitou este propósito que você tinha quando descia as escadas”.

Tempo esperando
Certa vez, estando o Padre Pio ocupado, um homem solicita, insistentemente, a confissão dos seus pecados. O padre Pio levanta a cabeça e responde:
- “Este homem fez Deus esperar por ele vinte e cinco anos para se confessar e, ele não pode me esperar por cinco minutos?”
Este fato foi averiguado e foi comprovado que é verdadeiro.

Fim da guerra
O dom de profecia e ciência de Padre Pio nos foi testemunhado pelo Padre Carmelo da época que era Superior do Convento de São Giovanni Rotondo:

Durante a última guerra mundial, diariamente, falávamos das barulhentas vitórias militares da Alemanha em todas as frentes de batalha. Lembro que numa manhã na sala do convento, eu estava lendo um jornal, que trazia a notícia de que as tropas alemãs estavam indo em direção a Moscou.

Era para mim uma notícia importante, pois tratava-se do final da guerra com a vitória final da Alemanha: Feliz com a notícia, saindo fora no corredor, encontrei o venerado Padre Pio e entusiasmado, gritei:
- Padre, a guerra terminou! A Alemanha venceu! “
- “O que foi que você disse?” perguntou o Padre Pio
- “Padre, o jornal disse….”
Então o Padre Pio exclamou: – “A Alemanha venceu a guerra?! A Alemanha, desta vez, perderá a guerra, pior do que a outra vez. Não esqueça!”
Eu repeti: – “Padre, os alemães já estão próximos de Moscou, por tanto…”
Ele acrescentou: – “Lembra-te do que eu te disse!”.
Eu continuei: – “Mas se a Alemanha perde a guerra, a Itália também a perderá!”.
Então Ele, respondeu: – “Já veremos se eles vão acabar juntos”.

Aquelas palavras eram completamente confusas, pois na época havia a aliança Itália-Alemanha, e só viriam ficar claras, no ano seguinte, quando houve a trégua com os anglo-americanos de 8 de setembro de 1943, e com com a declaração da guerra entre a Itália e a Alemanha.

Impostor
Uma senhora contou que: Participou de uma viaje organizada para a Paróquia de São Giovanni Rotondo com o objetivo de conhecer o Padre Pio, no ano de 1961. No ônibus senhor turísta, em alta voz, de repente disse:
- “Minha mulher queria que eu a acompanhasse numa visita a este ‘mentiroso’.
A referência ao querido Padre foi evidente. Tive um aperto no coração por causa daquele insulto. Quando chegaram em São Giovanni Rotondo foram em seguida para a Igreja participar da Santa Missa.

Quando terminou o Padre Pio passou no meio dos romeiros, chegou próximo de nós e parou em frente daquele senhor que no ônibus tinha falado mal dele e lhe disse:
- “Venha aqui! Fique em frente deste impostor”.
O homem ficou pálido, se ajoelhou e, gaguejando, conseguiu dizer somente:
- “Me perdoe, Padre! Me perdoe!”,
Então o Padre Pio pôs a mão na cabeça dele e, abençoando-o, acrescentou:
- “Levante-te, eu te perdôo”.
Aquele senhor se converteu no mesmo instante, entre a admiração e a comoção de todos.

Palavras a dizer
Uma senhora contou que no ano 1945 sua mãe a levou em São Giovanni Rotondo para que conhecesse ao Padre Pio pessoalmente e se confessasse com ele. Enquanto esperava a sua vez, pois tinha muita gente, pensava em tudo o que tinha que dizer ao Padre. Porém quando estava na sua presença, ficou paralisada.

O Padre Pio em seguida se deu conta da sua timidez e, com um sorriso lhe disse:
- “Você quer que eu fale por ti?”.
Ela consentiu por meio de um sinal e, depois de algum instante, ficou pasma.
- “Não pude acreditar!”
O Padre Pio disse, palavra por palavra, tudo o que ela havia querido dizer-lhe. Ela se sentiu tranqüila, serena e mentalmente deu graças ao venerado Padre por presenteá-la com esta experiência de seu extraordinário carisma.

Ela confiou a saúde da sua alma e do seu corpo. Ele respondeu:
- “Sempre serei teu pai espiritual”.
Ela se despediu dele com uma imensa alegria no coração. Enquanto regressava de trem, sentiu um intenso perfume de flores do qual nunca esqueceu Era a presença do Padre Pio que a encheu de felicidade.

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