quarta-feira, 1 de junho de 2011

S. Justino, mártir, +167


São Justino

Abrimos o mês do Sagrado Coração de Jesus, pedindo que nos conserve a confiança e o desejo de lutar pela fraternidade e união dos homens. Hoje festejamos um homem que talvez seja o mais célebre do século II: SÃO JUSTINO, o filósofo, o primeiro apologético leigo. Tinha ele 30 anos de idade, quando se converteu ao cristianismo. Depois de procurar a verdade em todas as correntes do pensamento de então, chegou a descobrir Deus pela palavra de um velho sábio cristão. Deixou-nos ele três escritos, chamados apologias, ou defesa do pensamento cristão. Possuímos dele também a descrição da Liturgia, ou seja, da missa do seu tempo, no século II. É um documento valiosíssimo, como se pode imaginar. Justino negou-se a ordem dada por Crescencio de oferecer sacrifícios aos ídolos e, confessando valentemente a Cristo, foi condenado a morrer decapitado. ]



S. Justino, mártir, +167



Nasceu em 103, na cidade de Siquém, na Palestina. Espírito inquieto, São Justino incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica ... No platonismo julgou ter encontrado a resposta para suas inquietações intelectuais e espirituais. Segundo ele próprio relata, logo percebeu que o platonismo não satisfazia inteiramente a sua busca metafísica e transcendental. Um velho sábio de Cesaréia convenceu-o de que residia no cristianismo a verdade absoluta; a verdade capaz de satisfazer o espírito humano mais exigente. Este encontro marcou a sua conversão, aos 30 anos de idade. A partir daí, tornou-se um dos mais famosos apologistas do século II. Escreveu três "apologias", justificando a fé cristã e contra as calúnias dos adversários oferecendo-nos uma síntese doutrinal. Das suas numerosas obras, a mais célebre é o "Diálogo com Trifão". Os seus escritos oferecem-nos ricas informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. Descontentes pelo seu bom desempenho apologético, Crescêncio e Trifão denunciaram-no como cristão. Condenado à morte, foi decapitado juntamente com outros companheiros, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.

São Justino

1 de Junho


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São JustinoNasceu na Palestina em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou com aquilo que ele tinha, a verdade. Ele tinha essa sede e providencialmente pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o 'algo mais' que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.

Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder diariamente a sua fé. E depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro santo, padre.

A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.

Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.

São Justino, rogai por nós!


São Justino

São Justino, filho de Prisco, nasceu em 103, na Palestina, na cidade de Siquém. Nascido nas trevas do paganismo, cursou as escolas filosóficas da sua terra e dedicou-se especialmente ao estudo do pensamento de Platão. Para conseguir aprofundar cada vez mais o sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Um dia apresentou-se-Ihe um ancião, que lhe não era conhecido, mas de aparência sumamente simpática. Entre os dois entabulou-se uma conversa sobre a filosofia: o velho mostrou a Justino a insuficiência do sistema platónico, que não satisfazia o desejo do espirito de conhecer a verdade sobre a existência de Deus. Mostrou-lhe mais, que os antigos filósofos se basearam em princípios falsos e, não tendo uma ideia clara de Deus e da alma humana, não podiam servir de guias no caminho da verdade. Justino, ávido de conhecer a verdade, pediu ao hóspede lhe indicasse o meio pelo qual pudesse chegar ao conhecimento da verdade. O ancião respondeu-lhe: «Muito antes dos filósofos, existiram no mundo homens, amigos de Deus e ilustrados pelo Espirito divino. São os profetas, que predisseram as coisas futuras, e essas profecias cumpriram-se à letra. Os livros que deles possuimos, contêm doutrinas cheias de luz sobre a origem e fim de todos os seres. Ensinam a fé em um Deus Uno e Trino, Criador do céu e da terra, que mandou o Filho Unigénito para salvar o género humano. Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se te abram as portas do Santuário da verdade e da vida. As coisas de que te falei são incompreensiveis, a não ser que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos dê delas compreensão». Ditas estas palavras, o ancião desapareceu. Justino, muito impressionado com aquilo que tinha ouvido, e ao mesmo tempo ávido de conhecer a verdade, leu os livros dos profetas. Esta leitura fez-lhe luz no espirito e conduziu-o ao conhecimento de JeS'Us Cristo. Não muito tempo depois, teve ocasião de observar e admirar a grande virtude e constância dos cristãos, por altura duma grande perseguição, de que foram vitimas. Justino fez-se cristão, dirigiu-se para Roma e envidou todos os esforços na propaganda da fé entre os pagãos e na defesa da mesma contra os inimigos. Num memorandum, dirigido ao imperador romano, procurou desfazer os graves preconceitos que existiam contra os cristãos. «Os cristãos - escreveu ele - vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são condenados os vicios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até à morte, e a morte dá-Ihes a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-Ihes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo, e nisto se sentem honrados».
S. Justino é o primeiro «Padre da Igreja», depois dos «Padres Apostólicos»; é o primeiro e o mais antigo de que possuimos obras extensas, de grande valor apologético. Os escritos que deixou apresentam a doutrina em toda a pureza, mostram os santos mistérios em toda a beleza e majestade, e conservam as fontes puríssimas da tradição apostólica.
A vida de S. Justino estava em perfeita concordância com os escritos. O zelo verdadeiramente apostólico mereceu-lhe o desagrado de muitos filósofos do seu tempo, entre eles de Tritão e Crescêncio. O primeiro, nessa altura o judeu mais sábio da sua raça, teve que reconhecer a superioridade da argumentação de Justino; o segundo, filósofo cínico e ímpio, ficou tão desmoralizado que perdeu a estima de todos e do próprio imperador Antonino. Crescêncio jurou vingança a Justino e denunciou-o ao imperador Marco Aurélio, por causa da religião cristã. Justino, citado perante o tribunal, respondeu: «Outro Deus não reconheço, a não ser aquele que criou o céu e a terra». A censura do prefeito Rústico, de ser discípulo de Jesus Cristo, replicou: «Não pode ser censurado aquele que obedece às leis de Jesus Cristo. Para mim é grande honra e antes quero morrer, que negá-10». Rústico perguntou-lhe ainda: «Crês que entrarás no céu?». Justino: «Não só o creio, sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida». A ameaça de ser condenado à terrível flagelação, Justino respondeu firmemente: «Um homem de bem não abandona a fé, para abraçar o erro e a impiedade. Maior desejo não tenho, senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. Os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível Justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. Faz o que tencionas fazer; inútil é insistir connosco para que prestemos homenagens aos deuses». A estas palavras seguiu-se a flagelação e decapitação de Justino, e de muitos outros cristãos, no ano de 167.
Justino, sem ser sacerdote, deixou à Igreja livros preciosíssimos, os quais constituem tesouro inigualável do tempo apostólico, monumento indestrutível da doutrina imutável da nossa santa Igreja.
Consagrou a sua vida de cristão a escrever e a ensinar. Chegaram até nós três das suas obras: duas Apologias e um Diálogo. Aos filósofos, que tinham os cristãos por ignorantes, mostrou que sabia tanto como eles, e convidou-os a ultrapassar os seus sistemas, para abraçarem o Evangelho. Os seus escritos contêm ainda - sobre as crenças e os usos dos cristãos do tempo, sobre a celebração da Sagrada Eucaristia, etc. - informações de que não temos quase outra fonte.
Foi preso por motivo de proselitismo. O rescrito de Trajano (+ 117) em vigor, salvava-lhe a vida se renegasse a fé, mas Justino recusou-se terminantemente

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