Liturgia do Domingo — 28.08.2011
Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos (clique aqui...)
(Caríssimos, após meditar as leituras deste dia, rezem o Terço ao Vivo - Mistérios Gloriosos - com os Freis Agostinianos do Seminário Santa Mônica e se preferir, clique aqui para baixar o Santo Rosário e gravar no seu celular, MP3 ou CD e rezar onde desejar)
ATENÇÃO: Para complementar os estudos da Liturgia dos Domingos - visite as páginas Homilias e Sermões e Roteiro Homilético - pois elas contém um estudo detalhado das Leituras do Domingo, posicionando-as no tempo, indicando as origens das palavras e das idéias implícitas nos textos bíblicos. Ideal para Catequistas, Ministros da Palavra, Líderes de Grupo de Estudo Bíblico e Leigos interessados em conhecer e praticar a Palavra de Deus.
— Santo Agostinho
Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!
22º Domingo do Tempo Comum — ANO A
(Verde, Glória, Creio – II Semana do Saltério)
"A CAMINHO DA CRUZ"
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! A primeira leitura é um trecho das "confissões", amarguradas e dolorosas, de Jeremias, por causa da hostilidade que o profeta encontra no exercício do seu ministério. São trechos característicos de Jeremias e muito importantes porque estão na origem de uma tradição literária sobre o tema do profeta perseguido. O ministério profético não é uma vocação a tranquilidade: é incômodo para quem fala e para quem ouve. Para Jesus, o sofrimento, a paixão e a morte não são um escândalo; são ao contrário e de certo modo, uma conseqüência da situação de pecado do homem e são algo que "deve" vir, um momento especial e determinante já prefigurado e prenunciado pelos profetas no plano salvífico de Deus. Entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!
ATENÇÃO: VEJA NO FINAL DO FOLHETO TRANSCRITO ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
• SÃO PAULO • 28 DE AGOSTO DE 2011 • ANO 35 • Lt. 06 • Nº 49 • A •
Vocação para os Ministérios e Serviços na Comunidade - Dia Nacional do Catequista
Anim. Neste Domingo, a liturgia nos apresenta a Cruz como método de vida e compromisso de fé. Hoje, que é também o Dia Nacional do Catequista, destacamos a vocação para os Ministérios e Serviços na comunidade. Sendo a cruz parte integrante do Mistério pascal, o caminho do cristão é permeado das lutas contra a morte. Mas é, atravessando pela morte que se chega à ressurreição. Por meio da catequese e dos outros ministérios comunitários, a Igreja cumpre o seu papel de ser formadora de discípulos missionários de Jesus Cristo.
RITOS INICIAIS
1. ABERTURA Sl 85(86) (Fx 1)
Senhor, de mim tem piedade, dia e noite, a ti meu clamor! Tu és um Deus de bondade, para quem por ti chama, és amor!
1. Ó Senhor, põe teu ouvido bem aqui, pra me escutar. Infeliz eu sou e pobre, vem depressa me ajudar! Teu amigo eu sou, tu sabes, só em ti vou confiar.
2. Compaixão de mim, Senhor! Eu te chamo, noite e dia. Vem me dar força e coragem e aumentar minha alegria. Eu te faço minha prece, pois minh’alma em ti confia.
3. Tu és bom e compassivo e a quem pede, dás perdão. Dá ouvido a meus pedidos: meu lamento é oração. Na hora amarga eu te procuro, sei que não te chamo em vão.
4. Não existe nenhum deus, para contigo se igualar, nem no mundo existe nada que se possa comparar às belezas que na terra teu amor soube criar.
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL
P. Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios, já que tantas vezes não temos assumido a cruz como seguimento de Jesus, valor que assimilamos já na catequese.
(Silêncio)
P. Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P.Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
4. GLÓRIA (preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas,
T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por N.S.J.C.
T. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Anim. Abramos os nossos corações para acolher a mensagem que as leituras de hoje nos trazem, a fim de que possamos ser mais comprometidos com o Mistério Pascal de Jesus.
6. PRIMEIRA LEITURA (Jr 20,7-9)
Leitura do Livro do Profeta Jeremias
7Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim. 8Todas as vezes que falo, levanto a voz, clamando contra a maldade e invocando calamidades; a palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro. 9Disse comigo: “Não quero mais lembrar-me disso nem falar mais em nome dele”.
Senti, então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo: desfaleci, sem forças para suportar.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL 62(63)
(HL3, p. 143-144 - Fx3)
A minha alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus!
1. Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, como a terra sedenta e sem água! Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder.
2. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam. Quero, assim, vos louvar pela vida e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada como em grande banquete de festa.
3. Cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.
8. SEGUNDA LEITURA (Rm 12,1-2)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
1Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. 2Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Fx 6)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia. (bis)
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o espírito, conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou, como herança!
10. EVANGELHO (Mt 16,21-27)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse:
“Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”.
— Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
11. HOMILIA
... (VER SUGESTÕES DE HOMILIA MAIS ABAIXO NA SEÇÃO COMENTÁRIOS DO EVANGELHO) ...
12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, /que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna.
Amém.
13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Irmãos e irmãs, no Dia Nacional do Catequista, e de oração pela vocação aos Ministérios e Serviços na Comunidade, elevemos ao Pai nossas preces, rezando de todo o coração:
T. Ajudai-nos, Senhor, a levar a cruz de cada dia.
1. Pai Santo, abençoai a Igreja em sua missão de anunciar a morte de Cristo e proclamar a ressurreição.
2. Iluminai e recompensai os que se dedicam ao ministério da catequese.
3. Fazei florescer na Igreja muitas vocações a serviço da comunidade.
3. Socorrei os que sucumbem sob o peso da injustiça e da maldade.
4. Fortalecei nossas paróquias, para que sejam redes vivas de comunidades.
(outras intenções comunitárias)
P. Encerremos nossas preces suplicando a Jesus, Mediador da fé e autor da vocação:
Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (Fx 4)
1. As mesmas mãos que plantaram a semente aqui estão. O mesmo pão que a mulher preparou aqui está. O vinho novo que a uva sangrou jorrará no nosso altar!
A liberdade haverá, a igualdade haverá e nesta festa onde a gente é irmão, o Deus da vida se faz comunhão! (bis)
2. Na flor do altar brilha o sonho da paz mundial. A luz acesa é fé que palpita hoje em nós do livro aberto o amor se derrama total no nosso altar!
3. Benditos sejam os frutos da terra de Deus, benditos sejam o trabalho e a nossa união. Bendito seja Jesus que conosco estará além do altar!
15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
(MR, p. 431)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascendo na condição humana, renovou inteiramente a humanidade. Sofrendo a paixão, apagou nossos pecados. Ressurgindo, glorioso, da morte, trouxe-nos a vida eterna. Subindo, triunfante, aos céus, abriu-nos as portas da eternidade. E, enquanto esperamos a plenitude de vosso Reino, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo,Santo, Santo...
CP. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
CC. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo V e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo Odilo e todos os ministros do vosso povo.
T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!
2C. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!
CP ou CC. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.
RITO DA COMUNHÃO
17. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
18. CANTO DE COMUNHÃO
(CD Liturgia VI - Fx 27 )
1. É bom estarmos junto à mesa do Senhor e, unidos na alegria, partir o pão do amor.
Na vida caminha quem come deste pão não anda sozinho, quem vive em comunhão.
2. Embora sendo muitos, é só um o nosso Deus. Com ele vamos juntos, seguindo os passos seus.
3. Formamos a Igreja, o Corpo do Senhor, que em nós o mundo veja a luz do seu amor.
4. Foi Deus quem deu outrora ao povo o pão do céu, porém, nos dá agora o próprio Filho seu.
5. Será bem mais profundo o encontro, a comunhão, se formos para o mundo sinal de salvação.
6. A nossa Eucaristia ajude a sustentar quem quer no dia a dia, o amor testemunhar.
19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
20. ORAÇÃO AO NOSSO PATRONO
Ó São Paulo, /Santo Patrono de nossa Arquidiocese, /discípulo e missionário de Jesus Cristo:/ ensina-nos a acolher a Palavra de Deus / e abre nossos olhos à verdade do Evangelho./ Conduze-nos ao encontro com Jesus, / contagia-nos com a fé que te animou/ e infunde em nós coragem e ardor missionário, / para testemunharmos a todos / que Deus habita esta Cidade imensa /e tem amor pelo seu povo! /Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, / ó santo apóstolo de Jesus Cristo! Amém.
T. Amém.
RITOS FINAIS
21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Abençoe-vos Deus todo- poderoso Pai e Filho V e Espírito Santo.
T. Amém.
P. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.
22. CANTO FINAL (CO 1372)
Quem nos separará, * quem vai nos separar * do amor de Cristo, * quem nos separará? * Se ele é por nós, * quem será, quem será contra nós? * Quem vai nos separar * do amor de Cristo, quem será?
1. Nem a angústia, nem a fome, * nem nudez ou tribulação, * perigo ou espada, toda perseguição!
2. Nem a morte, nem a vida, * nem os anjos, dominações, * presente e nem futuro, poderes e nem pressões!
3. Nem as forças das alturas * nem as forças das profundezas, * nenhuma das criaturas, nem toda a natureza!
Músicas: • CD Litúrgico VI e VII- Ed. Paulus • CO (Cantos e Orações) - Ed. Vozes • HL3 (Hinário Litúrgico 3 CNBB)
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LEITURAS DA SEMANA: de 29 de Agosto a 4 de Setembro de 2011
2ª-: Jr 1, 17-19; Sl 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17 (R/. 15a); Mc 6, 17-29
3ª-: 1Ts 5, 1-6.9-11; Sl 26 (27), 1. 4. 13-14 (R/. 13); Lc 4, 31-37
4ª-: Cl 1, 1-8; Sl 51 (52), 10. 11 (R/. 10b); Lc 4, 38-44
5ª-: Cl 1, 9-14; Sl 97 (98), 2-3ab. 3cd-4. 5-6 (R/. 2a); Lc 5, 1-11
6ª-: Cl 1, 15-20; Sl 99 (100), 2. 3. 4. 5 (R/. 2c); Lc 5, 33-39
Sab.: Cl 1, 21-23; Sl 53 (54), 3-4. 6 e 8 (R/. 6a); Lc 6, 1-5
23º DTC. Ez 33, 7-9; Sl 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9 (R/. 8); Rm 13, 8-10; Mt 18, 15-20 (Entre irmãos)
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1."A LOUCURA DA CRUZ”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Domingo à tarde, um sol de lascar! Clima propício para uma praia ou piscina, ou deitar-se em uma rede na varanda e ficar de “papo pro ar” até o anoitecer. Tenho uma amiga que pode fazer isso e eu até a invejo, entretanto, em algumas tardes de domingo, ela se reúne com uma galera da faculdade, para visitar asilos e orfanatos, levam alimentos que arrecadam junto a comunidade, formaram um conjunto musical, ela mesma toca sanfona e dá até gosto quando vão ao asilo e fazem os velhinhos e velhinhas rodopiarem pelo salão, no baile que vai até a tardezinha.
É um grupo que não pertence a nenhuma igreja em particular, e o irmão mais velho dessa minha amiga, comenta que a irmã é maluca, pois após uma semana de exaustivo estudo e trabalho nada mais justo do que relaxar no domingo, usufruindo das propriedades que tem: uma bela chácara e ainda uma casa na praia. Minha amiga talvez não sabe, mas ela está no caminho certo do discipulado. Carregar a cruz e renunciar-se a si mesmo – é ser capaz de ir além, em um amor sem medidas.
Qualquer cristão que trabalhe e estude a semana inteira e que no domingo vai à missa, a tarde, com todo direito e razão, conforme a lógica humana, irá descansar, em alguma atividade de lazer ou esporte .A renúncia proposta por Jesus vai nesse sentido: ultrapassar os limites da normalidade renunciando algo que é de direito. Nos evangelhos há muitas exortações de Jesus, que vão nesse sentido, “Se alguém lhe roubar a túnica, dá-lhe também a capa”, “Se alguém lhe obrigar a andar cinquenta passos, anda com ele outros cem” e o mais difícil de todos “Amai os vossos inimigos, rezai por eles e abençoai-os e não os amaldiçoeis”.
Poderíamos dizer que ser cristão, é estar acima da média, na relação com o próximo, pois quem permanece na mediocridade do estritamente necessário, não pode dizer que é discípulo.
Talvez um outro exemplo que poderá nos ajudar a compreender melhor o altruísmo da cruz, seja um atleta olímpico, que tem sempre como meta quebrar até o próprio recorde: qual atleta que vai deixar seu país, indo para as Olimpíadas pretendendo uma classificação bem modesta? Atleta que pensa dessa maneira, dificilmente irá algum dia ao podium. Cristão que não se doa, não se entrega, e que não é capaz de carregar as pequenas cruzes do dia a dia, não pode atribuir-se o título de discípulo.
O amor humano é limitado e finito, pode até se acabar um dia, mas o amor Cristão não tem limites e nem medidas, vai sempre além, São Francisco de Assis poderia até ser Santo, sem precisar fazer o que fez, despojar-se de tudo que tinha e era seu por direito, até mesmo a roupa do corpo. O próprio Deus, para salvar a humanidade, não poupou nem o seu Filho querido, e diante disso, a mesquinhez humana questiona: será que precisava tanto?
A parábola do Bom Samaritano não deixa nenhuma dúvida a esse respeito, , o Samaritano não apenas parou, para ver o que estava acontecendo com o homem caído à beira da estrada, mas foi muito além, cuidando das suas feridas, colocou-o no próprio animal, transportou para a Hospedaria mais próxima e não contente, pediu ao Hospedeiro que cuidasse dele, que na volta pagaria todas as despesas.
Nesse sentido, o discípulo é como um atleta olímpico, que ao cumprir a lei do amor, quebra todos os recordes. Claro que a modernidade se opõe a esse modo de pensar, até se ensina em algumas culturas para que a pessoa pratique o bem, mas há um limite. Poderíamos dizer que aí está a grande diferença entre o pensamento dos homens, que coloca um limite para o amor, e o pensamento de Deus, que rompe todos os limites, vivendo o amor ágape.
O apóstolo Pedro se opõe a esse modo de pensar e agir de Jesus, para ele, a ação messiânica de Jesus não precisa passar por tão grande sacrifício, pois não é essa a vontade de Deus. É por causa dessa última afirmação que Pedro é chamado de Satanás por Jesus, que significa aquele que é contra o projeto de Deus, que criou o homem e o chamou para viver a vocação do amor em toda sua plenitude, Deus não é um masoquista que gosta de ficar vendo o homem sofrer, o sofrimento é conseqüência da rejeição, que no tempo de Jesus, e na modernidade, o homem manifesta, recusando-se a viver aquilo que é essencial para quem quiser ser discípulo e merecer o nome de Cristão.
A recusa e rejeição ocorrem porque uma vida assim, de entrega total pela causa do reino, implica em uma grande perda, exatamente como pensa o irmão da minha amiga, que aos olhos do mundo PERDE seu precioso tempo de lazer e descanso, nas tardes de domingo, só para ver um sorriso no rosto de tantos velhinhos e velhinhas, que a amam de paixão, e até reclamam que ela deveria ir ao asilo mais vezes.
“Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem perder a sua vida, por causa de mim, vai ganhá-la”
José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP
e-mail: cruzsm@uol.com.br
2. O seguimento de Jesus significa renunciar aos projetos pessoais
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
A introdução, "A partir de então", relaciona-se com a estada de Jesus com seus discípulos na região gentílica de Cesaréia de Filipe, ao norte da Galiléia e à profissão de fé de Pedro. Eles vão iniciar a viagem em direção ao sul com destino a Jerusalém.
Na Galiléia os escribas e os fariseus das sinagogas de Cafarnaum e de mais algumas cidades entraram em conflito com Jesus e até já desejavam sua morte. Indo a Jerusalém, a sede do poder religioso do judaísmo, Jesus pressente o desfecho violento. É o momento de advertir os discípulos sobre o que os espera lá.
Os discípulos não contavam com o arriscar a vida, pois esperavam que Jesus assumisse o papel de um messias poderoso que lhes conferiria uma boa e vantajosa posição no sistema. Já se sabia que os líderes religiosos, fariseus, herodianos, sacerdotes, estavam articulando a morte de Jesus.
A novidade, agora, é a iminência da morte em Jerusalém, para onde Jesus caminha. Pedro havia professado sua fé em que Jesus era o tradicional messias poderoso, esperado por Israel. Nos evangelhos de Marcos e Lucas Pedro é repreendido por Jesus por tal compreensão.
Em Mateus, que transfere o messianismo terreno de Jesus para um messianismo celestial, Pedro é elogiado. Agora, em uma narrativa que se encontra nos três evangelhos sinóticos, quando Jesus fala dos sofrimentos que deve enfrentar em Jerusalém da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, até a morte, Pedro o rejeita com veemência. Jesus, por sua vez o repreende austeramente, e as censuras de Jesus contradizem os elogios mencionados por Mateus anteriormente: se Pedro tinha acolhido a revelação messiânica do céu, agora só tem em mente as coisas dos homens; se era pedra fundamento da construção da Igreja, agora é pedra de tropeço; e se as portas do Inferno nunca prevalecerão contra a Igreja, Pedro, agora, faz o jogo de satanás.
A ordem de Jesus a Pedro, "Volte para trás de mim", tem o sentido do retorno de Pedro ao chamado inicial que lhe foi feito: "Vinde após mim, e vos farei pescadores de homens" (Mt 4,19). Jesus exige uma firme compreensão de sua missão libertadora e misericordiosa, rejeitando qualquer ideologia de poder, comparada a um espírito mau.
Tal contradição presente no texto de Mateus sugere que os elogios a Pedro, por sua compreensão messiânica triunfalista sobre Jesus, expressem um empenho tardio na exaltação da instituição eclesial embrionária.
O seguimento de Jesus significa renunciar aos projetos pessoais de realização aos olhos da sociedade estruturada pelos poderosos, e tomar a cruz. A cruz era o instrumento de suplício e morte imposto pelos romanos àqueles que ameaçavam a ordem do império. Eram os subversivos. Durante a revolta judaica no ano 6 d.C. os romanos crucificaram 500 revoltosos, contornando Jerusalém.
Tomar a sua cruz, o que é diferente de "tomar o poder", não tem nada de messiânico. Tomar a cruz e perder sua vida é deixar-se seduzir pelo chamado de Jesus e renovar as estruturas desta sociedade conformando-a a tudo que é bom e agradável a Deus.
Aqueles que são seduzidos pelo mundo dos ricos ambiciosos, pensando assim salvar suas vidas, são aprisionados pelas malhas do poder. Seguir Jesus e tomar sua cruz significa rejeitar os critérios de sucesso deste mundo e comprometer-se com a construção do mundo novo de fraternidade, justiça e paz, sem temer as adversidades que surgirão.
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com teu Filho Jesus, cuja morte resultou da fidelidade a ti, sem temer seguir o caminho que traçaras para ele.
3. O SEGUIR JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Jesus vinha exercendo seu ministério na Galiléia, onde se misturavam gentios e colônias judaicas, e nas regiões gentílicas vizinhas. Agora, tendo chegado bem ao norte, em Cesaréia de Filipe, como que dando por encerrado seu ministério nestas regiões, Jesus toma a decisão de voltar ao sul e, atravessando a Galiléia, seguir o caminho de Jerusalém.
Nesta nova etapa de seu ministério, Jesus decide fazer seu anúncio libertador e vivificante diretamente entre as multidões de fieis do judaísmo que acorriam a Jerusalém, para atenderem ao preceito religioso de cumprir o dever de celebrar a Páscoa. Esta era a principal festa religiosa da tradição de Israel, e era a ocasião de todos os fieis, particularmente os que moravam em regiões mais distantes, trouxessem suas ofertas e dízimos anuais ao Templo. Jesus tinha consciência de que os chefes das sinagogas e do Templo de Jerusalém tinham a intenção de, em algum momento oportuno, matá-lo.
A pregação e a prática libertadora de Jesus suscitara o ódio destes chefes, que tinham garantidos sua autoridade e seu poder a partir da Lei opressora, elaborada ao longo da tradição de Israel. Agora, a ida a Jerusalém poderia ser fatal. Contudo Jesus não renuncia ao propósito de anunciar ao mundo, sem restrições, o projeto de Pai, de libertar o mundo de toda opressão e promover a vida plena para todos. Jesus, então, fala aos discípulos sobre as provações que o aguardam em Jerusalém. Ë o chamado "anúncio da Paixão". Este "anúncio" pode ter dois sentidos. Na perspectiva messiânica é o sofrimento necessário redentor, de acordo com a tradição do Primeiro Testamento.
Porém pode significar a comum prática repressora dos poderosos deste mundo que não toleram e procuram destruir todo aquele que promove a libertação do povo oprimido, tal como foi Jesus em toda sua vida. Mateus, em seu evangelho, faz um contraste. Pedro, ao identificar Jesus com o Cristo, tinha uma revelação de Deus, era proclamado como pedra da Igreja, a as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela (cf. 7 ago.). Agora, ao rejeitar o confronto de Jesus em Jerusalém, não tem a compreensão das coisas de Deus, é pedra de tropeço, e satanás.
Jesus convida os discípulos a consagrarem sua vida à causa da justiça e da vida. Seduzidos pelo chamado de Jesus (primeira leitura), empenham-se em renovar as estruturas deste mundo conformando-o a tudo que é bom, justo, e agradável a Deus (segunda leitura).