domingo, 21 de agosto de 2011

Liturgia do Domingo — 21.08.2011

Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos (clique aqui...)
(Caríssimos, após meditar as leituras deste dia, rezem o Terço ao Vivo - Mistérios Gloriosos - com os Freis Agostinianos do Seminário Santa Mônica e se preferir, clique aqui para baixar o Santo Rosário e gravar no seu celular, MP3 ou CD e rezar onde desejar)

ATENÇÃO: Para complementar os estudos da Liturgia dos Domingos - visite as páginas Homilias e Sermões e Roteiro Homilético - pois elas contém um estudo detalhado das Leituras do Domingo, posicionando-as no tempo, indicando as origens das palavras e das idéias implícitas nos textos bíblicos. Ideal para Catequistas, Ministros da Palavra, Líderes de Grupo de Estudo Bíblico e Leigos interessados em conhecer e praticar a Palavra de Deus.


— São Pio X

Celebramos hoje um Papa que mereceu ser reconhecido por santo, embora na humildade típica das almas abençoadas, José Sarto respondia àqueles que o chamavam de santo: "Não santo, mas Sarto". Nascido em 1835 ao norte da Itália e de família muito simples e religiosa, o pequeno José, com muito esforço e sacrifício conseguiu – com o apoio dos pais – estudar e entrar para o Seminário.

Com sua permanente autodefinição: "um pobre vigário da roça", José Sarto percorreu com simplicidade o caminho que o Espírito Santo traçou da responsabilidade de vigário de uma pequena aldeia até o Papado. Tomando o nome de Pio X, chamava a atenção pela modéstia e pobreza que o possibilitava à vivência da sua idéia-força: "Restaurar todas as coisas em Cristo".

São Pio X foi Papa de 1903 a 1914. Ocupado com a pastoral, São Pio X realizou reformas na liturgia, favoreceu a comunhão diária e a comunhão das crianças, sendo que no campo doutrinal rebateu por amor à Verdade o relativismo moderno. Sorridente, pai e pastor, São Pio X entrou no Céu com 79 anos, deixando para a Igreja o seu testemunho de pobreza, pois conta-se o fato, tomou dinheiro emprestado para comprar as passagens de ida e volta rumo ao conclave que o teria escolhido Papa, pois não acreditava num erro do Espírito Santo.

São Pio X, rogai por nós!


21º Domingo do Tempo Comum Assunção de Nossa Senhora ANO A
(Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Solenidade)
"ASSUNTA AO CÉU, MARIA ESTÁ MAIS PERTO DE NÓS"

Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! O dogma da Assunção foi definido no ano de 1950, durante o Pontificado de Pio XII. Ignoramos se, como e quando se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como "dormição". É uma solenidade que, correspondendo ao natal (morte) dos outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto lembra provavelmente a dedicação de uma grande igreja a Maria, em Jerusalém. A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério Pascal. Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus. Entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL DO FOLHETO TRANSCRITO ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

• SÃO PAULO • 21 DE AGOSTO DE 2011 • ANO 35 • Lt. 06 • Nº 48 • A •
Titular da Arquidiocese de São Paulo: Mês Vocacional Vocação para vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares

Anim. A solenidade da Assunção de Nossa Senhora professa que a Mãe de Deus não podia ser retida pelos laços da morte. Por isso, atingiu sua glorificação eterna, como expressa o Dogma da Assunção, proclamado pelo Papa Pio XII, em 1950. É a realização profética do canto do Magnificat, mostrando que, pelos méritos de Cristo, Maria foi exaltada como nenhum outro ser humano, por causa da maternidade divina.Hoje rezamos pelas vocações consagradas e religiosas, que, como Maria, vivem substancialmente para Deus e para o próximo.

RITOS INICIAIS
1. ABERTURA Sl 45(44) (Fx 1)
De alegria vibrei no Senhor, pois vestiu-me com sua justiça, * :/adornou-me com jóias bonitas, como esposa do rei me elevou/: (bis).
1. Transborda o meu coração em belos versos ao rei, * um poema, uma canção com a língua escreverei * De todos és o mais belo, a graça desabrochou * Em teu semblante, em teus lábios pra sempre Deus te abençoou.
2. Valente, forte, herói, pela verdade a lutar; * a justiça a defender, vitorioso tu serás. * Lutas com arma e poder, o inimigo a correr, * eterno é teu trono, ó Deus, é retidão para valer!
3. Ó rei, amas as justiças, odeias sempre a maldade; * com o óleo da alegria ungiu-te o Deus da verdade. * Os mais suaves perfumes, as tuas vestes exalam; * no teu palácio luxuoso belos acordes te embalam.
4. Princesas são tuas damas, a mãe-rainha lá está, * toda de ouro adornada, à sua direita a pousar. * “Escuta, ó filha, atenção! O rei de ti se encantou, * esquece os teus, a tua casa, adora o rei, o teu Senhor!”

2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. ATO PENITENCIAL
P. Irmãos e irmãs, no dia em que celebramos a assunção de Nossa Senhora, reconheçamos-nos pecadores e necessitados do perdão para elevarmo-nos ao patamar da santidade.
(Silêncio)
1. Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade de nós!
T. Senhor, tende piedade de nós!
2. Cristo, que sois a verdade que ilu­mina os povos, tende piedade de nós!
T. Cristo, tende piedade de nós!
3. Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende piedade de nós!
T. Senhor, tende piedade de nós!
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.

4. GLÓRIA (preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas,
T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.
Amém.

5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por N.S.J.C.
T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
Anim. Ouçamos as leituras da festa de hoje, com um coração semelhante ao de Maria, que deixou a Palavra guiar o seu destino e forjar o seu ser.

6. PRIMEIRA LEITURA (Ap 11,19a; 12,1.3-6a.10ab)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João

19Abriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 3Então apareceu outro sinal no céu: um grande dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. 10Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

7. SALMO RESPONSORIAL Sl 44(45) (Fx 3)
Cheia de graça, a Rainha está * À vossa direita ó Senhor!
1. À vossa direita se encontra a Rainha, * com veste esplendente de ouro de Ofir. * As filhas de reis vêm ao vosso encontro, * com veste esplendente de ouro de Ofir.
2. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: * “Esquecei vosso povo e a casa paterna!” * Que o Rei se encante com vossa beleza! * Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
3. Entre cantos de festa e com grande alegria, * ingressam, então, no palácio real. * Cheia de graça, a Rainha está * à vossa direita, ó Senhor.

8. SEGUNDA LEITURA - (1Cor 15,20-27a)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. 22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força.
25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.
— Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Fx 4)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia (bis)
Maria é elevada ao céu * Alegrem-se os coros dos anjos


10. EVANGELHO (Lc 1,39-56)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

P. Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.

11. HOMILIA

... (VER SUGESTÕES DE HOMILIA MAIS ABAIXO NA SEÇÃO COMENTÁRIOS DO EVANGELHO) ...

12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, /que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna.
Amém.

13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. No dia em que exaltamos a Virgem Maria, acolhida no céu em corpo e alma, e comemoramos as vocações religiosas e consagradas, elevemos nossas preces ao Pai, na esperança de uma vida feliz aqui e, em plenitude, na eternidade. Rezemos.
T. Por intercessão de Maria, dai-nos a paz.
1. Protegei a Igreja, em sua missão de ser um sinal profético na história.
2. Abençoai as pessoas de vida consagrada e recompensai seu serviço abnegado à Igreja e ao próximo.
3. Iluminai a Pastoral vocacional e suscitai muitas vocações consagradas e religiosas.
4. Fazei que a festa de hoje reforce na Igreja a vocação universal à santidade.
(Outras preces comunitárias)
P. Encerremos nossas preces suplicando a Jesus, Mediador da fé e autor da vocação:
Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA
14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
(Fx 5)
1. É grande o Senhor, é o nosso Deus! * Atento aos corações, buscou em Nazaré: * Dentre os humildes, Maria foi eleita, * vinde todos celebrar tamanha fé!
Fez em mim grandes coisas, * de um jeito bem novo, * que acolhe, que integra. * Fez visita ao seu povo, * falou e cumpriu, * a minh’alma se alegra!
2. Fiel, compassivo é o nosso Deus! * Atento a toda dor, conosco vem morar: * dispensa orgulho e poder, nutre os famintos. * Vinde, pois, toda esperança celebrar!
3. Coragem que anima, é o nosso Deus! * Atento ao novo Reino, ouviu nosso clamor: * trouxe o perdão, reanimou os humilhados. * Vinde todos celebrar seu grande amor!

15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Suba até vós, ó Deus, o nosso sacrifício, e, pela intercessão da Virgem Maria, elevada ao céu, acendei em nossos corações o
desejo de chegar até vós. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
(Pref. MR, p. 639)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo Senhor nosso. Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e com os santos, vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz...
T. Santo, Santo, Santo...
CP. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
T. Santificai e reuni o vosso povo!
CC. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e V o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res­sur­­reição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C. Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, os vossos Apóstolos e Mártires, São Paulo, patrono da nossa Arquidiocese, N. e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
T. Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa Bento, o nosso bispo Odilo, com os Bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.
T. A todos saciai com vossa glória!
Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
CP ou CC. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.

RITO DA COMUNHÃO
17. RITO DA COMUNHÃO

18. CANTO DE COMUNHÃO ( Fx 7)
1. Povo de Deus, foi assim: Deus cumpriu a palavra que diz: * “Uma virgem irá conceber”, e a visita de Deus me fez mãe! * Mãe do Senhor, nossa mãe, nós queremos contigo aprender * A humildade, a confiança total, e escutar o teu Filho que diz:
Senta comigo à minha mesa, * nutre a esperança, reúne os irmãos! * Planta meu Reino, transforma a terra, * mais que coragem, tens minha mão!
2. Povo de Deus foi assim: nem montanha ou distância qualquer * Me impediu de servir e sorrir. Visitei com meu Deus. Fui irmã! * Mãe do Senhor, nossa mãe, nós queremos contigo aprender * Desapego, bondade, teu “sim”, e acolher o teu Filho que diz:
3. Povo de Deus, foi assim: meu menino cresceu e entendeu, * Que a vontade do Pai conta mais, e a visita foi Deus quem nos fez. * Mãe do Senhor, nosso mãe, nós queremos contigo aprender * A justiça, a vontade do Pai, e entender o teu Filho que diz:
4. Povo de Deus, foi assim: da verdade jamais se afastou. * Veio a morte e ficou nosso pão. Visitou-nos e espera por nós! * Mãe do Senhor, nossa mãe, nós queremos contigo aprender * A verdade, a firmeza, o perdão, e seguir o teu Filho que diz:

19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da salvação, concedei-nos, pela intercessão da Virgem Maria elevada ao céu, chegar à glória da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

20. ORAÇÃO AO NOSSO PATRONO
Ó São Paulo, /Santo Patrono de nossa Arquidiocese, /discípulo e missionário de Jesus Cristo:/ ensina-nos a acolher a Palavra de Deus / e abre nossos olhos à verdade do Evangelho./ Conduze-nos ao encontro com Jesus, / contagia-nos com a fé que te animou/ e infunde em nós coragem e ardor missionário, / para testemunharmos a todos / que Deus habita esta Cidade imensa /e tem amor pelo seu povo! /Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, / ó santo apóstolo de Jesus Cristo!
T. Amém.

RITOS FINAIS
21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA (MR,p. 527)
22. CANTO FINAL (Fx 06)
A minh’alma engrandece o Senhor, * meu coração muito se alegrou, * em Deus, meu Salvador, * em Deus, meu Salvador.
1. Ele voltou seu olhar * para a pequenez * de sua servidora,* e todas as gerações * me proclamarão * feliz e ditosa.
2. Ele enricou os famintos, * aos ricos, sem nada * embora mandou. * Ele a seu povo acudiu, * de sua promessa * aos pais se lembrou.
3. Depôs do trono os potentes, * aos fracos e humildes * Ele elevou. * Sua bondade se estende * de pais para filhos * sobre os que o respeitam.

Próximo Domingo, dia 28 de agosto de 2011: DIA NACIONAL DO CATEQUISTA

Músicas: • CD Festas litúrgicas III - Ed. Paulus • Cantos e Orações - Ed. Vozes • Hinário Litúrgico 3 CNBB

LEITURAS DA SEMANA: de 22 a 28 de Agosto de 2011

2ª-: Is 9, 1-6; Sl 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R/. 2); Lc 1, 26-38
3ª-: 2Cor 10, 17 – 11, 2; Sl 148 , 1-2. 11-13ª. 13c-14 (R/. cf. 12a. 13a); Mt 13, 44-46
4ª-: Ap 21, 9b-14; Sl 144 (145), 10-11. 12-13ab.17-18 (R/. cf. 12a); Jo 1, 45-51
5ª-: 1Ts 3, 7-13; Sl 89 (90), 3-4. 12-13. 14 e 17 (R/. 14); Mt 24, 42-51
6ª-: 1Ts 4, 1-8; Sl 96 (97), 1 e 2b. 5-6. 10. 11-12 (R/. 12a); Mt 25, 1-13
Sáb.: 1Ts 4, 9-11; Sl 97 (98), 1. 7-8. 9 (R/. 9); Mt 25, 14-30
22º DTC Jr 20, 7-9; Sl 62 (63), 2. 3-4. 5-6. 8-9 (R/. 2b); Rm 12, 1-2; Mt 16, 21-27 (Participar da cruz)


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1."MARIA, NOSSA REFERÊNCIA!”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Lembro que na minha infância, vivida nos anos 60 na rua empoeirada da velha Vila Albertina em Votorantim, no auge da era Pelé, o nome do rei do futebol era invocado, tanto no campo de futebol como em qualquer esquina, pelos meninos que corriam atrás de uma bola e que traziam no coração o desejo e o sonho de ser bem sucedido na carreira futebolista, como o Sr. Edson Arantes do Nascimento.

Olhando para alguém que é bem sucedido, que venceu e conseguiu ir além da média, o ser humano alimenta ou até faz nascer os ideais. Nos esportes, na arte, na cultura, na política, na ciência, todos os que venceram e chegaram ao cume, acabam confessando que alguém os inspirou. Pois na vida religiosa também é assim, sendo exatamente essa a razão porque temos em nossa igreja os santos e santas de Deus, não para serem adorados ou idolatrados, mas para serem uma indicação, uma referência, um sinal seguro a indicar o caminho.

Claro que Maria de Nazaré, a mãe de Jesus é para nós a referência máxima, ela não é o fim, mas o meio, não é a meta, mas o caminho, pois nessa serva, que podemos chamar de nossa querida irmã, tudo aponta para o filho Jesus, nosso Senhor, salvador e redentor! Se em nossa história temos tantas referências humanas que nos ensinam a viver melhor e a ser mais feliz, quando se trata de buscar a verdadeira santidade que brota do coração de Deus e chega a nós em Jesus, a pessoa mais indicada para nos ensinar o caminho, é indiscutivelmente Maria de Nazaré! Não é ela que nos santifica nos redime ou nos salva, mas ela com sabedoria e ternura maternal, nos conduz ao seu Filho, o Salvador.Maria é, sem nenhuma sombra de dúvidas, a primeira mulher do povo da nova aliança, a professar a sua fé no Salvador, porque foi a primeira a aderir ao projeto de Deus, e se nós a chamamos e veneramos como mãe, é porque ela é de fato e de direito. Em Cristo renascemos, tivemos a vida nova, ao sermos destinados a eternidade, esta vida nova foi gerada no ventre de Maria, pois em Cristo ela gerou uma nova humanidade, não mais destinada ao fracasso como os filhos de Eva, mas a plenitude da salvação.

É neste contexto que o evangelista João, anima e encoraja as suas comunidades falando-lhes do sinal que ele viu no céu, uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. A mulher confronta-se com o dragão cor de fogo, que quer devorar-lhe o Filho, mas ela sai vitoriosa. Essa revelação deu ânimo novo às comunidades que estavam quase sucumbindo diante da perseguição romana, nos primeiros séculos da igreja!

Os pequenos pobres e simples do tempo de Maria estavam também quase perdendo a esperança e, de repente, um encontro entre duas mulheres mudou totalmente o panorama. Não foi na corte palaciana, onde as celebridades em meio à riqueza e o poder tomam decisões importantes, mas em uma cidade da periferia, na região da Judéia, onde Maria entrou na casa de Isabel, que é também a primeira pessoa a manifestar a sua fé em Jesus, ao perceber a sua presença em Maria ao chamá-la de bendita!

Ao cantar as obras de Deus no “Magnificat”, Maria atribui tudo a ele e ratifica a sua posição de serva, mas muito mais do que isso, o canto é um alegre anúncio a todos os pobres e pequenos, de que um tempo novo irá começar, onde o que vai valer realmente não é mais a lógica dos homens, mas sim a de Deus, que em Jesus inverte a ordem estabelecida, fazendo aliança com gente simples do povo como Maria e Isabel, capaz de mudar a sorte de toda humanidade, os soberbos de coração foram dispersos e perderam a força, os poderosos perderam o seu lugar, agora são com os humildes que ele irá contar para fazer acontecer à obra da salvação, os que tinham fome de um Deus cheio de amor e misericórdia, saciaram-se plenamente em Jesus, mas os ricos, os que se julgavam salvos e justos diante de Deus, ficaram de mãos abanando.

Israel, pequeno resto desprezado e humilhado pelas grandes nações, torna-se a “bola da vez” porque Deus faz valer a sua misericórdia e cumpre as promessas feitas aos antepassados, que os homens de coração duro, desacreditaram. Atravessamos o vale tenebroso desta vida, com tantos sinais de morte e aridez das discórdias, mas chegaremos na plenitude da salvação, porque nossa querida irmã e mãe Maria, já está lá, a nossa espera, para nos introduzir para sempre no templo de Deus!

José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP

e-mail: cruzsm@uol.com.br

2. Jesus em relação a João Batista
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Lucas, no início de seu evangelho, aproxima e inter-relaciona João Batista e Jesus. Isto é feito com as narrativas dos anúncios a Zacarias e a Maria, respectivamente, dos anúncios das concepções de João Batista e Jesus, seguindo-se com a narrativa dos dois nascimentos em paralelo, e com esta narrativa da visitação de Maria a Isabel. Com estas narrativas procura-se afirmar uma supremacia de Jesus em relação a João Batista desde os seus nascimentos.

Maria, ao receber o anúncio de que conceberia a Jesus, teve como sinal dado pelo anjo Gabriel a própria concepção que acontecia com sua prima Isabel, já no sexto mês. Ela parte então para visitar e servir Isabel já nos últimos meses de sua gravidez. Lucas apresenta Maria, levando seu filho no ventre, seguindo o percurso da gentílica e periférica Galiléia à Judéia, na casa de Zacarias, sacerdote do Templo de Jerusalém, em um encontro do desabrochar da vida.

Mais tarde Jesus fará este percurso, em direção a Jerusalém, para o momento da consumação final de seu ministério e de sua vida. Da mesma forma como o anjo entrou em casa de Maria e a saudou, comunicando-lhe o Espírito Santo, Maria, agora, entra e saúda Isabel. Esta, ouvindo a saudação de Maria, fica cheia do Espírito Santo. Isabel passa então a profetizar. Confirma que Maria é mãe do seu Senhor, cuja presença comunica a alegria ao menino no seu próprio ventre. E Maria, em sua maternidade, é bem-aventurada por ter acreditado em tudo o que foi dito da parte do Senhor e que será realizado.

Maria, então, pronuncia seu cântico de louvor a Deus pelo cumprimento de sua vontade nela. O cântico de Maria e sua bem-aventurança são a expressão da bem-aventurança dos pobres e do canto de liberdade de todos os oprimidos, explorados e excluídos, de todos os tempos. Maria apresenta como já concretizado, a partir de sua gestação, o projeto vivificante de Deus.

Pela vida e presença de Jesus os pobres humildes são restaurados em sua dignidade, enquanto que os favorecidos pela sociedade são destituídos de seus privilégios. Está em ato a intervenção de Deus na história, trazendo a esperança de um mundo novo onde vigore a justiça e o amor.

Sob uma perspectiva escatológica, em uma apoteose de poder e glória, o livro do Apocalipse (primeira leitura) e a Primeira Carta aos Coríntios (segunda leitura) apresentam a vitória final de Deus sobre toda ameaça à sua Igreja.

Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

3. A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão "repleta de graça", dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.

A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.

O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o "Senhor" esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.

A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.

Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.

Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

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