sábado, 6 de agosto de 2011

Liturgia do Domingo — 07.08.2011

Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos (clique aqui...)
(Caríssimos, após meditar as leituras deste dia, rezem o Terço ao Vivo - Mistérios Gloriosos - com os Freis Agostinianos do Seminário Santa Mônica e se preferir, clique aqui para baixar o Santo Rosário e gravar no seu celular, MP3 ou CD e rezar onde desejar)

ATENÇÃO: Para complementar os estudos da Liturgia dos Domingos - visite as páginas Homilias e Sermões e Roteiro Homilético - pois elas contém um estudo detalhado das Leituras do Domingo, posicionando-as no tempo, indicando as origens das palavras e das idéias implícitas nos textos bíblicos. Ideal para Catequistas, Ministros da Palavra, Líderes de Grupo de Estudo Bíblico e Leigos interessados em conhecer e praticar a Palavra de Deus.


— São Sisto II e companheiros mártires

Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e ao mesmo tempos gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus.

O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 - 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.

Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte "sem julgamento, só com verificação de identidade", contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.

Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.

São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!


19º Domingo do Tempo Comum ANO A
(Verde, Glória, Creio – III Semana do Saltério)
"O DEUS PERTO DE NÓS"

Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade, quando ele o invoca com fé. O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos, e decepciona as esperanças dos que querem se servir de seu poder. Ele não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos: vento, terremoto, fogo; mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e a intimidade das manifestações de Deus ao homem. Entoemos cânticos jubilosos ao Senhor!

ATENÇÃO: VEJA NO FINAL DO FOLHETO TRANSCRITO ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.

• SÃO PAULO • 7 DE AGOSTO DE 2011 • ANO 35 • Lt. 06 • Nº 46 • A •
VOCAÇÃO PARA O MINISTÉRIO ORDENADO:
DIÁCONOS, PADRES E BISPOS

Anim. Neste domingo, as leituras nos convidam a acolher Jesus Cristo, que se revela com a leveza da brisa mansa, e não com o fragor da tempestade. Isso dá força para a Igreja atravessar as noites escuras e enfrentar os ventos contrários, pois o Senhor sempre a socorrerá. Iniciamos o mês vocacional, com destaque para as vocações aos ministérios ordenados, tema deste primeiro domingo. Então, devemos rezar pelos diáconos, padres e bispos, os quais são chamados e consagrados, por meio do sacramento da Ordem, para o serviço ao povo de Deus na liturgia, na orientação da comunidade e nos trabalhos pastorais.

RITOS INICIAIS
1. ABERTURA (HL 3, p. 124 - Fx 24)
Senhor, tua aliança * leva em conta e não largues o teu povo! * Defende a tua causa * e não desprezes quem pede o teu socorro.
1. A nação que ele governa, * é feliz com tal Senhor. * Lá do céu ele vê tudo, * vê o homem e seu valor. * Fez o nosso coração * forte e contemplador.
2. O que dá a vitória ao rei * não é ter muitos soldados. * O valente não se livra * por sua força ou seus cuidados. * Quem confia nos cavalos * vai, no fim, ser derrotado.
3. O Senhor protege sempre * quem espera em seu amor, * pra livrar da triste morte, * e, na fome, dar vigor. * No Senhor é que esperamos, * ele é escudo protetor.
4. Nele, nosso coração * encontrou sempre alegria. * No seu nome sacrossanto, * quem é bom sempre confia. * Traze, Senhor, com teu amor, * esperança e alegria!

2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. ATO PENITENCIAL
P. Irmãos e irmãs, o Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
(Silêncio)
Confessemos os nossos pecados:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
Kyrie
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.

4. GLÓRIA (preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por N.S.J.C.
T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
Anim. Ouçamos com atenção o apelo que a Palavra de Deus nos faz neste domingo, convocando-nos a aprofundar nosso ato de fé em Jesus Cristo.

6. PRIMEIRA LEITURA (1Rs 19,9a.11-13a)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, ao chegar a Horeb, o monte de Deus, 9o profeta Elias entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: 11“Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar”. Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto. 12Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. 13Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto,
saiu e pôs-se à entrada da gruta.
- Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

7. SALMO RESPONSORIAL 84(85) (HL3, p. 142 - Fx 26)
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade * e a vossa salvação nos concedei! (bis)
1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: * é a paz que ele vai anunciar. * Está perto a salvação dos que o temem * e a glória habitará em nossa terra.
2. A verdade e o amor se encontrarão, * a justiça e a paz se abraçarão. * Da terra brotará a fidelidade * e a justiça olhará dos altos céus.
3. O Senhor nos dará tudo que é bom * e nossa terra nos dará suas colheitas. * A justiça andará na sua frente * e a salvação há de seguir os passos seus.

8. SEGUNDA LEITURA - (Rm 9,1-5)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos: 1Não estou mentindo, mas, em Cristo, digo a verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e da minha consciência. 2Tenho no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, 3a ponto de desejar ser eu mesmo segregado por Cristo em favor de meus irmãos, os de minha raça. 4Eles são israelitas. A eles pertencem a filiação adotiva, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas 5e também os patriarcas. Deles é que descende, quanto à sua humanidade, Cristo, o qual está acima de todos, Deus bendito para sempre! Amém!
-Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.

9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(HL 3, p. 215 - Fx 25)
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Eu confio em nosso Senhor, * com fé, esperança amor, * eu espero na sua Palavra, * hosana, ó Senhor, vem, me salva!


10. EVANGELHO (Mt 14,22-33)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

P. Depois da multiplicação dos pães, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
- Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.

11. HOMILIA

... (VER SUGESTÕES DE HOMILIA MAIS ABAIXO NA SEÇÃO COMENTÁRIOS DO EVANGELHO) ...

12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, /que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna.
Amém.

13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Irmãos e irmãs, façamos nossas preces a Deus Pai, na certeza de que sempre nos socorrerá por meio de Cristo. Rezemos:
T. Aumentai, Senhor, a nossa fé.
1. Pai Santo, protegei a Igreja, em meio às tempestades do mundo.
2. Abençoai todos os que exercem ministérios ordenados na Igreja.
3. Fortalecei o Papa Bento XVI, nosso Bispo Odilo, os Bispos auxiliares, nossos párocos e vigários paroquiais, e nossos diáconos.
4. Fortalecei as lideranças cristãs quando enfrentam ventos contrários.
5. Fazei-nos ardorosos discípulos e missionários de Jesus Cristo.
6. Inspirai a juventude na busca de caminhos alternativos na construção de um mundo novo.
(Outras preces comunitárias)
P. Encerremos nossas preces suplicando a Jesus, Mediador da fé e autor da vocação:
Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.
Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA
14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
(Fx 23)
1. A mesa santa que preparamos, * mãos que se elevam a Ti, ó Senhor. * O pão e o vinho, frutos da terra, * duro trabalho, carinho e amor: * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô recebe, Senhor!
2. Flores, espinhos, dor e alegria, * pais, mães e filhos diante do altar. * A nossa oferta em nova festa, * a nossa dor vem, Senhor, transformar! * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!
3. A vida nova, nova família, * que celebramos aqui tem lugar. * Tua bondade vem com fartura, * é só saber reunir, partilhar. * Ô, ô, ô, recebe, Senhor! * Ô, ô, recebe, Senhor!

15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Ó Deus, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e que ela agora vos oferece. Transformai-os por vosso poder em sacramento de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

16.ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
(Pref. MR, p. 435)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Quisestes reunir de novo, pelo Sangue de vosso Filho e pela graça do Espírito Santo, os filhos dispersos pelo pecado. Vossa Igre­ja, unificada pela unidade da Trindade, é para o mundo o Corpo de Cristo e o Templo do Espírito Santo, para a glória da vossa sabedoria. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo...
CP. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
T. Santificai e reuni o vosso povo!
CC. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e V o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa mor­te e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C. Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, os vossos Apóstolos e Mártires, São Paulo, patrono da nossa Arquidiocese, N. e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
T. Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa Bento, o nosso bispo Odilo, com os Bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.
T. A todos saciai com vossa glória!
Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
CP ou CC. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.

RITO DA COMUNHÃO
17. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor...
T. Pai nosso...
P. Livrai-nos de todos os males...
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, ...
T. Amém.
P. A paz do Senhor ...
T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, ...
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

18. CANTO DE COMUNHÃO
(VC 55, CO 149 - Fx 27)
1. É bom estarmos juntos * à mesa do Senhor * e, unidos na alegria, * partir o pão do amor.
Na vida caminha * quem come deste pão. * Não anda sozinho, * quem vive em comunhão.
2. Embora sendo muitos, * é um só o nosso Deus. * Com ele vamos juntos, * seguindo os passos seus.
3. Formamos a Igreja, * o Corpo do Senhor, * que em nós o mundo * veja a luz do seu amor.
4. Foi Deus quem deu outrora * ao povo o pão do céu, * porém, nos dá agora * o próprio Filho seu.
5. Será bem mais profundo * o encontro, a comunhão, * se formos para o mundo * sinal de salvação.
6. A nossa Eucaristia * ajude a sustentar * quem quer no dia a dia, * o amor testemunhar.

19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, o vosso sacramento que acabamos de receber nos traga a salvação e nos confirme na vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

20. ORAÇÃO AO NOSSO PATRONO
Ó São Paulo, /Santo Patrono de nossa Arquidiocese, /discípulo e missionário de Jesus Cristo:/ ensina-nos a acolher a Palavra de Deus / e abre nossos olhos à verdade do Evangelho./ Conduze-nos ao encontro com Jesus, / contagia-nos com a fé que te animou/ e infunde em nós coragem e ardor missionário, / para testemunharmos a todos / que Deus habita esta Cidade imensa /e tem amor pelo seu povo! /Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, / ó santo apóstolo de Jesus Cristo!
T. Amém.

RITOS FINAIS
21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
(MR, p.526, nº 14)
P. Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os vossos dias e vos conceda as suas bênçãos.
T. Amém.
P. Sempre vos liberte de todos os perigos e confirme os vossos corações em seu amor.
T. Amém.
P. E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possais viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna.
T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho V e Espírito Santo.
T. Amém.
P. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!
T. Demos graças a Deus!

22. CANTO FINAL (HL3, p.441; CO nº 795)
1. Quero ouvir teu apelo, Senhor, * ao teu chamado de amor responder. * Na alegria te quero servir, * e anunciar o teu Reino de Amor!
E pelo mundo eu vou, cantando teu Amor, * pois disponível estou, * para servir-te Senhor! (bis)
2. Dia a dia, tua graça me dás, * nela se apóia o meu caminhar. * Se estás a meu lado, Senhor, * o que, então, poderei eu temer?

Músicas: • CD Liturgia VI (Ed. Paulus) • CO Cantos e Orações (Ed. Vozes)
16 a 21 de agosto de 2011
Jornada Mundial da Juventude - Madri

Caríssimo(a) Jovem, você quer ser padre, religioso(a), consagrado(a)?
Procure o CVA Centro Vocacional Arquidiocesano
Rua Felipe de Oliveira, nº 36/ 6º andar S. Paulo/SP - 01001-010
Tel./Fax: (11) 3107-8877 - e-mail: cvasp@uol.com.br

LEITURAS DA SEMANA: de 8 a 14 de Agosto de 2011

2ª-: Dt 10, 12-22; Sl 147 (147B), 12-13. 14-15. 19-20 (R/. 12a); Mt 17, 22-27
3ª-: Dt 31, 1-8; Cânt.: Dt 32, 3-4a. 7. 8. 9 e 12 (R/. 9a); Mt 18, 1-5.10.12-14
4ª-: 2Cor 9,6-10; Sl 111(112),1-2.5-6.7-8.9 (R/. 5a); Jo 12,24-26
5ª-: Js 3, 7-10a.11.13-17; Sl 113A (114), 1-2. 3-4. 5-6 (R/.Aleluia); Mt 18, 21 – 19, 1
6ª-: Js 24, 1-13; Sl 135 (136), 1-3. 16-18. 21-22 e 24 (R/. Eterna é a sua misericórdia); Mt 19, 3-12
Sab.: Js 24, 14-29; Sl 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 11 (R/. cf. 5a); Mt 19, 13-15
20º DTC Is 56, 1.6-7; Sl 66 (67), 2-3. 5. 6 e 8 (R/. 4); Rm 11, 13-15.29-32; Mt 15, 21-28 (Cura da fi lha da Cananéia)


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. "Fé e Ação tem que estar em sintonia, senão..."
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O apóstolo São Pedro sempre falava em nome do grupo, às vezes dava testemunhos belíssimos, outras vezes enfiava os pés pelas mãos. Nesse evangelho, mais uma vez Pedro é censurado por Jesus, pela sua pouca Fé.

Lembrei-me da minha infância, quando certa vez brincávamos de circo e eu cismei de equilibrar-me em uma corda grossa, atravessando de uma árvore a outra, claro que levei um tombaço e passei alguns dias com dor intensa em uma das pernas, mas por causa do medo, preferi nada dizer a meus pais.

Mas alguém da nossa turma tinha essa habilidade, e depois ele nos disse que aprendera com um artista de circo de verdade, “O Segredo é você olhar à frente e não para baixo onde está o perigo”. Pedro não se equilibrava sobre uma corda, mas andava sobre as águas, o que é humanamente impossível...

Enquanto Pedro olhava á frente, onde estava Jesus, caminhava, mas quando prestou mais atenção na ventania, daí começou a afundar. Eu acho que Pedro, sendo pescador, sabia nadar, mas o pavor era tanto que estava paralisado e não conseguia reagir.

Na vida em comunidade é exatamente assim: quando caminhamos olhando o Ressuscitado que vai á nossa frente, orientando-nos e incentivando “Vamos, caminha, não desanime, você vai conseguir, eu estou com você...” caminhamos porque cremos Nele, caminhamos porque Ele está á nossa frente, ensinando a rota, apontando-nos a meta, corrigindo-nos quando saímos fora do percurso, vejam bem que os ventos contrários não param de soprar, as Forças do Mal nunca deixarão de investir sobre a comunidade, mas com os olhos fixos em Jesus a gente vai caminhando.

Quando porém, por alguma razão desviamos nossa atenção de Jesus e perdemos o foco do nosso cristianismo, imediatamente sentimos a força do mal tentando nos destruir e virar o barco da nossa comunidade.

Isso ocorre quando achamos que certas situações que enfrentamos hoje, não têm mais jeito de se mudar, tem gente que não acredita que a Família tem jeito, tem gente achando que a juventude não têm mais jeito, tem gente achando que nem a Igreja tem mais jeito, e assim vai a esteira de pessimismo e lamentação: Vida conjugal, casamento, política, economia, está tudo irremediavelmente perdido, o Domínio da Força do Mal é uma triste realidade, não vamos conseguir reverter esse “jogo”, mas vamos continuar combatendo, só para cumprir tabela, mas o mundo não tem mais jeito não... Nossos vícios e fraquezas, aqueles pecados que vira e mexe cometemos, achamos que é mais forte que nós!

Quando esse pensamento nos domina, então começamos afundar, como Pedro, e quando achamos que a Vaca já vai indo realmente para o Brejo, clamamos por Jesus, sua mão forte, generosa, cheia de ternura, nos segura firmemente e nos arranca das Forças do Mal, quando damos por nós, estamos novamente a caminho, buscando a Santidade, lutando prá valer, combatendo o bom combate. Onde arranjamos força? No Cristo Jesus, na Eucaristia que nos abastece, na Palavra que nos liberta e nos encoraja.

Comunidade é o lugar do desafio, mas também é o lugar onde, na travessia dessa Vida, temos o Senhor junto a nós, e de joelhos dobrados o adoramos, Ele é o nosso Senhor, nosso Deus, aquele que nos conduzirá ao Porto Seguro da Vida Eterna, e os ventos contrários terão de se dobrar diante Dele... Afinal, o Mal não tem nenhuma chance contra a Igreja de Cristo, e se alguém estiver em dúvida, devemos lembrar que a Igreja de Cristo, Una, Santa Católica, já está no Terceiro Milênio de sua História. Cadê os Reinos e Impérios que investiram contra ela? Não vejo ninguém...

José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP

e-mail: cruzsm@uol.com.br

2. Presença transformadora de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)

Com a expressão introdutória, "logo em seguida", Mateus articula esta narrativa da travessia do mar atormentado pelas ondas com vento contrário, com a narrativa da partilha dos pães entre Jesus, os discípulos, e a multidão.

Esta multidão empolga-se com o anúncio de Jesus e com a sua prática a favor delas. Inclinam-se a interpretá-lo como o messias prometido, segundo a tradição do judaísmo.

Este messias esperado seria um libertador nacionalista para restabelecer a glória do antigo Israel, conforme suas antigas tradições, o qual elevaria o povo judeu a um reino de poder e domínio sobre as demais nações. O evangelho de João, na narrativa paralela a esta, esclarece que a multidão queria fazer Jesus de rei.

Nem os discípulos nem a multidão percebem a dimensão libertadora e transformadora de Jesus com seu testemunho de uma nova prática de fraternidade, serviço, solidariedade, partilha, amor e misericórdia, com acolhimento a todos, descartando a reivindicação de "povo eleito". Jesus procura libertar o povo da opressão interna do próprio judaísmo, onde as elites religiosas humilham, oprimem, e exploram o povo, o que o descaracteriza como um messias no sentido tradicional.

Jesus prefere despedir as multidões sozinho e manda aos discípulos que tomem um barco em retorno ao outro lado do mar, isto é, a região de Genesaré, onde se situava Cafarnaúm. Despedida as multidões, Jesus retira-se para orar.

O evangelho de Mateus só narra dois momentos de oração de Jesus: este momento, após a partilha dos pães, e a oração de Jesus no monte das oliveiras, antes de sua prisão. Contudo Lucas, em seu evangelho, registra vários momentos de oração de Jesus. O mar é o imprevisível que ameaça a missão. Os discípulos se atemorizam diante das dificuldades do mar agitado e sentem-se só, com medo.

Embora Jesus se aproxime, eles não o compreendem logo. Em vez de sua presença real, a presença de Jesus fica mais como um ato de imaginação. Jesus andando sobre as águas se associa ao Espírito de Deus que pairava sobre as águas na criação.

Esta narrativa tem um estilo de teofania, que se caracteriza por manifestações divinas excepcionais, articuladas com manifestações milagrosas da natureza (o vento e o mar acalmados) e tem certa semelhança com a teofania da passagem de Deus diante de Elias no monte Sinai.

O temor dos discípulos e o confundir Jesus com um fantasma, indicam a incompreensão da proposta de Jesus. A fala de Jesus: "...sou eu..." lembra a revelação do nome de Deus a Moisés: Deus é o que é, o que existe e o que está presente em nossas vidas.

A vacilação de Pedro ao andar sobre as águas, entre a fé e a dúvida, induz as comunidades a compreenderem a importância de uma fé firme e decidida. Contudo, não há nada a temer. Jesus sobe na barca e o próprio vento cessa.

A narrativa encerra-se com a confissão de fé a partir da palavra e presença transformadora de Jesus.

Oração
Pai, que eu saiba transformar minhas quedas e fracassos em ocasião para crescer na fé em Jesus, e para reforçar a disposição de deixar-me guiar pela palavra dele.

3. EM MEIO ÀS TEMPESTADES
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A cena evangélica desenrola-se em meio aos ventos, tempestades e ondas encapeladas, que põem em risco a vida dos discípulos, enquanto atravessam o mar da Galiléia. Além disso, é noite! A natureza toda parece ter-se colocado contra o pequeno grupo. O quê fazer neste contexto desesperador, quando todos já haviam sido tomados pelo medo?

A salvação aparece com a chegada de Jesus. Embora a tempestade continue, ele lhes recomenda a não temer, mas confiar. Quando o Mestre está com eles, podem estar seguros de que não perecerão.

A ousadia de Pedro, querendo por à prova o Mestre, acabou em fracasso. Amedrontado pelo vento furioso, começou a afundar. Sua falta de fé levou-o a duvidar da presença do Senhor. Donde o risco de quase ter sido tragado pelas ondas. Só se salvou porque recorreu a Jesus.

Este fato ilustra a vida da comunidade cristã, atribulada por perseguições, verdadeiras tempestades que devem enfrentar. Quando tudo parece concorrer para fazer a comunidade sucumbir, é preciso reconhecer a presença salvadora do Mestre. Até mesmo as lideranças, representadas por Pedro, correm o risco de perder a fé. Atitude arriscada, que pode levar a todos de roldão. Só é possível salvar-se, recorrendo a Jesus: "Senhor, salva-nos!"

Oração
Espírito de entrega nas mãos de Deus, nos momentos de tempestade, faze-me perceber a presença salvadora de quem pode impedir-me de sucumbir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário