segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O papel de Maria em cada Missa

O Concílio Vaticano II afirmou que a Missa é a renovação da nova aliança; o Concílio de Trento afirmou que a Missa é o sacrifício incruento do Calvário; é de se esperar, pois, que Maria represente na Missa um papel paralelo ao que teve no Calvário

O Papa João Paulo II foi claro a respeito da participação de Maria na liturgia da Missa (Praça de São Pedro, Domingo 12/02/1984): "Gostaria, hoje, de refletir convosco sobre a presença da Virgem Maria na celebração da Liturgia...Toda ação litúrgica...é uma ocasião de comunhão...e de modo particular com Maria....Porque a Liturgia é a ação de Cristo e da Igreja...[e] ela é inseparável tanto de uma como de outra...Maria está presente no memorial – a ação litúrgica – porque estava presente no evento salvífico...Ela está em cada altar onde o memorial da Paixão e Ressurreição é celebrado, porque ela estava presente, inteiramente fiel ao plano de salvação do Pai, na ocasião salvífica histórica da morte de Cristo”.

O sacrifício de Cristo consiste num sinal externo (a entrega do corpo e do sangue) e nas disposições internas que o sinal expressa (a disposição do Coração de Cristo de obediência irrestrita ao Pai), que não se repete, mas continua em nossos altares, já que a morte eterniza a disposição da alma ao deixar o corpo. Maria partilha os sinais externos, na medida em que o corpo e sangue são ainda os que Ele recebeu dela. Ela partilha a disposição interna de seu coração, com o qual está eternamente unida. Assim, também na Missa quanto mais intimamente unidos a Ela estivermos, mais unidos estaremos ao Seu Filho – e vice-versa.

Fonte: "The Role of Our Lady in Each Mass" by Fr. William G. Most
Tradução por Sílvia Morgan

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