quinta-feira, 28 de abril de 2011


João Paulo II e os novos movimentos eclesiais





09:09 - 27/04/2011

O Papa João Paulo II sempre encorajou e defendeu os movimentos e comunidades eclesiais, tanto que as definiu como "a nova primavera da Igreja". Entre elas, a Opus Dei (do latim, Obra de Deus). Fundada por São Josemaría Escrivà, na Espanha, recebeu o apoio fundamental de Wojtyla, que em 1982 tornou a Opus Dei uma prelazia pessoal, figura jurídica da Igreja, prevista no Código de Direito Canônico. Giuseppe Corigliano, porta-voz da Opus Dei na Itália, conversou com a Rádio Vaticano sobre a importância do Papa João Paulo II para a Obra.

"Por um lado, é claro que não se pode esquecer a grande aliança que foi formada entre a Opus Dei e este grande Papa. Digo em relação aos jovens, à prelazia pessoal. Existem gestos de afeto pessoal que continuam a ter efeito, porque o amor também está presente nas recordações. Olhando a diante, João Paulo é um grande modelo: não só de Papa, de bispo, de sacerdote, mas é um grande modelo de cristão comum, aquele que a Opus Dei quer formar, uma pessoa que saiba unir, em grande unidade, o esporte com a pesquisa da verdade filosófica e teológica, a poesia com o apreço às belas coisas do mundo. Se pensares no Papa enquanto estava na montanha, verás o quanto ele apreciava a natureza. É um homem que nos ajuda, nos faz entender que o cristão é um homem de verdade", explica Corigliano.

Levar à palavra de Deus a todos os lugares, sem barreiras, seria o grande elemento de sintonia entre o Papa João Paulo II e São Josemaría Escrivã. Segundo Corigliano, "a vontade do Papa de rodar o mundo, que até mesmo fora criticada mais tarde, testemunha a vontade de Jesus de alcançar todos. Por isso ele é um Santo sem fronteiras, aliás, um Beato, mas será Santo em breve", reitera o representante da Opus Dei na Itália.

Questionado se a Beatificação pode trazer um novo impulso no sentido da universalidade do Evangelho, Corigliano acrescenta que "ela pode fazer os cristãos de hoje entenderem aquilo que foram chamados a realizar. O novo Beato representa um modelo, o qual a Opus Dei pretende formar", conclui.

Quem também conversou com a Rádio Vaticano foi o presidente da Renovação Carismática italiana, Salvatore Martinez, que destaca a força extraordinária de João Paulo II. "O Papa tinha tanta fé a ponto de realizar coisas impossíveis, exatamente porque o Espírito Santo o permitiu realizar coisas divinas. Para mim, João Paulo II representa exatamente isso: um homem profundamente crente, apaixonado, sobretudo pelos excluídos e fundador de uma nova antropologia sempre mais orientada para Cristo", destaca Martinez. (

Fonte: Rádio Vaticano

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