quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quinta-feira, 28 de abril de 2011

Oitava da Páscoa, 1ª Semana do Saltério (Livro II), cor litúrgica Branca

Hoje: Dia da Educação, Dia Nacional da Caatinga, Dia do Cartão Postal e Dia da Sogra.

Santos: Paulo da Cruz, Vital e Valéria (mártires), Polião (mártir), Teodora e Dídimo (mártires), Cronano de Roscrea (abade), Pânfilo de Sulmona (bispo), Cirilo de Turov (bispo), Luquésio ( ou Lucius, beato franciscano, confessor), Luís Maria de Montfort, Pedro Maria Chanel (mártir)

Antífona: Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão vitoriosa, pois a vossa sabedoria abriu os lábios dos mudos e tornou eloquente a língua das crianças, aleluia! (Sb 10, 20-21)

Oração: Ó Deus, que reunistes povos tão diversos no louvor do vosso nome, concedei aos que renasceram nas águas do batismo ter no coração a mesma fé e na vida a mesma caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo

Leitura: Atos (At 3, 11-26)


Discurso de Pedro ao povo

Naqueles dias, 11como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado "Pórtico de Salomão". 12Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: "Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade?13O Deus de Abraão, de lsaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14Vós rejeitastes o santo e o justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas.

16Graças à fé no nome de Jesus, este nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós. 17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado. 21No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés afirmou: 'O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo'. 24E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: 'Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra'. 26Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades". Palavra do Senhor!

Comentando a Leitura

Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos

O perigo que ameaça constantemente a Igreja é o de se fazer fim e não meio, de levar os homens a ela e não a Cristo. Pedro, interpretando o milagre do aleijado, afirma com veemência que é obra de Deus, não do apóstolo, nem da Igreja. A Igreja é apenas “testemunha” da obra de Deus, sinal e instrumento de salvação, mas não o centro. O centro está além. É Deus que nela opera. Deus é que deve ser glorificado, não ela. Por isto a Igreja é pobre, é o lugar onde Deus age, mas não é ela a agir. A Igreja é semente a “serva” de seu Senhor, Cristo. Anuncia com palavras e ações o seu mistério. Ele, rejeitando e crucificado, é a salvação. Deus o ressuscitou e fez dele o autor da vida. Cristo é a vida. O homem, diante disto, deve fazer a opção “radical”. Aceitar na fé a Cristo como “salvação” da própria vida, ou recusá-lo. [Extraído do MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]

Salmo: 8, 2a e 5.6-7.8-9 (R/.2ab)
Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Perguntamos: "Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?"

Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes.

As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.

Evangelho: Lucas (Lc 24, 35-48)
O encontro do Cristo ressuscitado com seus discípulos

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: "A paz esteja convosco!" 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: "Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho". 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43EIe o tomou e comeu diante deles.

44Depois disse-lhes: "São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos". 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as escrituras, 46e lhes disse: "Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 28, 16-20; Mc 16, 14-18; Jo 20, 19-23

Comentário o Evangelho

Sou eu mesmo!

As primeiras comunidades cristãs tiveram dificuldade em ver, no Ressuscitado, o Jesus que havia sido crucificado. A tentação era a de não identificá-los e de tomá-los como duas pessoas distintas. O Evangelho explicita esta identificação aplicando ao Ressuscitado gestos típicos da antiga convivência de Jesus com os discípulos. O Mestre come peixe assado e mel, diante deles. Entretanto, a prova melhor da identidade do Ressuscitado era oferecida pelas Escrituras. Lidas com atenção, ajudavam a comunidade cristã a compreender que o Cristo devia sofrer, mas também haveria de ressuscitar, por desígnio de Deus. Os discípulos teriam a missão de ser anunciadores deste gesto amoroso do Pai para com Jesus, penhor de salvação para toda a humanidade.

A comunidade cristã compreendeu que, se o Ressuscitado não fosse o mesmo Jesus que fora crucificado, a salvação de Deus não a teria atingido. Os pecados da humanidade só foram redimidos porque Jesus foi capaz de vencê-los com sua morte de cruz. No entanto, se a última palavra na vida de Jesus tivesse sido a morte, com seu sabor de derrota, não tinha de se gloriar, pois em nada teria sido diferente dos demais seres humanos.

Quando a comunidade entendeu o verdadeiro sentido do "Sou Eu!" pronunciado pelo Ressuscitado, tornou-se capaz de fazer a conexão entre o passado e o presente e proclamar a fé no Jesus vivo e atuante no meio dela, incentivando-a a superar o medo e a proclamar as maravilhas operadas por Deus em seu Filho Jesus. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano B, ©Paulinas, 1996]


Cristo experimentou a hospitalidade humana: em casa de Simão Pedro (Lc 4,38), em Caná (Jo 2,2), em casa de Zaqueu (Lc 19,1-10), em casa de Lázaro, Marta e Maria (Jo 12,2-3; Mt 21,17), em casa de Simão (Mt 26,6-7), em casa dos discípulos de Emaús (Lc 24,29-30). Foi também rejeitado pelo seu povo (Jo 1,11), pelos habitantes de Belém (Lc 2,7), pelos seus conterrâneos (Lc 4,16-29; Mt 13,57s) e pelos samaritanos (Lc 9,53-56).

Oração da assembleia (Liturgia Diária)

Cristo ressuscitado, conduzi vossa Igreja no caminho da ressurreição. Senhor, renovai todas as coisas!

Cristo ressuscitado, dai-nos um coração aberto ao perdão e à compreensão e ao perdão.

Cristo ressuscitado, guiai os que se perderam em caminhos tortuosos.

Cristo ressuscitado, amadurecei a consciência e a responsabilidade de nossos governantes.

Cristo ressuscitado, protegei e animai as vítimas da guerra, da violência e da fome.

Preces espontâneas

Oração sobre as Oferendas:

Acolhei, ó Deus, as oferendas que vos apresentamos com alegria. Que elas sejam úteis aos que foram batizados e apressem o vosso auxílio para nós. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão:

Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua luz admirável, aleluia! (1Pd 2, 9)

Oração Depois da Comunhão:

Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que este convívio redentor nos seja um auxílio na vida presente e penhor da eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

Para sua reflexão: Cristo se manifesta corporalmente. Apresenta a saudação tradicional, invocando a paz; são de fato as mãos do fazedor de milagres, os pés do pregador itinerante, carne e ossos de sua comum humanidade. No seu discurso na casa de Cornélio, Pedro vai contar com Jesus pareceu e “nós comemos e bebemos com ele”. Liga os fatos com o anúncio da Escritura. Moisés, os profetas e os salmos, segundo o plano de Deus: “tinha de cumprir-se”. A paixão e a ressurreição desembocam na pregação apostólica, universal, a partir de Jerusalém.

A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação

para a vida, é a própria vida. (John Dewey)

Aconteceu no dia 28 de abril de 1969: Consistório presidido pelo Papa Paulo VI, criou 35 cardeais, dentre os quais os brasileiros Eugênio Sales e Vicente Scherer.

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