quinta-feira, 7 de abril de 2011

S. João Baptista de la Salle, presbítero, fundador, +1719

São João Batista de La Salle

7 de Abril

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São João Batista de La SalleNasceu na França, em Reims, no ano de 1651, dentro de uma família abastada. Perdeu muito cedo seus pais, e foi ele, com este amor alimentado na oração, na vivência dos mandamentos, na vida sacramental, que educou os seus irmãos. E o carisma da educação foi brotando naquele coração chamado à vida religiosa e sacerdotal.

Estudou em Paris, e deu passos concretos de encontro às necessidades no campo da educação: cuidar e educar de maneira virtuosa os homens. Sendo assim, foi uma resposta de Deus para a Igreja.

La Salle teve uma santidade reconhecida pela sociedade. Doze 'irmãos' se uniram a ele nesse projeto de Deus. Esse sacerdote, centrado na Eucaristia, teve suas escolas populares espalhadas pela França, Europa, e hoje, pelo mundo.

São João Batista de La Salle, fundador dos “irmãos das escolas cristãs”, nos prova que quando se tem uma inspiração, e como Igreja, ela fará bem à sociedade, vale a pena nos doarmos, mesmo que a incompreensão nos visite.

Faleceu com quase 70 anos, e é intercessor dos mestres e educadores, para que sejamos na sociedade um sinal de esperança.

São João Batista de La Salle, rogai por nós!


S. João Baptista de la Salle

Nasceu em 1651, em Reims, França. Estudou na Sorbonne, Paris. Em 1678 foi ordenado sacerdote e tornou-se cónego. Renunciou, entretanto, aos ricos emolumentos do canonicato e, juntamente com doze companheiros, fundou, em 1684, a congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs. É o primeiro instituto de base leiga, que inspirará, mais tarde, o surgimento dos diversos institutos seculares de leigos consagrados. João Baptista de La Salle dedicou a sua vida à educação. Não apenas se preocupou com a instrução primária, mas também com a formação humana e profissional da juventude. Para isso fundou institutos técnicos, com cursos profissionais. Com grande intuição, aboliu o uso do latim e adoptou a língua pátria para o ensino de todas as matérias. Foi sem dúvida um inovador da educação, revolucionando os métodos pedagógicos e elaborando uma filosofia da educação, cujas influências benéficas ainda se fazem sentir. A sua obra perdura até hoje, na presença dos seus filhos, os irmãos Lassalistas, em vários países do mundo, inclusíve no Brasil. Partiu para o Paraíso em Rouen, no dia 7 de abril de 1719.



São Batista de La Salle

De família rica e nobre da cidade Reims, com a idade de quinze anos já tinha grande prestígio social e era considerado como um brilhante aluno em Sorbona (paris). Aos 27 anos de idade, no entanto, a tudo deixou, ordenando-se sacerdote, desprendendo-se de seus bens, da família, e dedicando-se exclusivamente na educação de meninos pobres. Junto aos colaboradores que foram surgindo, fundou uma nova família religiosa: o primeiro Instituto de base leiga, sem a presença de sacerdotes. A esta fundação denominou como "Irmãos das Escolas Cristãs". E apesar de ser íntegro em tudo o que fazia, passou por momentos terríveis de provação, com todos os tipos de perseguições e calúnias. Chegou a pensar que sua presença estorvava o desenvolvimento da obra e dela se afastou. Mas as súplicas dos irmãos persuadiram-no a retornar após alguns meses. Igualmente revolucionária foi sua ação no campo do ensino, com cursos profissionalizantes e professorado.

São João Batista de La Salle é considerado como precursor do ensino popular generalizado. Quando faleceu, a nova congregação que começara com doze pessoas (com hábito) era composta de duzentos, distribuídos em 22 casas.

São João Batista de La Salle

Nasceu no Castelo de Salles em Thoresn em 30 de abril de 1651 e morreu em Lyon em 7 de abril 1719.
Beatificado no mesmo ano e formalmente indicado Doutor da Igreja em 1877.
Educador e fundador do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, nascido em Reims, França, o mais velho dos filhos de uma nobre família, João dedicava desde a idade de 11 anos a vida religiosa e foi ordenado com 24 anos. Em Reims ele participou na fundação de duas escolas e cresceu consternado com destino dos filhos das famílias pobres. Como ele estava convencido que a vida espiritual deveria ser cultivada em primeiro lugar pelos professores, em ele formou um associação de professores dedicada a aprender a ensinar. O seu primeiro esforço falhou, mas sua segunda tentativa foi um sucesso. Em 1623 ele deu toda o sua fortuna, e dedicou totalmente a treinar jovens para o seu serviço. Isto marcou a fundação dos Irmãos das Escolas Cristãs. Ele proibiu padres e sacerdotes entrarem na sua congregação e escreveu a Regra da Fundação em 1625 em Paris. Os métodos de João Batista de la Salle revolucionaram as técnicas de ensino do seu tempo, incluindo o uso do vernáculo em vez do Latin e ficou largamente conhecido em toda a Europa.
Ele instituiu o processo de dividir o estudo em anos e os estudantes em classes. Também criou a primeira escola para ensinar e treinar professores.
Ele foi indicado Arcebispo coadjutor de Genebra, Suíça e aceitou mas, estava seriamente doente e quase morreu. Finalmente se recuperou e viajou até Roma onde foi examinado pelo Cardeal Baronius, São Roberto Belarmino, Cardeal Frederico Borromeu, primo de São Borromeu. Eles propuseram a Francisco 35 obtusas questões de teologia e ele respondeu com a maior clareza e simplicidade, surpreendendo a todos, e sua indicação foi confirmada por toda a banca examinadora, o que é até hoje, uma raridade.
Como Arcebispo em Genebra, ele seguia uma estrita regra de vida e cumpria os seus deveres episcopais com generosidade e energia. Levantava as 4 da manhã e estudava as escrituras, visitava os pobres da Diocese e em Annecy dava lições às crianças.

Ele era extremamente influente e fundou a "Ordem das Irmãs Visitantes" em 1610. Até aquela época as irmãs levavam uma vida contemplativa e de orações e ele queria formar um grupo de freiras que se engajasse nos trabalhos de caridade, educação e outros trabalhos comunitários e era contrário a tradicional idéia de que elas deveriam ficar enclausuradas, mas essas idéias já estavam muito incrustadas na mente das pessoas e era muito difícil de mudar.

Nota: Em 1622 São Vicente de Paula conseguiu mudar esta limitação nas suas "Irmãs de Caridade", acabando com a obrigatoriedade do uso do habito e dos votos perpétuos.

Ele permaneceu ativo até 1717 quando renunciou, por causa de sua saúde e veio a falecer em Saint-Yon em 1719.
Seu corpo foi trasladado em 1937 para um santuário em Roma. Após sua morte vários milagres se seguiram e quando seu caixão foi aberto para ser trasladado, seu corpo estava incorrupto e uma suave fragrância exalava do mesmo, espalhando o perfume por todo o convento.
Canonizado em 1900, ele foi indicado em 1950, como o padroeiro dos professores pelo Papa Pio XII. Foi indicado também patrono dos escritores e jornalistas devido ao seu trabalho em :

"A Controvérsia" onde "sempre argumenta com vigor, mas com moderação e caridade." (palavras de Pio XII ao confirmar a sua indicação).

Sua "Congregação Irmãos Cristãos" (CIC) é a maior congregação religiosa de leigos do mundo e não deve ser confundida com a Congregação dos Cristãos Irmãos ( CCI ) fundada na Irlanda, em 1802, pelo Beato Edmundo Ignatius Rice .

Tão grande era o seu cuidado para com as pessoas que alguns dos seus devotos fizeram de seus ensinamentos um livro chamado "Tratado do Amor de Deus".

Seus mais importantes escritos são:

1)Introdução a uma vida de devoto , para as suas Irmãs Visitantes.

2)Philothea O amor a Deus

Ele insiste na necessidade da pobreza mas dizia :

"Se você é realmente pobre, cara Philothea, para o bem de Deus faça da virtude uma necessidade e valorize esta sua preciosa jóia da pobreza porque o seu lustro não será descoberto neste mundo, mas brilhará no outro."

3)"Tratado do amor a Deus"

No qual ele se dirige a um fictício "Timotimus" para contrabalançar o fato dos homens não lerem conselhos dados as mulheres e assim ele muitas vezes não se referia ao sexo, mas ao espírito humano.

Antes que um estar sempre fazendo jejum, muito defendido na época por vários, como Benedito e Macarius, ele recomendava :

"Coma o que estiver a sua frente. É minha opinião que o corpo deve estar forte para que o espírito pense e vença. É virtude comer, sem escolher o que tem diante de você na mesa, o que se apresentar, seja mais ou menos agradável ao seu paladar, MAS sempre escolha o pior em vez do melhor, para que aprenda a viver com austeridade mas bem alimentado, e com resignação, pois você renunciou ao melhor do seu paladar, e uma pequena mortificação foi feita, MAS nas isto não pode nem deve ser interpretado como uma competição entre nós e nem uma disputa para não dar problemas a ninguém , e nem ao seu corpo".

4)Falando da santidade em ‘’Introdução", ele dizia :

É um erro dizer que a devoção é incompatível com a vida de um soldado, ou de um viajante, ou de um comerciante, ou de um príncipe, ou de uma mulher casada. É verdade minha cara Philotea que a devoção puramente contemplativa, monástica e religiosa, não poderá ser exercida nessas profissões, mas várias outras devoções próprias para conduzir a perfeição, no estado secular, podem ser exercidas .

Ele acrescenta ainda:

" A contemplação é ainda mais necessário ao leigo do que ao religioso, onde a clausura tende a ser um escudo para dissipar a vida, e as atividades sociais. Os pássaros, para onde voam sempre encontram o ar que necessitam, assim nós para onde formos, sempre encontraremos o nosso Deus presente".

Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um bispo, calvo e uma barba longa; 2)As vezes segurando um coroa de espinhos e uma cruz de gloria sobre ele; 3)ainda segurando um retrato da Virgem; 4)segurando um pouco de terra em suas mãos.

Sua festa é celebrada no dia 7 de abril.

SJBatistaSalle4.jpg (25259 bytes)São João Batista de la Salle

Nasceu em Reims, de nobre família, em 1651, estudou na Sorbona de Paris, tomando muito jovem as ordens sacras.
Em 1682, em Reims, na França, via-se uma sensacional figura de sacerdote que, sobre a batina com a volta branca à roda do pescoço, trazia a capa dos aldeões da Champagne, com largas mangas, e na cabeça usava um chapéu tricórnio e sapatos de homem do povo nos pés. "É João Batista de Ia Sane, cônego, filho do juiz - comentava a gente surpreendida e escandalizada. - Pasmai, está a dirigir uma escola popular. Que vergonha!".
Isto, pouco mais ou menos, o que se pensava e se dizia, na França do "século de ouro", dos chamados "Irmãos das escolas cristãs", isto é, de João Batista de Ia Sane e dos seus doze companheiros, doze mestres que tinham aceitado vestir como ele e dedicar-se, como ele, à fundação de escolas masculinas para o povo. Para meninas já existiam, e bastava que ele amparasse a Congregação das Irmãs do Menino Jesus, que o seu diretor espiritual e testador lhe recomendara, ao nomeá-lo testamenteiro.
Hoje fala-se muito de problemas escolares, de conquistas da moderna educação, de métodos de ensino. Seria útil recordar mais vezes que, há apenas 300 anos, o problema educativo popular era ignorado pela grande maioria dos homens e que os primeiros a enfrentá-lo foram dois religiosos, ambos Santos: José Calasanz, na Itália, e depois dele João Batista de Ia Sane, na França.
As escolas populares, onde existiam naquele tempo, eram o reino da desordem e da ignorância, e ofereciam aos mestres uma carreira modestíssima. Uma vez que nenhum mestre ficava em tal posto, o ensino estava confiado a improvisados e desesperançados. Por isto só, foi João Batista de Ia Sane olhado compassivamente, quando se soube que o brilhante sacerdote queria dedicar a atividade a escolas populares. .
À vocação religiosa juntou-se nele, irresistível, a vocação para o ensino. Teve as primeiras provas nos irmãos mais novos, que educou tendo morrido os pais. Depois começou a ocupar-se de escolas propriamente ditas. Mais porém que de escolas, havia necessidade de mestres que se dedicassem com zelo ao ensino elementar e à instrução do povo.
Por isso, João Batista de Ia Sane reuniu uma congregação religiosa de formadores, inteiramente dedicados ao ensino ou à formação de novos mestres. Um mestre, para ser verdadeiro cristão e perfeito educador, devia ter, para João Batista de Ia Sane, nada menos de 12 virtudes: gravidade, silêncio, discrição, prudência, sabedoria, paciência, reserva, bondade, zelo, vigilância, piedade e generosidade.
Apesar deste árduo programa e apesar das humilhações, os doze "irmãos", recolhidos à volta de João Batista de la Sane, multiplicaram-se rapidamente, e os seus colégios difundiram-se por muitas cidades francesas, enquanto o Santo Fundador tinha em vista Paris. Lá surgiu o Instituto de são Sulpício, eixo e cadinho da reforma educativa do Santo.
Não faltaram dificuldades de todo o gênero e ásperas oposições, devidas muitas vezes a temores infundados, mesquinhez, inveja, incompreensão e ciúmes. Não obstante, de la Salle, amargurado pelas adversidades durante a vida inteira - até à morte que o assaltou, ainda não velho, a 7 de Abril de 1719.- foi um dos educadores mais iluminados da Igreja.
O seu programa incluía escolas especializadas, isto é, escolas normais para preparar mestres; escolas primárias para a instrução gratuita, abertas a todos, não só à gente pobre, com professores bem preparados e eficazes métodos didáticos. Previu, além disso, institutos técnicos em que, em vez das tradicionais disciplinas humanísticas, se ensinavam as matérias técnicas e científicas; escolas profissionais, para preparar os jovens para um oficio; e escolas dominicais para adultos.
Nos tempos de S. João Batista de la Salle, todas as matérias, como a gramática, a aritmética e o catecismo, eram ensinadas, desde os primeiros anos, em latim. Outro corajosíssimo ato do Santo foi suprimir o uso do latim e ensinar as várias matérias na língua pátria dos alunos, com facilidade e maior proveito.
As idéias e os métodos, que o Santo de Reims pôs genialmente em prática há perto de três séculos, vê-se que estão ainda na base dos sistemas educativos de todos os países civilizados. E a reforma de S. João Batista de la Salle não se apoiava em bases frágeis ou incertas. Aos Irmãos das Escolas Cristãs, que ainda hoje continuam em todo o mundo a obra de educadores, recomendava, com efeito, a oração constante e, cada dia, meia hora de ensino religioso: sólido fundamento de qualquer educação intelectual e qualquer formação profissional.
Foi beatificado em 1888 e canonizado em 1900, juntamente com Santa Rita de Cássia.


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