terça-feira, 5 de abril de 2011

Santa Irene

Nasceu, segundo alegam as lendas, no séc. IV, época do imperador Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, e que "proibia que as pessoas transportassem ou guardassem escritos que pregassem o cristianismo". Todos os livros "deveriam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, junto com suas irmãs Ágape e Quiônia, pertencia a uma família pagã de Tessalônica, mas elas se converteram e possuíam vários livros da Sagrada Escritura, e passaram a pregar o cristianismo".

As três irmãs foram denunciadas e, em sua casa, segundo a lenda, "foram encontradas várias bíblias", por isso passaram a ser "perseguidas, e deveriam ser levadas ao interrogatório diante do governador da Macedónia". Deveriam, como os demais cristãos, submeter-se ao "intenso interrogatório, para renegar a fé em Cristo". E só se salvariam se idolatrassem aqueles que os cristãos consideravam "falsos deuses", oferecendo "publicamente comida e incenso a eles, e queimando as suas bíblias". Quando os cristãos se negavam a renunciar a sua fé, "geralmente eram queimados vivos, junto com a bíblia".

Ágape e Quiônia foram encontradas antes. Presas e interrogadas, segundo a lenda, negaram-se a adorar os deuses a que os cristãos alegavam serem "falsos deuses" e confirmaram sua alegada "fé". Por isso foram "queimadas vivas".

Entretanto, Irene, que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa, conseguiu "fugir para as montanhas, mas foi encontrada no dia do martírio das suas irmãs, levada a um prostíbulo para ser violada e, depois, presa". Lá, porém, segundo conta a lenda, "por uma graça, ninguém a tocou". Irene foi, então, ainda segundo a lenda, "submetida a interrogatório, manteve-se firme em sua profissão de fé". Condenada pelo governador Dulcério, foi entregue aos carrascos, "que lhe tiraram a roupa, expuseram-na à vergonha pública e depois também a queimaram viva".

O culto a santa Irene ainda é muito intenso no Oriente e no Ocidente, e se perpetuou até os nossos dias pelo seu lendário "exemplo de santa mártir", bem como pela tradição de seu nome, que em grego significa "paz", e é muito difundido em todo o planeta, principalmente entre os povos cristãos.



SÃO SEBASTIÃO

Mártir cristão, nascido segundo alguns em Milão, cidade de sua mãe, e segundo outros em Narbona, terra natal de seu pai, sendo sua festa celebrada a 20 de janeiro. Passou a maior parte de sua vida em Roma, no tempo do imperador Diocleciano. Soldado do exército romano, chegou a alcançar o comando de uma corte de pretorianos. Por ser cristão e divulgar a sua doutrina, foi denunciado e preso. Diocleciano tentou em vão dissuadi-lo, condenando-o à morte, sentença que os arqueiros se encarregaram de cumprir. Crivado de flechas, São Sebastião foi encontrado por Irene, uma cristã, que, ao retirá-lo da árvore onde seus algozes o haviam amarrado, verificou que o corpo do mártir ainda estava com vida. Conduzido à casa de Irene, São Sebastião restabeleceu-se em poucos dias.

Insensível às súplicas dos cristãos, apresentou-se ao imperador, que, desta vez, ordenou que fosse açoitado até morrer (c. 255). O seu cadáver, jogado na cloaca de Roma, foi outra vez descoberto por uma mulher, Lucina, a quem o santo apareceu em sonho, pedindo que o sepultasse nas catacumbas, ao lado dos apóstolos. Próximo a este lugar, junto à via Ápia, foi posteriormente construída uma basílica em sua honra. Esta, durante a Idade Média, tornou-se centro popular de devoção e peregrinações. Em Portugal há pelo menos, 92 igrejas que o têm por orago. No Brasil é padroeiro de 144 paróquias, inclusive na cidade do Rio de Janeiro, cujo nome canônico é São Sebastião do Rio de Janeiro. Justifica-se a adoção desse nome pelo fato de que a primeira grande vitória das armas portuguesas contra os franco-tamoios, na região da Guanabara - a batalha de Uruçumirim -, travou-se a 20 de Janeiro.




Foto do Corpo Incorrupto de Santa Ágapa



Santa Ágape

Eram três irmãs:Santa Ágape, Santa Irene, Santa Quilônia, denunciadas por levar Bíblias com elas, foram presas e levadas diante do governador da Macedônia, Dulcério. Submetidas a intenso interrogatório, confessaram sua fé e obediência a Deus .Sofreram o martírio por volta do ano 304, durante a perseguição de Diocleciano. Santa Irene havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa. Depois, fugiu para as montanhas juntamente com Ágape e Quilônia. Ágape e Quilônia, porém foram encontradas e condenadas a morrer queimadas vivas. Santa Irene seria a última a passar por tal desumano sofrimento. Submetida a novo interrogatório, manteve-se firme em sua profissão de fé. Tirando-lhe a roupa, expuseram-na à vergonha pública. Também queimaram-na viva.

Oração

Deus, nosso Pai, é o vosso espírito que dentro de nós dá testemunho de que somos vossos Filhos e que Jesus ressuscitado é o mesmo ontem, hoje e através dos séculos. Por isso rezamos: Espírito Santo, que reinais nos céus, sois nossa força! Espirito de verdade, presente em toda a parte, pleneficando o universo, tesouro de todos os bens e fonte de vida, vida habitar em nossos corações! Libertai-nos de toda a culpa e conduzi-nos, por vossa bondade, à salavção. Na força de vosso amor, uni todos os que crêem em Cristo! Santificai-os com fogo de vosso amor. Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós! Curai nossas feridas, por amor de vosso nome, e recebei-nos, enfim, no vosso Reino.

Amém.

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